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Cora Coralina – Versos na tarde – 08/07/2015

Meu Destino Cora Coralina¹ Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida. Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino. Não te procurei, não me procurastes – íamos sozinhos por estradas diferentes. Indiferentes, cruzamos Passavas com o fardo da vida… Corri ao teu encontro. Sorri. Falamos. Esse dia foi marcado com a pedra branca da cabeça de um peixe. E, desde então, caminhamos juntos pela vida… ¹ Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas * Cidade de Goiás, GO. – 20 de Agosto de 1889 d.C + Goiânia, GO. – 10 de Abril de 1985 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Hacker invade celular com chip implantado nas mãos

Seth Wahle é um entre um número cada vez maior de pessoas que têm um chip implantado no corpo. O ex-suboficial da Marinha americana e hoje engenheiro da empresa APA Wireless é um “biohacker” – alguém que gosta de brincar com os limites do corpo humano. Seth Wahle (à esq.) e Rod Soto querem alertar sobre vulnerabilidade de aparelhos Agora, Wahle usa o chip para oferecer uma intrigante janela para o futuro da segurança cibernética. Com a microestrutura instalada em sua mão, ele e seu parceiro de negócios, Rod Soto, conseguiram provar que ele pode hackear um celular apenas segurando-o nas mãos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A intenção da dupla não é criar um novo tipo de crime, mas sim demonstrar uma maneira oculta pela qual smartphones e outros aparelhos poderão um dia ser invadidos sem que seus donos percebam. Conversa de pizzaria Chip implantado na mão de Wahle instala software malicioso em questão de minutos O projeto começou quando Soto, pesquisador de segurança e organizador de um evento chamado Hackmiami, na Flórida, puxou conversa com Wahle em uma pizzaria. “Foi quando descobri que esse cara tinha um chip implantado na mão”, lembra. Os dois logo formaram uma parceria e começaram a pensar em maneiras de explorar possibilidades comerciais com o chip implantado em Wahle. Chegaram à conclusão de que tentariam invadir um celular com um software mal intencionado sem precisar de nada mais do que o toque das mãos. A partir daí, foram necessários apenas alguns meses para desenvolver a tecnologia. E tudo funcionou na primeira tentativa. “Foi uma surpresa até para nós”, admite Wahle. Questão de minutos Apesar de estar se popularizando, implante de chip na pele ainda é raro O chip de Wahle faz identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) e inclui uma antena NFC (sigla em inglês para Comunicação por Campo de Proximidade), capaz de conversar com qualquer aparelho com NFC, como um celular, por exemplo. Quando ele segura um telefone, o chip envia sinais ao aparelho e um nova janela surge no celular pedindo para que o usuário clique em um link. Ao fazer isso, um arquivo malicioso se instala e conecta o celular a um servidor remoto que pode ser acessado por outra pessoa. “Quando recebo o acesso, aquele telefone passa a ser meu, praticamente”, afirma Soto. Em uma questão de minutos, com o telefone nas mãos de Wahle e Soto em um computador, eles conseguiram “roubar” um arquivo armazenado no celular afetado. Os dois criadores reconhecem que o link malicioso poderia ser disfarçado de uma maneira melhor – com um pouco mais de dedicação, poderiam fazer com que a nova janela se parecesse com uma notificação comum de algum aplicativo. Ou ainda, eles podem desenvolver uma maneira de instalar o software diretamente no telefone, sem precisar que o usuário clique em um link. Riscos reais? A experiência da dupla pode ser apenas o início do hacking feito por implantes corporais. Os telefones não são os únicos aparelhos que usam NFC para se comunicar. Trata-se de uma parte fundamental dos sistemas de pagamento por cartão de crédito, de carteiras virtuais como o Apple Pay e o Google Wallet, e até de equipamentos médicos. Hackear tudo isso com um simples chip que só exige a proximidade de quem o carrega poderia abrir a porta para vários tipos de crime. Mas as chances de encontrar alguém com um chip RFID implantado na mão ainda são pequenas. O próprio implante em si não é algo que se faz rapidamente, e não é fácil encontrar biohackers em qualquer esquina, ainda. Aparelhos vulneráveis Para a experiência, Soto e Wahle não violaram nenhuma lei. Eles usaram o celular de Wahle, que estava ciente do que aconteceria. Mas se alguém aplicar o mesmo truque em uma vítima desavisada, as coisas se complicam, segundo Andrea Matwyshyn, professora de direito no Centro de Políticas da Tecnologia da Informação da Universidade de Princeton. Ela afirma que se uma pessoa que quer acessar um sistema não tiver o consentimento de seu dono, a lei está sendo quebrada. Soto e Wahle têm a intenção de mostrar como os aparelhos que as pessoas usam em seu dia a dia são vulneráveis. “Quero que as pessoas saibam que conseguimos fazer isso apenas com uma tecnologia. E quanto mais as tecnologias forem avançando, esse tipo de problema vai surgir mais e mais. Queríamos invadir algo para mostrar que tudo pode ser invadido”, resume Wahle. “Essa é uma maneira de as pessoas se conscientizarem e se prevenirem”, afirma Soto. Rose Eveleth/BBC

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Brasil assina acordo de construção de novo cabo submarino de internet com a Europa

O governo brasileiro assinou nesta quarta-feira (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações, que ligará América do Sul e Europa. Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação entre Fortaleza (CE) Lisboa (Portugal), e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016, para colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017. De acordo com o presidente da estatal Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos. Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. “Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje”, salientou.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados. Ele destacou que “a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação”. Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebras, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira. O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em 185 milhões de dólares (575 milhões de reais). A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (87 milhões de reais) no projeto. De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de 50 milhões de reais para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras. Info

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Ensaio sobre nossa cegueira

Há um surto de falta de visão em Brasília. O poder não percebe que vem se descolando progressivamente do cidadão médio. E os políticos acreditam que o povo aceitará isso para sempre. O jornal O Estado de S.Paulo trouxe neste domingo a informação de que aumentaram os casos de cegueira no país. Uma explicação é o fim dos mutirões para cirurgia de catarata. Certo dia, um burocrata qualquer decidiu que seria melhor remodelar o sistema, colocando em uma cesta de intervenções cirúrgicas de média complexidade os recursos que antes serviam para pagar as operações de catarata. Ah, uma coisa assim absurda deveria trazer duras consequências aos responsáveis. Alguém deveria ser punido. De preferência, quem teve a ideia e a implementou. Seria lógico. Mas se você apostar que nada irá acontecer certamente vai ganhar a aposta. Quem é que se preocupa com os portadores de catarata que não podem pagar uma cirurgia para retomar a visão? O que é o simples cego pobre quando comparado com o burocrata cheio de razão e poder “normatizante”? É um caso pontual, mas emblemático. Ontem, o Correio Braziliense exibiu reportagens sobre como o dinheiro dos ministérios é generosamente destinado a organizações supostamente “não governamentais”, comandadas por aliados políticos dos ministros. É difícil arrumar dinheiro público para tornar mais ágeis as operações de catarata nos pobres, mas é fácil mobilizar dinheiro do povo para lubrificar os projetos dos donos do poder. Assim como tampouco escasseiam os recursos para que deputados e senadores viajem com suas famílias ao exterior à custa do Tesouro. No que essas viagens ajudam o parlamentar a bem cumprir o mandato? O que tais passeios têm a ver com a tarefa de representar o eleitor no Congresso Nacional? Nada. Uma coisa é usar o dinheiro da cota de passagens aéreas para fazer andar o trabalho político. Outra é torrar o dinheiro dos impostos em atividades de lazer para suas excelências.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E o senador, riquíssimo, que converteu suas passagens e gastou meio milhão de reais com jatinhos? E o outro senador, morto há pouco, cuja viúva obteve do Senado, em dinheiro bem vivo, o saldo das passagens não utilizadas pelo falecido? Para essas coisas não falta verba. Mas se o sujeito é pobre, precisa operar a catarata e agora não tem mais o mutirão, que aguarde sentado. De preferência trancado em casa. Ouvindo rádio e tevê. Pois o governo decidiu combater o “populismo”. Já nos estados, virou hábito o candidato derrotado a governador assumir o cargo quando o vencedor é cassado pela Justiça Eleitoral. Nada contra as cassações. Que os maus políticos sejam removidos. O problema começa quando os tribunais eleitorais passam a ocupar o lugar do eleitor. O que isso tem a ver com democracia? Nada. Não estou aqui a criticar os tribunais. Eles apenas cumprem a função constitucional de interpretar e fazer valer a legislação. Se a lei diz que o segundo colocado deve assumir o cargo nessas situações, que a lei seja cumprida. O problema está no Congresso Nacional, que assiste passivamente ao absurdo e nada faz. Por que senadores e deputados não votam em regime de urgência uma norma que determine novas eleições quando o titular perde o cargo? Qual é a dificuldade de fazer isso num país de voto eletrônico universal, e cujas campanhas eleitorais acontecem praticamente só na mídia? Mas isso significaria ampliar a soberania popular, aumentar o controle do povo sobre os políticos. E a coisa mais difícil de encontrar hoje em dia em Brasília é alguém sinceramente preocupado com o que o povo acha das coisas. Infelizmente, os nossos políticos parecem tomados por um espírito de gafanhoto. Comportam-se como enxames de gafanhotos. Por onde passam, não sobra nada. O normal seria eu escrever aqui “com as honrosas exceções de praxe”. Mas vai que amanhã a tal exceção aparece no noticiário mostrando que não é tão exceção assim? Este texto começou tratando de pobres que ficam cegos porque não conseguem se operar de catarata na rede pública. Pensando bem, a doença não é só deles. Há um surto de cegueira em Brasília. O poder não percebe que vem se descolando progressivamente do cidadão médio. Em parte porque não há uma força real a se contrapor – como fazia o PT no passado. Em parte porque os políticos acreditam piamente que o povo aceitará isso para sempre. O título da coluna eu tomei emprestado, é claro. Que o Saramago me desculpe, mas não achei um melhor. blog do Alon

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Cunha diz que OAB é cartel e não tem credibilidade

“A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo”, declarou Eduardo Cunha Ao comentar pesquisa encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que aponta 74% dos entrevistados contrários ao financiamento empresarial de partidos e políticos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a entidade. Cunha, que é favorável ao financiamento privado, disse que a OAB é um cartel e que não tem credibilidade. “A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo. As minhas críticas à OAB são constantes”, afirmou Cunha. “A credibilidade deles, que não têm eleição direta, que não prestam contas como autarquia que eles são, esse roubo do exame da Ordem, com aqueles que não conseguem ter o direito a exercer a profissão pela qual eles prestaram vestibular, exerceram a faculdade e se formaram, a OAB tem uma série de questionamentos”, afirmou.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A OAB é um cartel, é um cartel de uma eleição indireta, de uma série de poder feito com movimento de milhões sem fiscalização. Então, a OAB tem que ser questionada em muitos pontos dela, a OAB precisa ser mais transparente”, disparou Cunha. O presidente da Câmara também direcionou seus ataques ao presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho. Cunha criticou Coêlho por ele ter se manifestado contra a redução da maioridade penal e por ser próximo ao deputado petista Alessandro Molon (PT-RJ), que deve questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana a sessão em que a redução foi aprovada. “Se você pegar os folhetos de campanha pela eleição do Molon no Rio de Janeiro, ele (Coêlho) faz parte dos folhetos de campanha do Molon. Ele é um agente do Molon, é um apoiador do Molon”, afirmou. Sobre a pesquisa, Cunha disse que avaliará o “grau de legitimidade” do levantamento. Daniel Carvalho, do Estadão

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Fotografia – Caminhando pelas cidades

Vocês já observaram que muitas coisas que passam despercebidas, tem enorme semelhança com rostos?Vejam abaixo detalhes de objetos e de arquitetura, em diversas cidades do mundo, que lembram faces de pessoas e de animais. As cenas são capturadas por fotógrafos amadores e profissionais, que infelizmente não disponho dos nomes para dar os devidos créditos. Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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