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Manuel Bandeira – Versos na tarde – 28/06/2015

Desencanto Manuel Bandeira ¹ Eu faço versos como quem chora de desalento… de desencanto… Fecha o meu livro, se por agora não tens motivo nenhum de pranto. Meu verso é sangue. Volúpia ardente… tristeza esparsa… remorso vão… dói-me nas veias. Amargo e quente, cai, gota a gota, do coração. E nestes versos de angústia rouca, assim dos lábios a vida corre, deixando um acre sabor na boca. – Eu faço versos como quem morre. ¹ Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho * Recife, PE. – 19 de Abril de 1886 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 13 de Outubro de 1968 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Votações do Congresso viram balé de elefantes

Nossa mídia é “uma gracinha” como diria a Hebe. Quando esse nefasto escatológico chamado Eduardo Cunha assumiu a presidência da câmara, todos da mídia não pouparam elogios a ele. Ele montou uma trupe para derrotar o governo e todos aplaudiram. Agora a cobra crida pela mídia faz algo que desagrada os rentistas e a mídia deita falação em cima deles. Tem até gente que conhece a frase do Kennedy mas, age exatamente ao contrário do que ele pregava. Esperando sempre o que o País pode fazer por eles, nunca agindo de forma a fazer algo pelo País. O Editor   Os supostos aliados do governo no Congresso adotaram como lema uma frase de John Kennedy virada do avesso. O ex-presidente americano disse aos seus compatriotas: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.” Os parlamentares governistas gritam para Dilma: “Não pergunte o que podemos fazer por você. Pague as emendas orçamentárias, assine as nomeações e vê se não chateia.” A Casa Civil de Aloizio Mercadante retém nomeações que a articulação conduzida por Michel Temer prometeu. E a Fazenda de Joaquim Levy sentou em cima de algo como R$ 5 bilhões em emendas cuja liberação os governistas exigem. Com a lealdade a Dilma já bem cansada, os congressistas transformam as votações num bale de elefantes. No penúltimo movimento da coreografia, a Câmara estendeu o reajuste do salário mínimo a todos os aposentados. Entre todos os espantos que a decisão suscita, o mais surpreendente foi a súbita conversão de Eduardo Cunha em heroi da resistência. Líder da manada, o presidente da Câmara disse que os elefantes rebeldes passaram dos limites. “Essa aprovação realmente causa um prejuízo ao país, foi feita de forma equivocada. É bom que se chame à consciência de que tudo tem um limite.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Cunha soou assim, compreensivo, porque está muito bem atendido noutra votação, relatada por seu pupilo Leonardo Picciani, líder do PMDB. A mesma Fazenda que faz jogo duro nas emendas, amoleceu na negociação que resultou na exclusão de certos setores econômicos do projeto que reonera a folha salarial que o governo havia desonerado. O texto-base dessa proposta foi aprovado na noite de quarta. As emendas estão sendo analisadas nesta quinta. Com FHC e Lula a rotina do governo era mais tranquila. O Planalto remunerava a fidelidade e contava os votos. Sob Dilma, a Presidência perdeu sua capacidade de persuasão. Nos tempos de popularidade confortável, a presidenta sapiens tratava os aliados a pontapés. Hoje, com a taxa de aprovação na irrisória marca dos 10%, Dilma colhe a tempestade perfeita semeada pelos ventos que ela soprou. Na oposição, PSDB e seus satélites comportam-se como o PT dos velhos tempos. Mandam às favas a racionalidade. É prejudicial ao governo? Sou a favor. Quanto aos governistas, podem ser contra ou a favor de qualquer coisa. Desde que recebam o combinado. O aceno aos aposentados vai custar R$ 9 bilhões? Pois que Dilma vete, arrostando o preço da impopularidade. – Aqui, a íntegra da lista de votação da emenda que estendeu a todos os aposentados as mesmas regras de reajuste do salário mínimo. Blog Josias de Souza

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David Gilmore – Pro dia nascer melhor – 28/06/2015

David Gilmore – Ária Romance de Nadir, da Ópera “Les Pêcheurs de Perles”¹, de Bizet Ouça abaixo a versão original para ópera com o tenor Roberto Alagna Les Pêcheurs de Perles – Os Pescadores de Pérolas – é uma ópera de Georges Bizet com libretto de Eugène Cormon e Michael Carré. A ação passa-se no Ceilão, atual Sri Lanka. Os pescadores de pérolas elegem Zurga como seu chefe. Nadir, um antigo amigo de Zurga surge e os dois recordam que ambos se apaixonaram por uma mulher mas, renunciaram amá-la e juraram amizade eterna. Surge uma sacerdotisa virgem coberta com um véu que vem proteger os pescadores. Nourabad, sumo sacerdote, recebe-a e diz-lhe que nunca pode tirar o véu. Nadir reconhece nela a sua amada Leila, com quem traiu Zurga no passado. Amam-se novamente e são encontrados por Nourabad. Os pescadores querem matar Nadir e Leila mas Zurga recorda que é ele quem decide e resolve condená-los à morte. Leila pede-lhe para poupar Nadir dado que ele a encontrou por acaso. Zurga diz que a traição de Nadir não permite poupar-lhe a vida mas é atormentado pelo amor que também sente por Leila. Quando Nadir e Leila estão perto da execução, surge Zurga que mostra uma luz no céu que é um sinal divino. Os pescadores fogem e Zurga confessa que foi ele que acendeu o fogo para poupar a vida dos amantes e ajudá-los a fugir, cumprindo o seu dever. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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