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Sônia Barros – Versos na tarde – 13/06/2015

Herança paterna Sônia Barros ¹ Não nasci sem pai: ele esperou até que eu nascesse. Depois, ao constatar o sexo frágil de sua quarta frágil-filha-mulher, ele, o homem forte, se foi. Como herança, deixou-me esta aptidão para vôos interrompidos: eterno fugir de onde nunca estivemos. ¹ Sônia Barros * Monte Mor – SP – 1968 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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CENSURA! Cunha vai fechar ao público votação da maioridade penal

Dom Eduardo “Corleone” Cunha ataca outra vez. Quando irão colocar freios e bridões nesse elemento? Estranho como tem pessoas que apoiam um corrupto denunciado na mesma lava-jato que os petistas , que tenta intimidar o STF e pensa que manda no Brasil apenas porque parte da mídia o apoia. Tem pessoas que realmente não aprendem. O cara recebeu dinheiro na lava jato, a contadora do Yousseff afirma que tem uma nota fria de não sei quantos milhões de reais envolvendo o deputado. Agora vamos fazer um contraponto, supomos, se o Eduardo Cunha fosse do PT, onde ele estaria hoje? sabe onde? nas masmorras do Moro.Preferem trocar um corrupto pelo outro e depois vem reclamar. O Editor Presidente da câmara diz que sessão não será aberta para que ‘expressão dos representantes do povo seja exercida em plenitude’ (foto: wilson dias/abr) O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a defender nesta sexta-feira, 12, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/93) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Em entrevista à Rádio Estadão, ele negou, porém, que esteja negociando a aprovação de um texto alternativo e ainda afirmou que a sessão para análise da matéria na Comissão Especial será realizada a portas fechadas. Questionado sobre a limitação da proposta a crimes hediondos, Cunha respondeu ter “uma opinião pessoal um pouco diferente”. “Eu discuto a isonomia. Aquele que pode votar aos 16 anos também tem de ter obrigação. Defendo isonomia”, afirmou o presidente da Câmara, ao comparar a maioridade penal ao fato de um jovem de 16 anos poder votar. “Eu sou coordenador do processo. Eu nem sequer voto. O que eu faço como coordenador é tentar fazer com que se chegue a uma proposta mínima, que tenha consenso, que permita ser aprovada (a PEC)”, afirmou Cunha.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A proposta voltará a ser analisada na Comissão Especial na quarta-feira, 17. Nesta semana, a sessão foi suspensa após tumulto durante a votação do relatório final. Diante da movimentação de setores contrários à redução da maioridade penal, Cunha disse que impedirá a presença de público na votação. “Todas as matérias que vêm pessoas que invadem, ou não exercem o direito democrático, da forma como manda o decoro, a gente toma essa atitude (de fechar as sessões)”, disse Cunha. “Tudo aquilo que foi para agredir o patrimônio público ou deputados foi objeto de atitude semelhante. É o que vou fazer na comissão da maioridade para permitir que a expressão daqueles que são representantes do povo seja exercida em plenitude.” Agência Estado

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Azul compra TAP e põe ponte brasileira na Europa.Quem sabe com um Embraer wide-body?

Não conheço o empresário americano – nascido no Brasil – David Neeleman, dono da Azul Linhas Aéreas, mas tenho simpatia por ele por três coisas. A primeira foi montar uma companhia Aérea ousando inovar com o uso de aviões brasileiros, da Embraer. Aliás, sua empresa nos EUA, a Jet Blue, comprou os aviões brasileiros muito antes da criação da Azul (fundada em 2008, quando as primeiras encomendas da Jet Blue foram 2003). Segundo, sobre o que ele disse sobre o modelo brasileiro de economia, numa entrevista que deu a Kennedy Alencar (vídeo abaixo)  que conheceu antes de ser empresário aqui: “a economia brasileira foi feita para as classes A e B”. Terceiro, porque o ex-governador Sérgio Cabral o chamou de “gringo, lobista e safado”. Bem, acho que o Sérgio Cabral não se enquadra na categoria “gringo”, não é. Neeleman não esconde a sua religião e passado de pregador. Mas o empresário é “malandro brasileiro”, no melhor sentido, e trata e fala bem, ao menos nas palavras, do Brasil e os brasileiros. Coisa que muito empresário nacional não faz. De quebra, como você verá que é possível ser mórmom sem ser um fundamentalista chato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Neeleman acaba de fazer a Azul compra a TAP, em sociedade com um grande grupo de transporte terrestre daquele país. Negócio que tem todas as sinergias para dar certo, pelas ligações intra-Europa e pela malha regional que a Azul tem e pretende expandir aqui. Quem sabe pode ser o embrião do projeto de um avião wide-body – nome dos aviões de porte gigante, com mais de 200 lugares ou enorme capacidade de carga – mercado que hoje está quase todo nas mãos da Boeing e da Airbus. O mercado brasileiro de aviação, que continua crescendo a taxas maiores que as mundiais, está destinado a ser um dos maiores da Terra. E o Brasil tem de ter, na parte internacional, um peso parecido com o que as estrangeiras têm voando para cá, como sempre foi a regra da aviação internacional de reciprocidade. E o Brasil destruiu suas duas possibilidades de voar alto na aviação internacional, quando arruinou a Panair e a Varig. Aí está uma boa demonstração de como xenofobia e nacionalismo não se confundem. Vir para o Brasil criar uma empresa, gerar empregos, estimular a cadeia produtiva local e lucrar legitimamente, numa economia global, é algo positivo para todos. E levar o nosso país a aproveitar uma oportunidade de fazer esta “ponte aérea” com a União Europeia  – se é bom negócio para Portugal, que a privatizou, é outro assunto –  com uma base real de sinergia e as facilidades da língua para a integração, melhor ainda. Muito diferente de furar, chupar petróleo e levar embora. Por Fernando Brito/Tijolaço [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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