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Amadeu Baptista – Versos na tarde – 26/05/2015

Com um só fósforo ilumino o infinito Amadeu Baptista¹ Com um só fósforo ilumino o infinito. E muitas vezes o infinito é algo muito próximo, um livro, uma chávena de chá, o teu rosto escondido na penumbra, o retrato de alguém desconhecido que de uma praça, acena, um fio de tabaco, um monograma num lenço muito branco. O infinito o mais das vezes é não mais do que o que toca o coração, uma leve poeira pelo ar, um ponto fixo que a mão ousa tocar, esta chama que de repente amplia a escuridão e me torna visível a quem passa e no clarão acende o seu cigarro. ¹ Amadeu Baptista * Porto, Portugal – 1953 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Os 7 melhores apps para baixar música no Android

O Mercado de música vem mudando rapidamente nos últimos anos, com o advento dos serviços de assinatura que oferecem uma vasta coleção de canções por um preço pago mensalmente. Porém, baixar música para o celular ainda é uma atividade comum no Brasil. Não é à toa que os aplicativos de download musical fazem tanto sucesso entre os usuários do Android no Baixaki. A prova disso é o Palco MP3, que já foi baixado 4,3 milhões de vezes em nossa página sobre o programa. Por isso, compilamos uma lista com alguns dos melhores programas do gênero para você buscar novas músicas em seu aparelho e fazer o download de todas elas. Alguns aplicativos ainda permitem rodar as músicas online, economizando espaço – mas gastando sua banda de internet, caso você esteja em uma conexão móvel. Confira: 1. Palco MP3 O aplicativo Palco MP3 é um dos preferidos dos brasileiros, devido a sua facilidade e simplicidade na hora de baixar músicas. Além de um acervo completo, ele é estável e conta com categorias nacionais, como Funk, Axé, Forró e Sertanejo, além de tradicionais, como Rock, Pop e Hip Hop.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O programa ainda conta com recurso de streaming e também como um player local. Escute álbuns inteiros, crie playlists de forma irrestrita e acompanhe a letra das canções. Você também pode encontrar bandas novas e artistas independentes para aumentar seu repertório. 2. WDownloader Wdownloader é um app feito na medida para quem precisa baixar músicas no Android. Com ele, você não tem muito trabalho para encontrar e baixar qualquer mp3 que você precise para personalizar seu aparelho ou apenas para ouvir. Aqui só é necessário dar dois toques na tela para fazer o download: digite o nome da música ou artista no campo de buscas e confirme. Em seguida, encontre a versão da música que você preferir e confirme o download. Se quiser, selecione a música e aperte o Play para conferir uma prévia da canção. 3. Holo Music Procurando por uma música que você não encontra em lugar algum? Está atrás de um toque para o celular e não quer ter que conectar o gadget no computador para fazer a transferência? O Holo Music é um aplicativo que soluciona esses e muitos outros problemas relacionados a arquivos de áudio no Android. O programa é um gerenciador de downloads que permite a você baixar músicas em MP3 ou escutar online os maiores sucessos de artistas de todas as partes do mundo. 4. Ouvela Ouvela é um reprodutor de músicas para o seu Android. Além disso, o programa permite a você baixar músicas de sites que as disponibilizam gratuitamente na internet. Como todo bom player de música, você poderá criar playlists personalizadas, além de conferir todas as suas canções separadas por gênero, artista, álbum e muito mais. Além disso, você poderá acompanhar a letra da música enquanto ouve suas canções favoritas. 5. Winky Winky é um app que permite a você baixar inúmeras músicas no seu smartphone gratuitamente e de forma rápida. Você faz a pesquisa e, em instantes, uma série de resultados estará disponível para download. Antes de baixar, você pode ainda ouvir a música e conferir se aquela é realmente a versão que estava procurando. Vale a pena destacar que todas as músicas baixadas pela ferramenta em nossos testes vieram com a arte do álbum e todos os detalhes da faixa, o que deixa seu player mais organizado e bonito. 6. Akazoo Akazoo é um aplicativo que serve para você encontrar as suas músicas favoritas na internet e ouvi-las no seu aparelho com Android. Além disso, ele também permite armazenar os sons no seu smartphone ou no seu tablet para escutá-los quando não estiver conectado à internet. Assim, você pode localizar aquela canção que sempre quis ou até mesmo buscar novos artistas e salvar os sons para ouvir no momento mais oportuno. Para usar o aplicativo, é necessário criar um login no serviço, algo que pode ser feito por meio deste link, utilizando o botão “Criar conta”. Como uma alternativa, é possível usar o seu Facebook para a tarefa. 7. SoundRapid SoundRapid é um aplicativo que tem como função servir como uma fonte para você localizar canções na internet. Com ele, é possível ouvir o som encontrado na busca ou baixá-lo para o seu aparelho para escutar quando estiver com mais tempo disponível. Como costuma acontecer com esse tipo de aplicação, é bom ter em mente que é necessário ter uma conexão constante com a internet para localizar músicas e também para efetuar o download. Por isso, se você possui um plano de dados limitado é sempre interessante tentar utilizar tais funções a partir de uma conexão WiFi.    

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PEC 451 de Eduardo Cunha ameaça SUS, viola direito à saúde e atropela Constituição

PEC 451 viola o direito à saúde e promove a segmentação do SUS O Sistema Único de Saúde vem sofrendo golpes sucessivos que desviam o sentido com que foi criado de prover acesso universal a serviços de saúde de qualidade. O golpe mais recente foi a reiteração e a constitucionalização do seu subfinanciamento com a EC 86, de 2015, que dispõe sobre o orçamento impositivo e estabelece como percentual de recursos da União vinculados à saúde, 15% das receitas correntes líquidas (em cinco anos), ao invés do equivalente a 1o% de suas receitas correntes brutas como proposto pelo projeto de lei de iniciativa popular. A EC-86/15 asfixia o SUS não só pela diminuição dos recursos federais, mas também pela criação da emenda impositiva que tira da saúde o que era para ser transferido automaticamente para os orçamentos municipais e estaduais e dá aos parlamentares o poder de devolvê-los de acordo com interesses políticos particulares. O orçamento deveria garantir o atendimento às necessidades de saúde expressas em planos de saúde e aprovados nos conselhos, e não ser objeto de negociações eleitorais ou partidárias.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além da EC 86/15, foi aprovada a Lei 13019, de 2014, que abriu a assistência à saúde ao capital estrangeiro, numa afronta à vedação constitucional inserta no art. 199, § 3º, que proíbe tal participação por ser antagônica à definição da saúde como direito público. Este artigo 142 da lei está sendo arguido de inconstitucionalidade pelas entidades de defesa do SUS universal e igualitário. O que fica cada vez mais claro é que está em curso uma subversão do projeto constitucional para a saúde. Agora, está em discussão no Congresso a PEC 451, de 2014, de autoria do deputado Eduardo Cunha, que altera o art. 7º da Constituição, inserindo novo inciso, o XXXV, o qual obriga todos os empregadores brasileiros a garantirem aos seus empregados serviços de assistência à saúde, excetuados os trabalhadores domésticos, afrontando todo o capítulo da seguridade social e a seção da saúde e seus dispositivos. Como as Propostas de Emenda Constitucional têm que ser assinadas por 1/3 da Câmara dos Deputados, está ficando evidente que entre os parlamentares há muita gente interessada no desmonte do SUS. Tal proposta de alteração da Constituição, do mesmo modo que a Lei 13019/14, gera uma antinomia jurídica, por romper com o princípio consagrado no art. 196 que estatui ser a saúde um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que reduzam o risco de doença e de outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. A PEC 451 viola o direito à saúde, conquistado na Constituição, ao dizer ser direito fundamental do trabalhador a assistência médica e ao afirmar ser dever do empregador. Secciona o SUS que tem como diretriz constitucional a integralidade da atenção à saúde, ao fracionar a assistência à saúde, os seus usuários e o devedor da garantia do direito à saúde que deixa parcialmente de ser o Estado. Por esse rumo, o Brasil está desmontando o SUS e fortalecendo o setor privado dos planos de saúde, de modo pior ainda do que nos tempos do INAMPS quando o trabalhador dispunha de seguro de saúde próprio que era gerido pelo Estado. Agora o mercado opera ainda mais livremente, consolidando o tratamento da saúde como uma mercadoria. A quem interessa fragmentar os usuários do SUS, subfinanciar o sistema, abrir a assistência médica ao capital estrangeiro, tudo numa só tacada, sem diálogo com seus usuários, os movimentos populares de saúde, os estudiosos e os pesquisadores da Saúde Coletiva, os conselhos de saúde, os trabalhadores do SUS? Certamente não é quem usa o SUS, tampouco quem quer o seu sucesso. A PEC 451 aponta para a ressuscitação de uma situação pior do que a do antigo INAMPS ao garantir que as seguradoras e operadoras privadas de planos de saúde tenham um mercado cativo garantido pela própria Constituição. A definição da saúde como direito de todos e dever do Estado é substituída pela determinação de que, para os trabalhadores do regime previdenciário público, o direito à saúde será garantido por plano privado de saúde, remunerado pelo empregador. Esta página foi virada na década de 80. É inaceitável a mutilação do direito à saúde e a redução do SUS a um sistema complementar aos planos privados de saúde; um sistema pobre para pobre que aprofunda as nossas já persistentes e intoleráveis desigualdades sociais. Se tal medida prevalecer, haverá um SUS definitivamente de baixa qualidade para os que não podem pagar pela saúde – os pobres, desempregados, aposentados, viúvas, órfãos – convivendo com o resto da população empregada com acesso a planos privados caros, de categorias diferenciadas conforme for o porte do seu empregador, cuja garantia de qualidade é uma incógnita frente à frágil regulação do setor. Garantia de desigualdade de atendimento permitido pela própria Constituição, ferindo o princípio da isonomia e o da igualdade no SUS. O triângulo que está sendo construído do baixo financiamento, capital estrangeiro na assistência de planos de saúde e obrigatoriedade de todos os empregadores garantirem um plano de saúde para seus trabalhadores, visa a atacar o coração do SUS: sua sobrevivência econômica; a integralidade da assistência; o acesso universal e o crescimento do espaço para o capital privado, incluindo o estrangeiro, atuar no setor, fazendo dos serviços de saúde apenas um negócio lucrativo. As entidades signatárias se manifestam contra todas as iniciativas que comprometem os preceitos Constitucionais que garantem o direito à saúde e o dever do Estado, e a consolidação do SUS: universal, igualitário e de qualidade. Conclamam o povo brasileiro e todos os que hoje se mobilizam em torno da 15ª Conferencia Nacional de Saúde a debater e lutar pela manutenção do direito à saúde e do SUS, tal como definido pela Carta Magna e que foi resultado de grandes lutas, cujo ápice se deu na 8ª Conferência Nacional de Saúde. Repudiamos veementemente todas as iniciativas que no Congresso Nacional

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