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Luíza Mendes – Versos na tarde – 22/05/2015

Poema I Luíza Mendes¹ Esculpir conchas tão delicadas e diversas é um segredo do mar e dos moluscos. Fazer versos como quem esculpe conchas um desafio interminável ininterrupto. ¹ Maria Luíza Mendes Furia * Caçapava, SP. – 1961 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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O Estado e o patrimonialismo brasileiro

Na história brasileira, desde a independência, diferentes modelagens constitucionais foram votadas democraticamente e outras paridas pelos regimes ditatoriais. As diferentes Constituições, elaboradas por constituintes ou as impostas pelo autoritarismo, tem um consenso: o Estado burocrático e patrimonialista é intocável. O notável escritor latino-americano Octávio Paz definiu que “patrimonialismo é a vida privada incrustada na vida pública.” No Brasil, patrimonialismo é secular. Muito bem caracterizado pelo jurista e historiador Raymundo Faoro em “Os Donos do Poder”. Demonstra que a herança ibérica ao lançar as bases para a formação do Estado tutor nele “o governo tudo sabe, administra e provê, distribuindo riqueza e qualificando os opulentos”. Na mesma perspectiva, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, comprova que o patrimonialismo brasileiro tem profunda resistência à meritocracia e impessoalidade na administração da gestão pública. Certamente havia lido “Economia e Sociedade” de Max Weber, adaptando o seu pensamento à realidade brasileira. Nele, Weber afirma que o patrimonialismo é quando o governo adona-se dos recursos do Estado, distribuindo para grupos poderosos na economia. O interesse público e o privado torna-se aliado intocável na dominação e usufruto da máquina do Estado. O populismo, com diferentes roupagens ideológicas, é a sua principal fornalha alimentadora. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os predadores da riqueza estatal tem caminho livre para transformar a administração pública em extensão dos seus próprios negócios. O aparelhamento da estrutura pública consolida o tráfico de influência, gerando a corrupção incontrolada. A “Operação Lava Jato”, traduz com indiscutível clareza o enorme poder do patrimonialismo brasileiro. Dependesse da apuração dos ilícitos, a ação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tudo continuaria como d’antes no quartel de Abrantes. Coube ao Ministério Público Federal  e à Polícia Federal, órgãos de Estado, com autonomia assegurada pela Constituição, deflagrarem a operação que denunciou a dilapidação da Petrobrás, pela incompetência dos seus dirigentes, gerando a corrupção que hoje envergonha os brasileiros. Aliado ao fato de um juiz sério, ético e competente como Sérgio Moro, ser o julgador. A privatização dos bens públicos gerando o enriquecimento rápido de agentes estatais e de grandes grupos empresariais é comportamento aceito pelos governos brasileiros, independente de suas filiações ideológicas. A política patrimonialista é um sólido alicerce do nosso Leviatã tupiniquim. A anti-modernidade nas áreas políticas, econômicas e sociais permeia a formação do poder nacional. E a grande vítima é o brasileiro anônimo que, com o seu trabalho empreendedor, é o principal gerador das riquezas expropriadas pelo clientelismo patrimonialista. Um exemplo: na última década, o Tesouro Nacional transferiu recursos de R$ 435 bilhões para o BNDES, pagando taxas de mercado. São emprestados a juros negativos, a TJLP, para empresas “apelidadas” de campeões nacionais do desenvolvimento. Hoje o grupo JBS (Friboi) tem 25% de participação do banco e outros como Eike Batista deram com “os burros n’água”. A fila é gigantesca. Hoje a TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo é de 6% ao ano. A rigor, o populismo econômico é parte indissociável dos governos amantes do populismo político. Nos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff atingiu-se o nível máximo. Consolidando um padrão diferenciado, extremamente nocivo para os brasileiros. Emergiu um patrimonialismo inovador aliançando sindicalismo e uma parcela da elite larápia, dona de apetite pantagruélico em cima dos recursos públicos. Traindo a própria história do PT, que pregava um “projeto de Brasil” na sua origem e no governo o renegou, buscando consolidar um “projeto de poder” a qualquer custo. O contubérnio de interesses públicos e privados é obstáculo ao verdadeiro desenvolvimento econômico. A crise econômica e social que vem atingindo os brasileiros, após a euforia do “nunca antes na história desse país”, é o resultado gerado pelo populismo clientelista-patrimonialista dos últimos anos. Por:Hélio Duque

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Veja tudo que o Google sabe sobre você

Você sabe (ou deveria saber) que o Google monitora praticamente todos os seus passos na internet. O que nem todo mundo sabe é que é possível saber o que a empresa guarda sobre você e o quanto ela sabe ou deduziu sobre o seu perfil online, com base no seu comportamento. Abaixo estão alguns links que permitirão ter um entendimento maior sobre o que o Google pensa sobre você: O que o Google pensa sobre você O Google usa as informações que tem sobre o usuário para oferecer anúncios direcionados para o seu perfil. Para isso, ele o encaixa em diferentes categorias de gostos. Você pode descobrir em quais categorias você se encaixa no link abaixo. http://www.google.com/settings/ads/ Basta rolar a página até encontrar a opção de Interesses. Clicando em Editar, você consegue descobrir quais são as categorias em que você se encaixa. Mas fica o aviso: muitas delas estarão erradas. Seu histórico de localização Uma das coisas mais assustadoras que o Google faz é manter um registro detalhado de sua localização. Isso acontece quando você tem um smartphone e permite que a empresa tenha acesso a este tipo de informação para melhorar serviços como o Google Now. Ou seja: isso é opcional.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas isso não torna a ferramenta menos assustadora. Você pode ver as informações que a empresa tem sobre sua localização no link abaixo. https://maps.google.com/locationhistory Na lateral, você tem a opção de Excluir todo o histórico, se você preferir que o Google não guarde estas informações sobre você. Tudo o que você já pesquisou Para desespero de muitos, o Google também registra tudo o que você pesquisa com dados detalhados sobre quais sites você mais acessou a partir das buscas realizadas no site abaixo: https://www.google.com/history/ Também é interessante observar que se você tem o hábito de realizar pesquisas por voz, seja pelo desktop, seja pelo celular, você também tem seu histórico de buscas guardado, com direito a uma gravação da sua voz fazendo a pesquisa. Você pode conferir aqui: https://history.google.com/history/audio?hl=pt-BR Seu histórico no YouTube Para recomendar novos vídeos, o YouTube guarda informações sobre o que você procura e o que você de fato assiste no serviço. Para conferir seu histórico de busca, você pode acessar o link abaixo: https://www.youtube.com/feed/history/search_history Se você quiser ver tudo o que você já assistiu no serviço, o link está logo a seguir: https://www.youtube.com/feed/history Fonte:Olhar Digital

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Após acidente, tartaruga ganha mandíbula feita em impressora 3D

Uma mandíbula criada em uma impressora 3D foi implantada em uma tartaruga marinha que ficou ferida após uma colisão com a hélice de um barco. A prótese, feita em liga de titânio, substituiu parte da mandíbula da tartaruga, que foi destruída no acidente. Caso a tartaruga não tenha nenhum problema de rejeição com o “transplante”, ela poderá voltar para o mar em pouco tempo. Veterinários acreditam que, com a prótese, a tartaruga agora poderá voltar a se alimentar e, assim, ser devolvida ao mar. Comida na boca Pesando 45 quilos, a tartaruga foi levada para um centro de reabilitação de animais na Universidade Pamukkale, na Turquia. No começo, os veterinários do centro trataram o animal dando comida em sua boca, mas logo perceberam que seria necessária uma outra solução para que a tartaruga se alimentasse por conta própria novamente e, assim, voltasse para o mar. Parte da mandíbula da tartaruga foi destruída quando ela se chocou com a hélice de um barco Eles então entraram em contato com a empresa turca Btech Innovation, que faz próteses médicas. Os técnicos da companhia analisaram as tomografias da cabeça tartaruga e criaram uma prótese que se encaixasse perfeitamente no lugar afetado, permitindo a recuperação do animal. Agora, a Akut-3, nome dado à tartaruga pelos veterinários, ficará no centro de reabilitação até que os veterinários tenham a certeza de que ela se adaptou bem à sua nova mandíbula de metal. Esse não é, no entanto, o primeiro réptil a se beneficiar em uma prótese feita em uma impressora 3D. No Colorado, a tartaruga Cleópatra teve seu casco afetado substituído por um novo, uma prótese feita em uma impressora 3D Em março, uma tartaruga chamada Cleópatra ganhou um casco de plástico feito por um estudante da Universidade Técnica do Colorado, nos Estados Unidos, depois que seu casco original ficou muito deteriorado por conta de uma dieta pobre.

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Aviões – Memória

Hawker  Hurricane – 2ª Guerra Mundial Clique na imagem para ampliar O Hawker Hurricane foi um dos mais famosos aviões de caça britânicos da Segunda Guerra Mundial. Projetado em 1934, por Sidney Camm, foi o primeiro caça monoplano da Royal Air Force (RAF) e também o primeiro que podia atingir velocidade superior a 480 km/h (ou 300 ml/h). Os primeiros Hurricane foram entregues à RAF em dezembro de 1937 e, em setembro de 1939, já equipavam 18 esquadrões, alguns dos quais foram enviados à França. Mais da metade dos aviões alemães abatidos durante o primeiro ano da guerra, foi vítima dos Hurricane.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O maior peso da Batalha da Inglaterra coube aos 32 esquadrões de Hurricane disponíveis, que tinham a incumbência de atacar os bombardeiros alemães, deixando aos Spitfire, mais ágeis e mais velozes, a tarefa de enfrentar os aviões de caça nazistas. Em 1941, alguns exemplares da versão Mk.I foram modificados para o lançamento através de catapulta. Estes modelos ficaram conhecidos pelo nome de Hurricat. Em 1942, foi lançada a versão Sea Hurricat, para catapulta e porta-aviões. Durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, 2.952 exemplares foram fornecidos à União Soviética, e deram boas provas também naquela frente. No total, foram produzidos 14.533 Hurricane, nas versões Mk.I (1937), Mk.lI (1943), que se distinguiram em todas as frentes, inclusive como aviões de ataque ao solo.

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