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Francisco Otaviano – Versos na tarde – 20/05/2015

Recordações Francisco Otaviano ¹ Oh! se te amei! Toda a manhã da vida Gastei-a em sonhos que de ti falavam! Nas estrelas do céu via teu rosto, Ouvia-te nas brisas que passavam: Oh! se te amei! Do fundo de minh’alma Imenso, eterno amor te consagrei… Era um viver em cisma de futuro! Mulher! oh! se te amei! Quando um sorriso os lábios te roçava, Meu Deus! que entusiasmo que sentia! Láurea coroa de virente rama Inglório bardo, a fronte me cingia; À estrela alva, às nuvens do Ocidente, Em meiga voz teu nome confiei. Estrela e nuvens bem no seio o guardam; Mulher! oh! se te amei! Oh! se te amei! As lágrimas vertidas, Alta noite por ti; atroz tortura Do desespero d’alma, e além, no tempo, Uma vida sumir-se na loucura… Nem aragem, nem sol, nem céu, nem flores, Nem a sombra das glórias que sonhei… Tudo desfez-se em sonhos e quimeras… Mulher! oh! se te amei! ¹ Francisco Otaviano de Almeida Rosa * Rio de Janeiro, RJ. – 26 de Junho de 1825 – d.C + Rio de Janeiro, RJ. 28 de Maio de 1889 – d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Home Office – Trabalhar em casa, tendência?

Onde você quer trabalhar?Há mais ou menos 10 anos atrás, fazer de um ambiente da sua casa seu escritório, ter mais tempo para a família e deixar de lado problemas como o trânsito era um sonho para muitas pessoas. O sistema, porém, ainda não estava maduro o suficiente em quesitos como equipamentos, cultura corporativa e legislação trabalhista, e por isso ficou restrito a poucos profissionais de áreas muito específicas. Recentemente alguns fatores, principalmente relacionados a custos, colocaram o home office novamente em pauta. Primeiro, a popularização da banda larga, dos programas de compartilhar documentos e a facilidade da telefonia VoIP. Segundo, a redução de preços de equipamentos como multifuncionais e de conferência. Terceiro, o aumento dos problemas da vida em uma cidade, como trânsito e violência. Quarto, a fase de crescimento mundial, que fez com que as empresas se vissem limitadas em espaço físico para crescer. Por último, o fator multiplicador: pessoas que já trabalharam à distância passaram a ocupar cargos-chave permitindo a outras pessoas trabalharem da mesma maneira. Mais do que isso, a tecnologia permitiu um outro conceito: o “no office”. Imagine o que é possível fazer com um smartphone, um notebook e um modem via celular. Nem em casa você precisa ficar mais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] As soluções de flexibilidade têm sido bem criativas. Alguns exemplos: * Funcionários trabalhando parcialmente (duas ou três vezes por semana) em casa. * Funcionários totalmente home office, na mesma cidade ou em locais bem distantes. * Rodízio: funcionários com notebooks fazem um rodízio durante a semana, indo ao escritório em dias diferentes e dividindo uma mesma mesa. * Empresas sem escritório, com reuniões em cafés, restaurantes ou escritórios virtuais. * Empresas com escritórios complementares em localidades diferentes para reduzir custos. A empresa paga aos funcionários o mobiliário, notebook, impressora, celular, telefone, banda larga, material de escritório e vale-refeição. Limitações Alguns lembretes para que o home ou no office deem certo para o funcionário: * É preciso ter cuidado para não ser “esquecido” pelos superiores, sempre reportando suas atividades e sucessos. * É preciso manter a troca de informações com as pessoas de sua empresa, assim como o networking. Não se fechar em uma bolha. * Disciplina é fundamental: se não consegue separar as atividades pessoais das profissionais, desista do home office. * Gaste somente o necessário. A não ser que você ganhe muito bem, seu escritório em casa não precisa ser aquele da revista de decoração. * Nada de trabalho 24/7. Livre-se do smartphone quando não estiver trabalhando. * Cada um trabalha de um jeito. Uns gostam de ouvir música, outros de trabalhar na beira da piscina. É preciso encontrar a sua maneira. Alguns lembretes para que o home office dê certo para a empresa: * Sua adoção deve ser voluntária: alguns funcionários podem não se adaptar a esse método ou podem não ter espaço para escritório em casa. * Tudo à distância é sujeito a problemas de interpretação. Reunião com cliente, por exemplo, tem que ser presencial quando possível. Não precisa ser no escritório, pode ser em um lugar mais agradável. * Infelizmente a legislação trabalhista ainda é um dos principais problemas. Se um funcionário home office leva seu filho ao médico e trabalha até mais tarde por esse motivo, como a empresa vai provar em caso de uma eventual ação? * É preciso selecionar os funcionários que terão esse benefício: independência, organização e motivação são fundamentais. * Contratos e compromissos: formalizar as metas que o funcionário deve alcançar. Concluindo O trabalho fora do escritório ainda está bem longe de mudar o mundo. O que tem acontecido ainda não é uma mudança radical, mas uma ampliação da sua aceitação: depois do sucesso da fase experimental, grandes empresas estão aderindo a esse sistema. É um caminho sem volta e cheio de vantagens: para o funcionário, fugir do trânsito, ter mais liberdade e permitir maior convívio familiar. Para a empresa, aumentar a produtividade do funcionário e reduzir custos fixos. É cada vez mais comum ouvir histórias de pessoas bem sucedidas em suas atividades feitas longe do escritório. Será que um dia vamos conseguir nos libertar desses mundos fechados que os escritórios se tornaram? do WebInsider

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Brasil, eleições e oportunistas

Eleições, fisiologismo e políticos oportunistas – O fisiologismo oportunista dos políticos brasileiros, como sinônimo de desgraça anunciada. O sistema político brasileiro é uma tenebrosa realidade, onde pululam grupos beneficiados pelo clientelismo explícito e o mais desavergonhado e imoral uso do erário público. Qualquer vidente de esquina é capaz de prever a sarjeta onde chafurdam corruptos e corruptores. A maioria da população, crédula, sabe Deus baseada em que, ainda acredita que esse ou aquele fará diferença ao chegar ao poder. Cada dia fica mais incontestável, a partir do cinismo desfilado e desfiado nas campanhas políticas, a absurda quantidade de oportunistas políticos – ou políticos oportunistas. Aqui, como sempre a ordem dos fatores não altera a infelicidade da população – que infernizam, escorcham e depauperam a moral e a ética, sempre entre mandatos, cargos, nomeações e demais “manobras empregatícias” em todas as esferas do poder – federal, estadual e/ou municipal. São políticos oportunistas na essência. Pessoas amorais que transformam o exercício da política em um grande balcão de negócios, a “res publica” é um negócio como qualquer tabuleiro de feira livre. São seres maléficos, abrigados em siglas insignificantes, com ideologias elásticas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Melífluos e fisiológicos usam do poder político para realizar trocas, permutar favores escusos e perniciosos ao povo. Colocando interesses pessoais acima de idéias e ideais, relegando aos subterrâneos fétidos da inconsciência valores morais que deveriam, por icônicos, nortearem sua ação política. O voto na sociedade brasileira é obrigatório, um erro fatal de nossa democracia, pois, afinal, inibe o patriotismo. O voto era para ser um dever das pessoas e elas mesmas se motivarem ideologicamente a votar, mas é o Estado que as obriga isso é um paradoxo da nossa democracia, o qual não interessa ao fisiologista mudar. Lá nos idos de 1984, Wanderley Reis ¹ escreveu: “[…]dificilmente se poderia pretender que, nas condições que caracterizam o eleitorado brasileiro, a estabilização do jogo democrático viesse a ocorrer em torno de partidos ideológicos[…] o processo de agregação partidária de interesses continuará provavelmente a dar-se entre nós através de partidos que combinem o clientelismo tradicional com um apelo eleitoral de tonalidades populistas”. ¹ Fábio Wanderley Reis (Peçanha, 27 de dezembro de 1937) é cientista político brasileiro. Lecionou durante toda sua carreira no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais, do qual foi um dos fundadores, e tornou-se professor titular em 1981. Foi também presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais,[1] pesquisador visitante no Helen Kellogg Institute for International Studies[2] da Universidade de Notre Dame e no Cebrap, e professor visitante na USP. Em 1997, tornou-se professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais.

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