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Hilde Domin – Versos na tarde – 09/05/2015

Grito de socorro Hilde Domin ¹ Em mim há sempre despedida: Como alguém que se afoga e com roupas pesadas da água do mar oferece o seu último amor a uma pequena nuvem. Hilde Domin, in antologia Estende a mão ao milagre, Cosmorama, Edições. ¹ Hilde Domin * Heidelberg, Alemanha – 27 de Julho de 1909 d.C + Heidelberg, Alemanha – 23 de fevereiro de 2006 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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O duelo Cunha x Janot e o semimoralismo da mídia

Eduardo Cunha, como todo aventureiro, aposta sempre na ousadia. É o que está fazendo, diante da acusação de que teria recebido, por ordem de Alberto Youssef, dinheiro como produto da chantagem sobre um lobista de uma empresa de afretamento de navios. Eduardo Cunha, como todo aventureiro, aposta sempre na ousadia. É o que está fazendo, diante da acusação de que teria recebido, por ordem de Alberto Youssef, dinheiro como produto da chantagem sobre um lobista de uma empresa de afretamento de navios. Joga abertamente com seu poder de Presidente da Câmara para colocar-se na posição de “cidadão acima de qualquer suspeita”. O primeiro passo foi enviar uma “defesa” a seus comandados, num espaço que controla: a CPI da Petrobras. O segundo, criar um clima de intimidação entre os servidores da Casa, ao demitir o responsável pelo setor de Informática, onde se revelaram os rastros dos requerimentos que mandou fazer para pressionar o lobista Julio Camargo e a Mitsui.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Explico: todos os computadores da Câmara, para serem acessados, exigem nome de usuário e senha e deixam gravados nos arquivos que se gera o gabinete onde foram criados. E o gabinete de onde partiram os tais requerimentos foi o dele, embora tenha sido, depois, assinados eletronicamente pelos  que lhe serviram de “laranjas”. Por último, fez seu lance mais ousado: pretender o arquivamento da investigação. É lógico que Cunha sabe que não será arquivada assim, sem mais nem menos, mesmo que tenha havido o “sumiço” do ex-policial Jaime “Careca”, que teria sido o portador da “mala” de dinheiro. O que ele busca é o confronto o mais público possível com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. Pretende que, na Presidência da Câmara, peça chave para a mídia que quer demolir o Governo tem, por isso, o delírio alcançar o poder  total. Conta com que, mais cedo ou mais tarde, mesmo que convicto do contrário, Janot desista. Sabe, também, que conta com a inapetência de parte expressiva dos procuradores, da Polícia Federal e do próprio Juiz Sérgio Moro em investigar aquilo que não contribua para o projeto “Delenda PT”  que inspira toda a Lava-Jato. Se vai conseguir? Não é provável, até este instante, mas está longe de ser impossível. Mesmo que seja muito útil para enfraquecer o Governo, Cunha está fadado a ser como seu primeiro padrinho político, Fernando Collor. Útil para derrotar a esquerda, imprestável para governar pela direita. Por Fernando Brito

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Exército agiliza obras no país e as empreiteiras se queixam

Depois de retardarem obras importantes para o país, as empreiteiras privadas criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. A eficiência, honestidade e a rapidez do Exército na execução de obras de construção e reforma pelo país estão incomodando as empreiteiras, que se queixam de “concorrência desleal” por parte da corporação. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, reclamou esta semana da participação do Exército Brasileiro em obras desenvolvidas pelo governo federal. “O setor da construção civil não vê com bons olhos a atuação do Exército em obras como duplicação de estradas e construção de aeroportos. Não há necessidade de os militares assumirem obras desse tipo”, disse. “O Exército é hoje a maior empreiteira do país”, reclama também João Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Segundo ele, poucas construtoras no país têm hoje uma carteira de projetos como a executada pelos batalhões do Exército. No PAC, há 2.989 quilômetros de rodovias federais sob reparos, em construção ou restauração, com gastos previstos em R$ 2 bilhões. Destes, 745 quilômetros – ou R$ 1,8 bilhão – estão a cargo da corporação. “Isso equivale a 16% do orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes neste ano”, disse.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC), rebateu as declarações dos representantes das empreiteiras e afirmou que “a atuação dos militares só ocorre quando é bom para o país e para a instituição”. O general declarou que “algumas das obras assumidas pelos militares eram consideradas prioritárias e estavam tendo problemas para serem tocadas pela iniciativa privada”. “A gente não pleiteia obras. Elas são oferecidas e aceitamos quando elas são importantes para o desenvolvimento do país e para nosso treinamento”, destacou. No auge das obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o governo. Ele lembra, por exemplo, que havia uma briga no consórcio vencedor da licitação para a duplicação da BR-101 e que as empresas fugiam do início das obras da transposição do São Francisco. A alegação para o retardamento do início das obras era que o canteiro ficava no polígono da maconha. O general conta que o Exército fez um trabalho social na área e que dois hospitais chegaram ser montados na região, para atendimento à população. Obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo conduzidas pelos militares. Os militares receberam R$ 2 bilhões nos últimos três anos para executar duplicações de estradas, construção de aeroportos, preparar novos gasodutos e iniciar a transposição do Rio São Francisco. No total seriam 80 obras. A transposição do São Francisco é o caso mais emblemático. Enquanto os trechos que ficaram sob a responsabilidade do Exército estão quase prontos, a parte que cabe às empresas privadas está atrasada ou paralisada. Em Floresta (PE), onde o percentual de execução não passa de 13%. Em outros lugares chega só a 16%. Nos trechos feitos pelo Exército, a obra avançou 3 vezes mais que os das empreiteiras no Eixo Norte (80% está concluída) e 5 vezes mais no Eixo Leste. Por sua vez as empresas privadas estão pedindo mais dinheiro para continuar as obras. As empresas privadas, algumas delas organizadas em cartéis, depois de retardarem obras importantes para o país, de exigirem reajustes absurdos nos preços, criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. Elas alegam uma suposta “concorrência desleal’. Segundo os empreiteiros, a participação expressiva dos militares “inibe o investimento e impede a geração de empregos”. “O Exército não é um construtor. Quem pensa que vamos concorrer com as empresas está equivocado. Só atuamos para treinar nosso pessoal”, disse o general, que afirma que contrata empresas privadas para a construção de pontes e viadutos. Os militares também fizeram obras para estatais – como as clareiras na selva para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e para outros níveis de governo, como a atual construção do Caminho da Neve, estrada que Santa Catarina quer abrir para unir Gramado (RS) a São Joaquim (SC), favorecendo o turismo de inverno. Estima-se que, quando concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20% menor para os cofres públicos. “A corporação não pode lucrar com os serviços que presta”. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o Brasil. Adriano Benayon:  A lavagem cerebral que se faz secularmente, no Brasil e no mundo, em torno da intervenção do Estado na economia, teve êxito em convencer a maioria dos cidadãos de que a iniciativa privada deve prevalecer, e o Estado deve ficar fora de qualquer atividade na esfera produtiva e mesmo financeira.  Isso,  aliás, ajudou a reduzir a resistência as liquidações de entidades estatais e as corruptíssimas privatizações impulsionadas por Collor e por FHC. Esse convencimento penetrou fundo, notadamente os da classe média, de que fazem parte os militares – trabalhados nesse sentido pela propaganda anticomunista (que confunde comunismo até com nacionalismo)  capitalizando a ojeriza ao comunismo, em função, inclusive, de serem permanentemente recordados da tentativa de revolução comunista em 1935. É de notar que a intervenção do Estado na economia e, em especial, a execução de atividades industriais por meio de empresas estatais ocorre em todos os países que avançaram econômica e tecnologicamente e não apenas nos que a iniciaram a partir do regime comunista, como é o caso da China. Mas a manipulação dos fatos e a desinformação faz misturar e confundir tudo, a ponto de associar toda atividade estatal a socialismo ou comunismo. Curiosa e paradoxalmente, muitos militares não se dão conta de que o Exército –  Marinha e Aeronáutica também – são entes estatais, que tem realizado obras de  , infra-estrutura, em lugar de empreiteiras privadas,  com melhor qualidade e custo bem inferior. Recordemos as realizações do CTA (Centro Tecnológico

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Prédios na França deverão ter telhado verde ou painel solar

França: tanto a cobertura verde quanto os paineis solares ajudam a reduzir o consumo de energia nuclear do país A França quer tudo “verde e renovável no alto”. O país aprovou uma lei que obriga todos os novos edifícios comerciais a instalarem telhados ecológicos ou painéis solares. A medida é parte da estratégia energética de reduzir a dependência das usinas nucleares que, atualmente, suprem cerca de 75% da demanda de energia do país, segundo dados da World Nuclear Association. Aprovada na última semana pelo parlamento francês, a nova lei traz vários benefícios. As vantagens de painéis solares são simples: quando há sol, eles geram eletricidade, que pode ser usada tanto localmente, pelo próprio prédio, ou injetada de volta na rede elétrica. Já os telhados verdes, além de embelezarem a vista dos prédios vizinhos, formam um isolamento de ruído e de calor, reduzindo as necessidades de refrigeração durante o verão e de aquecimento no inverno.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]A cobertura vegetal também atua contra a poluição e retém água da chuva, ajudando, assim, a reduzir problemas de escoamento urbano durante chuvas fortes. Segundo o The Guardian, ativistas ambientais franceses inicialmente propuseram que todos os novos edifícios fossem completamente cobertos por vegetação, incluindos os prédios residenciais. Mas os parlamentares julgaram que a medida poderia ser onerosa demais para o consumidor residencial. E para que a lei não se tornasse radical demais para as empresas, eles criaram a alternativa de uso de paineis solares também, dando às empresas a possibilidade de escolha. Vanessa Barbosa/Exame

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