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Maiakovsk – Versos na tarde – 19/04/2015

Blusa fátua Maiakovsk ¹ Costurarei calças pretas com o veludo da minha garganta e uma blusa amarela com três metros de poente. Pela Niévski do mundo, como criança grande, andarei, donjuan, com ar de dândi. Que a terra gema em sua mole indolência: “Não viole o verde das minhas primaveras!” Mostrando os dentes, rirei ao sol com insolência: “No asfalto liso hei de rolar as rimas veras!” Não sei se é porque o céu é azul celeste e a terra, amante, me estende as mãos ardentes que eu faço versos alegres como marionetes e afiados e precisos como palitar dentes! Fêmeas, gamadas em minha carne, e esta garota que me olha com amor de gêmea, cubram-me de sorrisos, que eu, poeta, com flores os bordarei na blusa cor de gema! Tradução: Augusto de Campos ¹ Vladimir Vladimirovitch Maiakovsk * Georgia, Rússia – 19 de Julho de 1893 d.C + Moscou, Rússia – 14 de Abril de 1930 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Novo Código da Mineração

Leonardo Quintão (PMDB MG), relator do Novo Código da Mineração, recebeu 1,8 milhão de empresas de mineração na campanha eleitoral de 2014. Mesmo assim foi reconduzido a relatoria do projeto. Quintão fere o Código de Ética da Câmara ao seguir no cargo de relator. O inciso VIII do Art. 5º da norma afirma que fere o decoro parlamentar “relatar matéria submetida à apreciação da Câmara dos Deputados, de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o FINANCIAMENTO de sua campanha eleitoral”. Entre os doadores de Quintão, estão seu irmão, Rodrigo Lemos Barros Quintão, sócio e administrador da empresa Minero-Metalurgia Sabinopollis Ltda., e administrador da empresa Itazul Mineração Ltda. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Lava-Jato bate na porta do Governador Beto Richa do PSDB

Juiz Sérgio Moro investiga negócios entre o ex-deputado André Vargas (sem partido), preso, com empresas e órgãos estaduais do governo Beto Richa (PSDB), aponta reportagem do jornal Gazeta do Povo; força-tarefa do MPF investiga se algum político levou vantagem nos sete contratos firmados pela empresa usada por Vargas, a tecnologia It7 Services, no valor de R$ 18 milhões, com Receita Estadual do Paraná, a Celepar e a Compagás Reportagem de Amanda Audi, no jornal Gazeta do Povo, edição desta sexta-feira (17), afirma que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, investiga negócios entre o ex-deputado André Vargas (sem partido), preso há uma semana, com empresas e órgãos estaduais do governo Beto Richa (PSDB). Segundo o jornal, uma força-tarefa do Ministério Público Federal está investigando se algum político levou vantagem nos sete contratos firmados pela empresa usada por Vargas, a tecnologia It7 Services, no valor de R$ 18 milhões, com Receita Estadual do Paraná, a Celepar e a Compagás. Foram R$ 10,1 milhões pela Celepar, R$ 6,9 milhões pela Receita e R$ 459,8 mil pela Compagás. A empresa também prestou outros serviços de TI, por valores menores. De acordo com a Gazeta, os contratos foram assinados entre 2012 e 2014 pelo então secretário da Fazenda Luiz Carlos Hauly (PSDB), pela Receita; Jacson Carvalho Leite, pela Celepar; e Stênio Jacob, hoje aliado do ex-governador Orlando Pessuti, pela Compagás.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Resta saber se o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, provará ao Brasil que não conduz uma operação seletiva, antipetista, somente para prejudicar a presidenta Dilma Rousseff. Ontem nas redes sociais, a hashtag ‘#ExplicaMoroPorqueSoPT‘ (Explica Porque só o PT) liderou na maior parte do dia a “trend topics” do Twitter no país. O envolvimento do governo Richa em mais esse escândalo da Lava Jato dá força para a instalação da CPI da Corrupção na Assembleia Legislativa. O círculo próximo ao Palácio Iguaçu já enfrenta devassa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço policial do Ministério Público do Paraná, que aponta crimes de agentes públicos em três frentes: pedofilia, propina da Receita Estadual e fraudes em licitações do governo do estado.

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