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Gabriela Mistral – Versos na tarde – 11/03/2015

Seu nome é hoje Gabriela Mistral ¹ Somos culpados de muitos erros e faltas porém nosso pior crime é o abandono das crianças negando-lhes a fonte da vida Muitas das coisas de que necessitamos podem esperar. A criança não pode Agora é o momento em que seus ossos estão se formando seu sangue também o está e seus sentidos estão se desenvolvendo A ela não podemos responder “amanhã” Seu nome é hoje. (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) ¹ Lucila Godoy Alcayaga * Vicuña, Chile – 7 de abril de 1889 d.C + Hempstead, NY, USA – 10 de janeiro de 1957 d.C Prêmio Nobel de Literatura, em 1945 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Britânica descobre clone online com vida fictícia criada a partir de suas fotos

Conheça Leah Palmer, uma bela jovem britânica de pouco mais de 20 anos que vive em Dubai. Ela tem um perfil bastante ativo em redes sociais. Com frequência, conversa com parentes e amigos por meio de sites como Facebook, Instagram e Twitter, e até mesmo busca namorados pelo aplicativo Tinder. Ruth Palmer teve sua identidade roubada por outra pessoa na internet. Mas, na verdade, Leah Palmer não existe. A mulher na foto acima é Ruth Palmer. Ela descobriu recentemente que, por três anos, alguém vinha roubando fotografias suas, de parentes e de amigos em redes sociais para criar perfis falsos, que se comunicam entre si. Enquanto Ruth tem 140 seguidores no Instagram, Leah tem mais de 800 em sua conta, onde já publicou mais de 900 fotografias (todas de Ruth e seus amigos).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Impostora Nos perfis falsos, marido de Ruth é descrito como um ‘ex-namorado piscótico’ Ruth descobriu que alguém se passava por ela na internet em janeiro deste ano. “Um dia, uma de minhas amigas da época da faculdade me enviou uma mensagem: ‘Viu esta foto? Sabe quem é?’”, disse ela à BBC. “Parecia uma foto de quatro anos antes com alguns amigos da faculdade. Mas era na verdade uma captura de tela de uma conta de outra pessoa no Instagram.” Leia mais: Ações por ‘curtidas’ falsas já renderam US$ 2 bi ao Facebook Leia mais: App separa amigos de verdade de ‘amigos da onça’ Leia mais: 4 truques para apagar os tuítes dos quais você se arrepende O marido de Ruth Palmer, Benjamin Graves, era descrito pela impostora como um “ex-namorado psicótico”. Ruth e sua amiga encontraram ainda várias outras fotos. “Não apenas minhas. Também havia foto de meus amigos. Era tudo muito estranho.” A primeira conta falsa foi fechada rapidamente, mas logo surgiu outra. Por meio dos perfiis, ela se relacionou com ao menos seis outros homens. Ruth conseguiu falar com alguns deles pela internet, sempre com o marido ao lado, e diz que os homens logo se davam conta do que havia acontecido, porque “Leah” tinha um sotaque completamente diferente. Relacionamento online Depois da conta falsa ser fechada, outra logo foi criada Alguns deles mantinham um relacionamento com ela pela internet. Haviam trocado fotos explícitas. “Um dos homens havia até mesmo terminado um noivado para ficar com a ‘Leah’.” Outro contou a Ruth que havia encontrado a impostora no Tinder. “Nem sabia o que era Tinder”, diz ela. Ruth telefonou para os dois números que “Leah” havia dado a estes homens. “O primeiro chamou, e ela atendeu. Eu disse ‘oi’, e ela desligou”, conta. “Uma semana depois, os dois números estavam desativados.” Trabalho de detetive Ruth entrou, então, em contato com as empresas que administram as redes sociais, que disseram ter agido rápido para eliminar os perfis falsos, mas que outros haviam sido criados. A polícia ofereceu ajuda, mas, como não havia sido cometido nenhum crime e a pessoa não usava o nome completo de Ruth, não havia o que pudesse ser feito. Ruth diz que sempre manteve perfis com as configurações máximas de privacidade: “Não tenho páginas nem perfis públicos, porque seu que existem pessoas que podem fazer este tipo de coisa”. O que lhe mais incomoda é a suspeita de que “Leah” pode ser alguém que ela conhece. “Criaram perfis falsos da minha mãe, de meus amigos… e todas as contas conversam entre si.” Ruth decidiu divulgar o caso para chamar a atenção contra este tipo de prática. “O que pode ser feito quando algo de errado acontece nas redes sociais? É preciso ter apoio ou haver uma mudança nas leis”, defende ela. ‘Leah Palmer’ não conseguiu enganar todos seus seguidores nas redes sociais Roubo de identidade Para o especialista em segurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey, no Reino Unido, este é um caso clássico de roubo de informações pessoais pela internet. “Temos que ser justos com a polícia. O que eles podem fazer se alguém está apenas usando indevidamente uma imagem na internet? Milhares de imagens são colocadas na rede todos os dias”, afirma Woodward. “Mas é de algum jeito uma atividade criminosa, uma forma de fraude, porque pessoas estão se relacionando com alguém que sequer existe.” O especialista diz que é preciso ter cautela com as redes sociais, independentemente das configurações de privacidade escolhidas. “Pessoalmente, acho que você não deve colocar algo na internet que não gostaria de ver publicado em um jornal local”, ele avalia. “Os termos de segurança e privacidade podem mudar… e uma imagem só precisar estar disponível publicamente por poucos minutos para alguém copiá-la.” O advogado Adam Rendle, especializado em direito de imagens, acredita que a solução para casos como o de Ruth está no uso indevido das fotografias. “O impostor não têm direitos sobre as fotos e vídeos da vítima – mas o autor das imagens, sim”, ele afirma. “Por isso, a vítima pode usar este argumento para impedir que o impostor continue a usar o material. Os sites costumam tirar do ar conteúdos que infringem direitos.” Zoe Kleinman/BBC News

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Internet e reputação no mundo digital

Reputação digital preocupa cada vez mais as pessoas Saiu um estudo da Pew Internet sobre “reputação digital”. Em resumo simples e direto, a pesquisa mostra que, cada vez mais, as pessoas procuram, em redes sociais e sistemas de busca, informações e referências, sejam profissionais ou pessoais, sobre outras pessoas. O que, por outro lado, faz com que, crescentemente, as pessoas deem importância, se preocupem mais com a sua “reputação digital”, com o tipo e a quantidade de informação pessoal que elas mesmas disponibilizam ou são disponibilizadas nestes ambientes. Outros pontos interessantes do estudo: 1) Ao contrário de um mito recorrente, jovens adultos (entre 18 e 29 anos) se preocupam sim com privacidade, com a quantidade e o tipo de informação pessoal que compartilham online. A preocupação é até maior que em faixas etárias mais avançadas. Para se ter uma ideia, 71% dos entrevistados entre 18 e 29 anos modificaram as configurações de privacidade de seu perfis em redes sociais para limitar o que é compartilhado com os outros. O que faz sentido, pois nesta faixa etária existe uma percepção mais apurada de que é possível ser rotulado por informações pessoais expostas nesses ambientes. 2) Dos entrevistados, 69% já procuraram em sistemas de busca informações sobre outras pessoas. Quando esse tipo de pesquisa é feita, na maioria das vezes (69%), a intenção é encontrar alguma informação de contato – email, endereço ou telefone da pessoa. Somente em último caso (17%), segundo os entrevistados, o objetivo é encontrar alguma informação de cunho mais pessoal – com quem está namorando, se é casado, solteiro etc. 3) Apenas 8% dos entrevistados já pediram a retirada de um conteúdo pessoal publicado online por outra pessoa. Porém, desses 8%, 82% conseguiram a retirada do conteúdo do ar. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Desing – Bicicleta Volkswagen

Think Blue a bicicleta elétrica da Volkswagen A Volkswagen apresentou o seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito “Think Blue”. Por incrível que possa parecer, a bicicleta da Volkswagen chamou mais atenção das pessoas do que os seus próprios carros, além disso gerou no mundo inteiro curiosidade. A empresa tem se referido a ela como a obra de arte da mobilidade. A VW Bik.e não tem pedais, é dobrável, freio a disco nas duas rodas e funciona a bateria que pode ser recarregada no próprio carro, em corrente contínua ou numa tomada AC Comum. Foi concebida para se encaixar perfeitamente no compartimento do pneu estepe da carro. O Conceito de mobilidade deste equipamento é para que a bicicleta seja um complemento do carro. Assim, o motorista poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e trafegar em zonas com tráfego elevado com sua bicicleta elétrica. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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A radicalização não trará benefícios para aqueles que radicalizam.

As panelas (cheias) dos que odeiam a democracia Parte da mídia vem dando cada vez mais espaço para as manifestações do dia 15 de março, pelo pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O panelaço promovido durante o discurso em rede nacional de Dilma, nas varandas dos bairros nobres teve grande repercussão nos jornais de grande circulação. O movimento que se prepara para ir às ruas, se apresenta como democrático e representante do povo. Mas dependendo de algumas de suas lideranças, não é bem assim. Uma matéria publicada nesta segunda-feira (09/03) pela Folha de S.Paulo  cita um grupo chamado “Legalistas”, que tem convocado simpatizantes do golpe militar no Rio de Janeiro. Um dos líderes é o sargento da reserva da Aeronáutica e professor de educação física Tôni Imbrósio Oliveira, de 58 anos. Ele defende a tomada do poder pelos militares e diz que hoje não confia em nenhuma instituição do Estado além das Forças Armadas. Há também os que pregam a cartilha liberal, com enxugamento do Estado e a privatização de empresas públicas. Kim Kataguiri, de 19 anos, largou o curso de Economia na Federal do ABC. Ele justificou em entrevista à Folha: “Eu sabia mais do que o professor, que não conhecia nem Milton Friedman (economista americano ídolo dos liberais), e o pessoal me chamava de ‘reacinha’”. Kim faz parte do MBL, o Movimento Brasil Livre, favorável ao impeachment.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Já a figura mais conhecida do “Vem pra rua” é o empresário, Rogério Chequer, de 46 anos. Comenta-se que o movimento é ligado ao PSDB (tendo feito passeatas a favor de Aécio Neves em 2014), mas Chequer nega que o grupo receba dinheiro ou material de partido. O que se percebe em todos esses movimentos é que são todos compostos por pessoas de classes sociais privilegiadas, como se notou neste domingo (08/03), logo após o discurso em rede nacional, em que a presidenta Dilma pediu paciência e  reafirmou seus compromissos com o país. O panelaço e os gritos de ódio partindo das varandas de prédios em áreas nobres deixaram isso claro. Fica a pergunta: por que os que podem comer, estudar, trabalhar, ter hospitais para atendimentos de saúde, ao invés de estarem batendo suas panelas cheias, não estão procurando o caminho da paz? Sabemos muito bem que o ódio não constrói. A radicalização do ódio, com certeza não trará benefícios para os que radicalizam. Só servirá para fazer emergir um líder “mais louco”, que com mais insensatez e mais violência, poderá a vir a ser nosso comandante. Jornal do Brasil

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