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Renata Villela – Reflexões na tarde – 18/01/2015

Deficiente Renata Villela ¹ “Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. “Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui. “Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. “Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. “Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. “Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. “Diabético” é quem não consegue ser doce . “Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer. E “Miserável” somos todos que não conseguimos falar com Deus. ¹ Renata Villela Nascida no Rio de Janeiro, é professora especializada em educação infantil para portadores de necessidades especiais. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Censura: Blogueiro condenado a mil chibatadas por ‘insultar’ governo

A Arábia Saudita divulgou um comunicado por meio de sua agência de notícias oficial condenando o ataque à revista francesa Charlie Hebdo, que resultou na morte de 12 pessoas. Na mesma semana, contraditoriamente, o governo retirou um blogueiro chamado Raif Badawi de sua cela em Jedá, levou-o a uma praça em frente a uma mesquita e o puniu com 50 chibatadas. Badawi foi preso e castigado por publicar textos questionando as rígidas restrições islâmicas do país. O blogueiro deve sofrer mais 50 chibatadas todas as sextas-feiras durante 19 semanas consecutivas – totalizando mil chibatadas –, além de ter sido condenado a 10 anos de prisão e a pagar uma multa cujo valor gira em torno de 650 mil reais. O site de Badawi também foi retirado do ar pelo governo saudita. Conspiração contra o governo Quando Badawi, pai de três filhos, foi preso, em 2012, foi acusado de conspirar contra a segurança saudita, o que poderia resultar em pena de morte automática. No entanto, em 2013 esta sentença caiu.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na quinta-feira, em uma rara intervenção no sistema judiciário saudita, o Departamento de Estado convidou o governo a “cancelar a punição brutal” e a avaliar tanto o caso quanto o “castigo desumano” ao qual Badawi estava sendo submetido. Waleed Abu al-Khair, advogado do blogueiro, também foi sentenciado a 15 anos de prisão por “insultar o Judiciário, incitando a opinião pública e minando o regime e seus governantes”. Em outubro de 2014, três outros advogados foram condenados de cinco e oito anos de prisão por criticar o Ministério da Justiça. Sarah Leah Whitson, da entidade Human Rights Watch, criticou a postura do governo saudita. “Em vez de perseguir seus críticos pacíficos, as autoridades sauditas seriam mais bem empregadas caso fizessem a realização de reformas necessárias”. O governo dos Estados Unidos também pediu o cancelamento da pena de Badawi. Grupos de direitos humanos afirmam que o caso contra o blogueiro é apenas parte de uma repressão mais ampla da liberdade de expressão. Tradução: Fernanda Lizardo, edição de Leticia Nunes. Com informações de Robin Wright [“A Saudi Whipping”, The New Yorker, 9/1/15] e de Aya Batrawy e Cara Anna (Associated Press) [“Saudi Blogger Convicted For Insulting Islam Flogged In Public 50 Times”, The Huffington Post

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Zuckerberg lança app para internet de graça

Criador do Facebook apresentou a novidade na Colômbia O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, visitou a Colômbia para presenciar o lançamento no país do “Internet.org”, um aplicativo que permite acessar gratuitamente vários sites e serviços sem pagar pela conexão de uma rede wi-fi ou de pacotes de dados. Com o app, que poderá ser utilizado por qualquer dispositivo com sistema Android, será possível acessar, sem custos, 15 serviços que utilizam internet, como Facebook, Messenger, Wikipedia, 24 Symbols, UN Woman, Mama e Girl Effect. Divulgada por Zuckerberg e pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, a iniciativa vai “unir os nossos esforços e desenvolver aplicações e conteúdos que contribuirão para consolidar um país pacífico, mais igualitário e educado”, disse Santos. O projeto “Internet.org” nasceu há dois anos graças a uma aliança entre grandes sites e serviços da web com o criador do Facebook. O primeiro país a receber o aplicativo foi a Zâmbia, em julho do ano passado. (ANSA) Fonte: Agência Ansa

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Marcha de Paris – Líderes de países ‘predadores’ celebram liberdade de imprensa

A marcha que reuniu mais de dois milhões de pessoas em Paris, no domingo (11/1), em memória às vítimas do atentado no Charlie Hebdo, também contou com presenças controversas. Organizações e ativistas em defesa da liberdade de imprensa criticaram a participação de representantes de países que, ironicamente, pouco respeitam a liberdade de imprensa e de expressão. Entre eles estavam autoridades do Egito, Turquia, Argélia, Rússia e Emirados Árabes Unidos. “Nós devemos nos solidarizar com o Charlie Hebdo sem esquecer dos outros ‘Charlies’ do mundo”, afirmou Christophe Deloire, secretário-geral da organização Repórteres Sem Fronteiras, que tem sede em Paris. Para Deloire, é lamentável que líderes de “países que reduzem seus jornalistas ao silêncio” possam usar um momento de união e homenagem à liberdade de imprensa para melhorar sua imagem internacional. Cerca de 40 líderes mundiais participaram da marcha. Junto ao presidente francês, François Hollande, estavam o premiê britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Estavam presentes ainda o primeiro-ministro turco, Ahmet Davuto?lu, o xeque Abdallah ben Zayed al-Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos, e os ministros do Exterior do Egito, Sameh Choukry, Rússia, Sergei Lavrov, e Argélia, Ramtane Lamamra.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Censura e jornalistas na cadeia A Turquia ocupa o 154 º lugar de 180 países no ranking de liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras. Hoje, cerca de 70 jornalistas turcos enfrentam a justiça por fazer referências a alegações de corrupção contra aliados do ex-premiê, Recep Tayyip Erdo?an, que atualmente é o presidente do país. A Rússia, que ocupa a 148ª posição da lista, tem diversos jornalistas e ativistas presos por simplesmente discordar do governo de Vladimir Putin. Em dezembro, 20 ativistas foram presos em Moscou após protestar contra a condenação do advogado e blogueiro Alexei Navalny, crítico ao Kremlin. Na Argélia (121º posição), marchas e protestos públicos são proibidos. Nos Emirados Árabes Unidos, que ocupam o 118º lugar, o governo aproveita as tensões políticas da região para exercer controle sobre as informações e comunicações. Atualmente, o Egito, que aparece na 159º posição do ranking, mantém 16 jornalistas presos – entre eles estão três profissionais da al-Jazeera, condenados em um julgamento rápido e confuso por “disseminar notícias falsas”. Observatório da Imprensa/Tradução e edição: Leticia Nunes

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Google ensina como manter reputação na WEB

Google dá dicas sobre como manter boa reputação na web A funcionária do Google Susan Moskwa fez nesta quinta-feira (15) um post no blog oficial da empresa com dicas sobre como manter uma boa reputação na internet. Seus conselhos são úteis para os internautas não se arrependerem futuramente quando fizerem uma busca on-line e se depararem com informações que gostariam de deletar de suas vidas. Aquela foto horrorosa, um texto mal-escrito ou uma crítica da qual você depois se arrependeu, por exemplo. A própria Susan relata no post uma situação desse tipo, pelo qual ela passou. “Há alguns anos, mal podia esperar para me casar. Porque eu estava apaixonada, claro, mas, mais importante, porque eu usaria o sobrenome do meu marido. Assim, as pessoas não encontrariam mais aquela foto ridícula da faculdade no topo dos resultados, quando me procurassem no Google”, contou. Um terço dos adolescentes prefere conversar via web do que pessoalmente ‘Personal nerd’ ensina a usar internet e até iPhone Segredos de anônimos transformam internet em confessionário virtual Testamentos digitais revelam informações sigilosas em caso de morte Curiosidade de internautas cria ‘vida após a morte’ nas redes sociais Com base em sua experiência no Google, ela diz ter aprendido que não é necessário mudar de nome para evitar constrangimentos desse tipo. Confira abaixo as dicas de “gerenciamento de reputação: a influência de como você é percebido on-line e que tipo de informação relacionada a você está disponível”. Informação pessoal A funcionária do Google aconselha os internautas a pensarem duas vezes antes de colocarem qualquer informação pessoal na web. “Lembre-se que, apesar de algo ser apropriado para o contexto em que está sendo publicado, as ferramentas de busca tornam muito fácil encontrar essas informações depois, fora do contexto, inclusive por pessoas que normalmente não visitam o site onde os dados foram originalmente publicados”, diz o post.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ou como “traduz” a própria Susan: “não é porque sua mãe não lê seu blog que ele nunca verá o post sobre a nova tatuagem que você está escondendo dela”. Delete Se algo que você não gosta de algo sobre você, que aparece com frequência nos resultados das buscas, tente remover essa informação do site onde ela foi publicada. Se a foto horrorosa está em seu próprio blog, delete-a. Se aquela crítica agressiva estiver no blog de um desconhecido ou outra página, entre em contato e veja se é possível apagar o conteúdo. “O Google não é dono da internet. Os resultados das nossas buscas apenas refletem o que já foi publicado em algum lugar da rede”, diz o post. Se as informações forem realmente deletadas, o internauta que se sentia prejudicado deve então entrar nesta página do Google e pedir para remover o conteúdo que já não está mais ativo. Publique informação É possível que o responsável pela página com as informações que o incomodam se recuse a deletar esse conteúdo. “Se não conseguir a remoção do site original, provavelmente você também não conseguira tirar essa informação das buscas do Google. Em vez disso, você pode tentar reduzir a visibilidade daquele conteúdo publicando informações úteis e positivas sobre você mesmo”, sugere Susan. Segundo ela, se o internauta conseguir fazer com que as informações positivas se sobreponham às negativas, ele terá reduzido o impacto negativo em sua reputação ou constrangimento causado por aqueles dados disponibilizados na rede. G1

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