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Hilda Hist – Versos na tarde – 13/01/2015

É neste mundo que quero te sentir Hilda Hilst¹ é neste mundo que te quero sentir. É o único que sei. O que me resta. Dizer que vou te conhecer a fundo Sem as bênçãos da carne, no depois, Me parece a mim magra promessa. Sentires da alma? Sim. Podem ser prodigiosos. Mas tu sabes da delícia da carne Dos encaixes que inventaste. De toques. Do formoso das hastes. Da corolas. Vês como fico pequena e tão pouco inventiva? Haste. Corola. São palavras róseas. Mas sangram Se feitas de carne. Dirás que o humano desejo Não te percebe as fomes. Sim, meu Senhor, Te percebo. Mas deixa-me amar a ti, neste texto Como os enlevos ¹ Hilda Hilst * Jaú, SP – 21 de Abril de 1930 d.C + São Paulo, SP. – 4 de fevereiro de 2004 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Stephen Hawking: Inteligência artificial pode destruir a humanidade

Stephen Hawking, um dos mais proeminentes cientistas do mundo, disse à BBC que os esforços para criar máquinas pensantes é uma ameaça à existência humana. Cientista diz temer que as máquinas de inteligência artificial evoluam a ritmo muito superior ao dos humanos. “O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana”, afirmou. Hawking fez a advertência ao responder uma pergunta sobre os avanços na tecnologia que ele próprio usa para se comunicar, a qual envolve uma forma básica de inteligência artificial. O físico britânico, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, está usando um novo sistema desenvolvido pela empresa Intel para se comunicar. Especialistas da empresa britânica Swiftkey também participaram da criação do sistema. Sua tecnologia, já empregada como um aplicativo para teclados de smartphones, “aprende” a forma como Hawking pensa e sugere palavras que ele pode querer usar em seguida. Hawking diz que as formas primitivas de inteligência artificial desenvolvidas até agora têm se mostrado muito úteis, mas ele teme eventuais consequências de se criar máquinas que sejam equivalentes ou superiores aos humanos. Leia mais: Cientista quer converter ondas cerebrais de Hawking em palavras “(Essas máquinas) avançariam por conta própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente”, afirmou. “Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] ‘No comando’ Nem todos os cientistas, porém, compartilham da visão negativa de Hawking sobre a inteligência artificial. “Acredito que continuaremos no comando da tecnologia por um período razoável de tempo, e o potencial dela de resolver muitos dos problemas globais será concretizado”, opinou o especialista em inteligência artificial Rollo Carpenter, criador do Cleverbot, cujo software aprende a imitar conversas humanas com crescente eficácia. Carpenter disse que ainda estamos longe de ter o conhecimento de computação ou de algoritmos necessário para alcançar a inteligência artificial plena, mas acredita que isso acontecerá nas próximas décadas. “Não podemos saber exatamente o que acontecerá se uma máquina superar nossa inteligência, então não sabemos se ela nos ajudará para sempre ou se nos jogará para escanteio e nos destruirá”, disse Carpenter, que apesar disso vê o cenário como otimismo por acreditar que a inteligência artificial será uma força positiva. Ao mesmo tempo, Hawking não está sozinho em seu temor. No curto prazo, há preocupação quanto à eliminação de milhões de postos de trabalho por conta de máquinas capazes de realizar tarefas humanas; mas líderes de empresas de alta tecnologia, como Elon Musk, da fabricante de foguetes espaciais Space X, acreditam que, a longo prazo, a inteligência artificial se torne “nossa maior ameaça existencial”. Voz Na entrevista à BBC, Hawking também alertou para os perigos da internet, citando o argumento usado por centros de inteligência britânicos de que a rede estaria se tornando “um centro de comando para terroristas”. Mas o cientista se disse entusiasta de todas as tecnologias de comunicação e espera conseguir escrever com mais rapidez usando o seu novo sistema. Um aspecto tecnológico que não mudou no sistema é a voz robotizada que externaliza os pensamentos de Hawking. Mas o cientista diz que não faz questão de ter uma voz que soe natural. “(A voz robótica) se tornou minha marca registrada, e não a trocaria por uma mais natural com sotaque britânico”, disse. “Ouvi dizer que crianças que precisam de vozes computadorizadas querem uma igual à minha.” BBC

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Hackers do Anonymous e criador do Facebook reagem a ataque em Paris

O grupo de hackers Anonymous anunciou que irá combater extremistas islâmicos após o ataque ao escritório da revista satírica “Charlie Hebdo”, em Paris, na quarta (7). Em vídeo publicado no YouTube e noticiado pelo site da emissora “CNN”, o grupo promete espionar a atividade de grupos terroristas na internet e derrubar seus sites e contas nas redes sociais. A mensagem é endereçada à “al Qaeda, ao Estado Islâmico e outros terroristas”. “Nós, Anonymous de todo o mundo, decidimos declarar guerra contra vocês terroristas”, diz no vídeo uma pessoa com a máscara de Guy Fawkes, símbolo do grupo. No Twitter, a conta @OpCharlieHebdo, atribuída à ação do Anonymous no caso da “Charlie Hebdo”, pede auxílio de seus seguidores. “Você quer nos ajudar? Encontre perfis no Twitter de terroristas e denuncie-os”. Em outra mensagem, o perfil diz: “A #FreePress (imprensa livre, em tradução) nos liberta da ignorância. Extremistas, nos aguardem”. Essa não foi a primeira manifestação do Anonymous após o ataque em Paris. Na quarta (7), o grupo divulgou um manifesto em vários idiomas anunciando uma “reação maciça” por parte do grupo, que já atacou diversos sites governamentais e de operadoras de cartões de crédito. “Enojados e chocados, não podemos recuar, é nossa responsabilidade reagir. (…) Ameaçar a liberdade de expresão é um ataque direto à democracia”, diz o texto. Recado de Zuckerberg Criador do Facebook, o norte-americano Mark Zuckerberg se manifestou nesta sexta-feira (9) a respeito do ataque à sede da “Charlie Hebdo”. Em seu perfil na rede social, Zuckerberg afirmou que é preciso rejeitar que “um grupo de extremistas tente silenciar as vozes e as opiniões de todos mundo” e que não irá deixar que isso aconteça no Facebook.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Alguns anos atrás, um extremista no Paquistão me sentenciou à morte porque o Facebook se recusou a banir um conteúdo sobre Maomé que o ofendeu. Nós defendemos isso porque diferentes vozes – mesmo que ofensiva em algumas vezes – podem fazer do mundo um lugar melhor e mais interessante”, afirma Zuckerberg. “Estou comprometido em construir um serviço onde você pode falar livremente sem medo de violência. G1

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