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Lope de Vega – Versos na tarde – 26/12/2014

Letra para cantar Lope de Vega ¹ Não serem, Lucinda, estrelas as tuas pupilas belas, bem pode ser; mas que em sua claridade não haja alguma deidade, não pode ser. Que a boca celestial não seja o próprio coral, bem pode ser; mas que não exceda a rosa em ser vermelha e cheirosa, não pode ser. Que não seja o branco peito de cristais ou neve feito, bem pode ser; mas que não vença em brancura os cristais e a neve pura, não pode ser. Que não seja um anjo, o colo da Fênix, o próprio Apolo, bem pode ser; porém que de anjo não tenha o que com anjo convenha, não pode ser. Não teres flores nas veias nem de lírios as mãos cheias, bem pode ser; mas que nelas não se vejam quantas graças se desejam, não pode ser. ¹ Félix Lope de Vega Carpio ou Lope Félix de Vega Carpio * Espanha – 25 de Novembro de 1562 d.C + Espanha – 27 de Agosto de 1635 d.C Dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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