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Saramar Mendes – Versos na tarde – 25/11/2014

Poema de desamar Saramar Mendes¹ Sob o vôo dos versos, alguma alma existe. Além do sorriso ou da lágrima de todo dia, fechada a porta, sou uma mulher que geme e canta ao meu arrepio de solidão ou de prazer. Se quiser, sou brinquedo, imagem de qualquer tela. No entanto, diante de todo espinho que, indiferente, cravas, fluo em sangue e lava. Ainda a dor insiste? Lavo-me em fogo, em água. E ergo os olhos e corto as cordas, derivo-me para longe de ti, das mágoas, âncoras desgarradas, presas em nada. Esqueci como voltar os olhos ao que julgara porto. Hoje sou anjo e você, morto. ¹Saramar Mendes Brasil, 1958 d.C São escassas as informações sobre esta poetisa. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Guerra contra o cérebro

O cérebro: prova de evolução, mas não para todos Um grupo de neurocientistas está convicto de que a mente é algo imaterial, que está além do cérebro e que seria o lugar da consciência das forças sobrenaturais. Reunidos em simpósio, alguns deles classificaram o momento como uma “guerra cultural”, isto é, uma disputa decisiva entre pesquisadores materialistas, que são os bandidos, e os pesquisadores não-materialistas, que são os mocinhos. Segundo a New Scientist, o movimento não-materialista está tentando ressuscitar o dualismo cartesiano, idéia segundo a qual cérebro e mente são coisas fundamentalmente distintas. O objetivo é colocar a ciência a serviço da busca pela alma. Cientistas desse grupo assinaram um manifesto chamado “Dissensão científica do darwinismo”, em que sustentam a tese do “design inteligente” – que tem no presidente Bush um de seus maiores entusiastas e que sugere que a vida é complexa demais para ser explicada somente pela evolução. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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