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Nirton Venancio – Versos na tarde – 09/10/2014

Avesso Nirton Venancio ¹ Eu acendo a luz você me deixa no escuro. Eu estendo pontes você ergue muros. Assim não dá! ¹ Nirton Venancio * Crateús, CE. – 1955 d.C Mudou-se para Fortaleza aos dez anos de idade, mas nunca perdeu o contato com a realidade e a cultura do interior nordestino. Formou-se em Letras, em 1982, pela Universidade Estadual do Ceará, com habilitação em Português e Literatura da Língua Portuguesa. Começou a publicar poemas nos cadernos de cultura dos jornais O Povo, Tribuna do Ceará, Unitário e diversos tablóides e revistas literárias em meados dos anos 70. Em 1979 participa da criação do Grupo Siriará de Literatura. Dois anos depois é vencedor do 1º Prêmio Filgueiras Lima de Poesia, com os originais de Roteiro dos pássaros, livro publicado e lançado naquele ano. Durante a década de 80, em Fortaleza, integra da I Semana de Arte, promovida pela União dos Artistas Cearenses, publica poemas nas revistas Nação Cariri, Philos, O Catolé, Comboio, Porão e outras publicações nacionais, como Diversos Caminhos, Mostra Visual Brasileira de Literatura, Há Vagas e tem várias letras musicadas por cantores cearenses. Em 1982 tira o primeiro lugar no III Concurso Nacional Mackensie de Poesia, com o poema “O morto”. Com o poema “Armadura” conquista a primeira colocação no I Salão de Poesia de Bicas, MG, é vencedor por duas vezes nos II e III Prêmio Nacional Scortecci de Poesia com os trabalhos “Metade” e “Trem da memória”, respectivamente. Seu segundo livro, Cumplicidade poética, é publicado em 1984. O cinema é uma atividade que anda junto com a literatura na vida de Nirton Venâncio. É roteirista e diretor de filmes. Os curtas-metragens Um cotidiano perdido no tempo (1988) e O último dia de sol (1999) receberam prêmios principais em festivais nacionais. Em Fortaleza trabalhou como técnico em audiovisual na Secretaria de Cultura do Estado e foi colaborador no jornal O Povo, escrevendo por dez anos a coluna semanal “Zoom”. Em 1985 muda-se para Brasília, trabalhando na Câmara dos Deputados como assistente legislativo, consultor técnico no Instituto de Pesquisas, Estudos e Assessoria do Congresso Nacional, e técnico educacional no Arquivo Nacional do Ministério da Justiça. Tem dois livros para publicar: “Porto de mim” e “Trem da memória”, e finaliza “Raios” e “A distância e a paisagem – Brasília e outras viagens”. Recentemente iniciou experiência na prosa, escrevendo contos. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Internet e o problema do Traffic Shapping

Uma das maravilhas da Internet moderna é permitir a troca de arquivos. Já foi o tempo em que modems analógicos limitavam a velocidade de download a míseros 14 kbps, agora, com o advento de tecnologias de ADSL (Linha Digital Assimétrica para Assinante) ou de Wirelles (WiFi) chegamos a confortáveis megabit por segundo. Não apenas a velocidade aumentou, como a disponibilidade por conexão, permitindo o acesso ilimitado a um peço determinado, contribuindo para a disseminação da tecnologia entre os internautas brasileiros. Entretanto, a Internet nacional possui gargalos no backbone, em períodos considerados críticos, carecendo de investimentos por parte da operadora do serviço de modo a aumentar a largura de banda por usuário. Trafegando por rajadas de bits, os dados deveriam ter uma qualidade mínima disponível, de modo a assegurar a quantidade contratada, inclusive, propagandeada pelas operadoras, sendo fator de decisão na hora da compra por parte do consumidor. Oferecem o acesso a Internet (operado pelo SCM – Serviço de Comunicação Multimidia ou STFC – Serviço Telefônico Fixo Comutado) com velocidades determinadas e cobram por essa velocidade de forma gradual. Quanto mais velocidade, maior o custo da conexão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Acontece que nos períodos críticos do sistema, em vez de usar a receita realizada nos lucros, preferem as operadoras utilizar de artimanhas tecnológicas de modo a limitar a velocidade de download, em prática negada pelas ISP (Internet Service Provider), mas detectada pelos usuários mais experientes. Essa prática ilegal denomina-se Traffic Shapping. O Traffic Shapping consiste basicamente em priorizar o tráfego de dados através do condicionamento de pacotes identificados pelos protocolos, a fim de otimizar a largura de banda disponível. Muito útil quando se trafega VoIp (Voz sobre Ip), passa a ser nefasto quando utilizado de forma maliciosa, interferindo no tráfego nas redes P2P (peer-to-peer) ou FTP (File Transfer Protocol – RFC959). Em síntese, alguns ISP vendem gato por lebre, enganado o usuário, limitando de forma deliberada seu acesso à rede. Atitude incompatível com o Código de Defesa do Consumidor, passível de punição mediante ação judicial. O grande problema é provar o Traffic Shapping, já que é veementemente negado pelos ISP e depende de perícia técnica especializada e permanente. Inúmeros vídeos disponibilizados na Internet demonstram claramente a prática em ISP brasileiros, utilizando o projeto internacional Glasnost.org, que procura essas limitações e informa ao usuário o quanto está sendo limitado em sua conexão. Obviamente que a ANATEL, como órgão regulador e fiscalizador, deveria se fazer mais atuante e proteger os usuários dessas limitações, contudo, observamos que a política é de vista grossa a um problema sério que irá requerer investimentos na estrutura atual. A meu ver, isso não é problema do usuário, já que o custo por conexão deve pagar pela modernização da infra-estrutura de rede e não apenas para gerar lucros aos acionistas. Considerando que uma demanda judicial pode, muitas vezes, demandar desgaste para o usuário, os que conseguem identificar a fraude, preferem, por sua capacidade técnica (já que a identificação requer conhecimentos em arquitetura de rede e protocolos) utilizar de recursos que driblem a limitação, encriptando seus dados, de forma a não identificar o protocolo P2P ou FTP. Outros, trocam de provedor, procurando quem não pratique Traffic Shapping, numa busca desenfreada pela liberdade da conexão. Absurdo, já que essa liberdade é direito seu, assegurado pelo contrato pactuado(muitas vezes de adesão e oculto ao usuário). Esse é um problema que precisa de divulgação e solução, ás claras, para a universalização da Internet no Brasil. Ocultar o Traffic Shapping e não promover a punição dos fomentadores dessa prática é renegar os direitos dos usuários, contribuindo para a dilapidação da estrutura de rede disponível ao tráfego no Brasil. * Fabiano Rabaneda é Advogado – Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia da Informação.

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Design – Automóveis – Lamborghini Ankonian

O Lamborghini Ankonian é uma criação do designer russo Slavche Tanevsky. O nome é uma homenagem a uma raça de touros conhecida por ter o pelo completamente negro. O projeto apresenta preocupações ecológicas e de sustentabilidade, mas acima de tudo é um Lamborghini que promete ter nada além que potência e velocidade. Serão produzidas somente vinte unidades. Cada belezura custará a bagatela de 1,5 milhão de dólares. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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