Arquivo

Áureo Mello – Versos na tarde – 21/02/2014

Como se eu fosse um cantador – (XXXV) Aureo Mello ¹ O homem ou crê ou fica louco. A vida É mistério, tão bárbaro e medonho, Que o sujeito ou se pendura no sonho Ou numa áspera corda bem comprida. Que venha a fé, mesmo estando vestida De estranhos balandraus ou que tristonho Seja o rosto de Paulo, ou Possidônio, Expressando uma lágrima contida. Um momento há que faz rendermos loa Àquilo que nos céus finge que voa Ou ao da besta urrar no abismo fundo. Tem de haver algo que não crer na morte Nos faça é acreditar que um poder forte Fará de amor o amálgama do mundo. ¹ Áureo Bringel de Melo * Santo Antônio do Madeira, MT – 15 de Junho de 1924 d.C Advogado, Político, Orador, Jornalista, Escritor e Poeta. Aposentou-se do serviço público, em 1983, como Procurador e Consultor Jurídico do INCRA. Foi Deputado à Assembléia Constituinte do Estado do Amazonas, em 1947; Deputado Estadual, de 1948 a 1955; Deputado Federal pelo Estado do Amazonas, de 1955 a 1959 e pelo Estado da Guanabara, de 1964 a 1967. Senador Constituinte pelo Amazonas, de 1987 a 1995. Presidiu a Assembléia Constituinte do Amazonas. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »