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Tasso da Silveira – Versos na tarde – 27/09/2013

Fronteira Tasso da Silveira¹ Há o silêncio das estradas e o silêncio das estrelas e um canto de ave, tão branco, tão branco, que se diria também ser puro silêncio. Não vem mensagem do vento, nem ressonâncias longínquas de passos passando em vão. Há um porto de águas paradas e um barco tão solitário, que se esqueceu de existir. Há uma lembrança do mundo mas tão distante e suspensa… Há uma saudade da vida porém tão perdida e vaga, e há a espera, a infinita espera, a espera quase presença da mão de puro mistério que tomará minha mão e me levará sonhando para além deste silêncio, para além desta aflição. ¹Tasso Azeredo da Silveira * Curitiba, PR. – 1895 d.C + Curitiba, PR. – 1968 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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