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Barros Pinho – Versos na Tarde – 19/09/2013

Gramática aos olhos da amada Barros Pinho¹ Qual o adjetivo para os olhos da amada os olhos da amada se confundem com o mar ora verde ora azul na cor do triste no salmo da alegria semântica da noite metáfora da madrugada as sílabas do vento nos olhos da amada o verbo amar edifica os acentos da solidão olhos do mar olhos do rio olhos de serpente sem veneno olhos de mulher olhos de sonhos que guardei para viver no ponto do luar. ¹José Maria de Barros Pinho * Teresina, PI. – 25 de Maio de 1939 d.C +  Fortaleza, 28 de abril de 2012 d.C Foi vereador em Fortaleza pelo MDB (1979-1982), deputado estadual pelo PMDB (1983-1990) e Prefeito de Fortaleza (1985-1986) Obras em destaque: Natal de barro lunar e quatro figuras no céu (1960), Planisfério (1969), Circo Encantado (1975), Natal do castelo azul (1984)… Opiniões sobre a obra de Barros Pinho “A sua poesia telúrica recebe a influência benéfica do Homero brasileiro, Gerardo Mello Mourão, que tão bem sabe trabalhar o clássico e o lírico sem as extravagâncias que ferem o poema moderno”. “Há em sua poesia um forte compromisso com a palavra: a energia da palavra é indispensável ao equilíbrio técnico e formal do poema. O conteúdo de sua poesia se aprofunda em raízes que se alastram pelos ancestrais do poeta alcançando não só o sol da tarde e sim do amanhã do amor e a sensualidade tão arraigadas na alma nordestino, Poesia forte, com cheiro de curral de leite onde o sonho se embala na luminosidade do luar.” [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Jean Bailly – Arte – Pintura

Jean Bailly¹ – óleo sobre tela – sem título Clique na imagem para ampliar ¹Jean Bailly * Argel, Argélia – 29 de Novembro de 1940 d.C Viveu em Orleans, França, de 1943 até 1950, em Paris até 1966 e mais tarde em Loiret, França. O seu trabalho é comparado com o de Lewis Caroll, um universo povoado de personagens que se encontram em situações insólitas que por vezes fornecem os sonhos. A Mitologia, as fábulas da Idade Média, a infância com as suas ternuras e as suas crueldades reencontra-se em quadros freqüentemente engraçados, onde a mulher é princesa e o homem uma mera marionete. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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