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Isamu Yoshú – Versos na tarde – 07/08/2013

A vida é breve Isamu Yoshú ¹ Tradução do original japonês, por Luís Antônio Pimentel Amemo-nos agora… A vida é breve! – Enquanto é rubra a tua boca em flor, teu sangue, que hoje é sol por sobre a neve, amanhã, quem dirá qual sua cor? Amemo-nos agora .. A vida é breve! De braços dados, vamos, sem temor, no manso barco que por fim nos leve a um mundo feito para o nosso amor… Vagando suavemente pelo mar, quero em meu peito a tua pulsação, sem que ninguém nos venha perturbar. Vivamos hoje, amor, essa paixão, mantendo acesa a chama de um altar que arde, perene, em nosso coração. Isamu Yoshú * Tóquio, Japão – 1916 d.C Nota do editor Recebi, por e-mail, o soneto e o texto explicativo. Infelizmente não consegui identificar o remetente, cujo endereço de e-mail, não tem retorno. Em virtude disso, lamento não poder dar o crédito ao autor da nota explicativa que transcrevo abaixo. Luís Antônio Pimentel, que viveu alguns anos no Japão, e cuja literatura estudou, tornando-se, dela, um entusiasta, nos dá uma tradução de alguns sonetos. Luís Antônio Pimentel, o tradutor, nasceu em 1912, no Estado do Rio de Janeiro. O soneto de Isamu Ioshu, foi traduzido diretamente do japonês. Devem ser particularmente penosas e quase impraticáveis, tanto a adaptação de um soneto de língua estrangeira para o japonês, como a tradução de um soneto japonês para qualquer outra língua. Isto porque, pela índole do idioma, o poema nipônico não pode ter rimas, tem de ser construído com versos “brancos”. Os poetas modernos do Japão,  procuram utilizar, com habilidade, os caracteres gráficos. Podem metrificar os seus versos, mas a contagem silábica é diferente, porque todas as sílabas da língua são átonas, não havendo, portanto, elisões. Além disso, a frase japonesa termina sempre em verbo e as terminações dos verbos e das palavras são, necessariamente, em vogais – a, e, i, o, u – o que  da aos versos uma insuportável monotonia. Daí, não conseguirem “as variações de sonoridades das línguas ocidentais”.

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Lilipad: a Cidade Ecológica

O designer belga Vincent Callebaut, projetou uma cidade futurista, destinada a brigar refugiados ecológicos. Clique na imagens para ampliar Lilipad, esse é o nome, teria capacidade para 50 mil habitantes e seria um refúgio contra as vítimas de desastres ambientais, como o efeito estufa, e outras mazelas. Ficaria na órbita da terra. Clique na imagem para ampliar A cidade, na visão do designer, teria “um leque variado de fontes de energia renováveis e não poluentes como a solar, a eólica e a hidráulica e poderia ser também auto-suficiente na produção de alimentos”. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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