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Hélio Pellegrino – Versos na tarde – 28/04/2013

Momento Hélio Pellegrino ¹ Oh! A resignação das coisas paradas, grávidas de silêncio, reverentes, em sua geometria sem jactância! A placidez das ruas acolchoadas contra a dura cintilação do dia; o recato das árvores, a prece das esquadrias de alumínio ionizado na fachada do edifício em frente! Todas as coisas — em clausura — cumprem votos, enquanto a vã filosofia do século pensa que move o mundo. ¹ Hélio Pellegrino * Belo Horizonte, MG. – 5 de janeiro de 1924 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 23 de março de 1988 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Às vivandeiras dos quartéis

Cada qual coloca os óculos que melhor lhe permite ver a história. As instituições estão funcionando, não há nenhuma lei rasgada – pode haver retardo e/ou leniência em sua aplicação – mas, graças a Deus não há ninguém “iluminado” decidindo o que posso escrever ver, ler e ouvir, não suprimindo meus direitos e garantias individuais. O povo que pague democraticamente pelas más escolhas que faz. Ele elege, ele que não reeleja até a depuração total. Pelo voto! Leio artigo de elogios ao regime militar em comparação aos dias de hoje Adoro sofismas: leio que ” ’houveram’ excessos contra civis…” (inclusive na concordância verbal) mas, falta o complemento fundamental em uma civilização: sem o devido processo legal. Claro que os terroristas de esquerda teriam que ser combatidos e presos. Mas observados a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Não há a meu sentir um criminoso mais infame que o terrorista. O Estado deve prendê-los e aplicar punição severa. Mas daí à tortura, a legalidade e o terrorista se igualem na ilegalidade e na ameaça à sociedade. Ainda bem que na “desordem atual” o missivista tem a liberdade de publicar sua versão da história, sem antes precisar receber o crivo de algum censor boçal. Não há em nenhum artigo da Constituição Federal Promulgada, repito, Promulgada, que dê a nenhum grupo social, acompanhado que seja por qual grupo social, o direito de interferir no processo democrático. Resistir é preciso. Ditadura nunca mais. Como bem frisou Churchill: “Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. Agradeço por ser um legalista ferrenho. Fora da lei só a bagunça prospera. Brada-se contra os Chaves da vida, mas, desejam Chaves Tupiniquins. Mudam os métodos, as ideologias e os objetivos, mas a conseqüência é uma só; o funeral da liberdade. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Dupla de jovens fatura R$ 2 milhões com aluguel de tablets

Guto Ramos (em pé) e Rony Breuel (sentado), sócios da BR Mobile, empresa de aluguel de tablets O que, para muitos, é um objeto de desejo virou o negócio de Guto Ramos e Rony Breuel, ambos de 26 anos, sócios da BR Mobile. Com um investimento inicial de R$ 12 mil, a dupla comprou seis tablets e começou a alugar os equipamentos para turistas, restaurantes e eventos corporativos. Criada em maio de 2011, a empresa vai completar seu segundo ano de atividade com um faturamento anual de R$ 2 milhões. O número de tablets também cresceu e, hoje, já passa dos 400, segundo os sócios. De acordo com Ramos, a locação de um tablet custa, em média, R$ 14,90 a diária. A maioria dos equipamentos permanece alugada todos os dias, segundo Ramos. Para tornar a oferta mais atrativa para os clientes, diz  Ramos, a empresa também desenvolve aplicativos como cardápios digitais para bares e restaurantes. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]No início, segundo o empresário, o foco do negócio era a locação de tablets para turistas. Mas a dupla percebeu que poderia lucrar mais se direcionasse os esforços para o setor de eventos corporativos. Atualmente, a maior parte dos clientes da BR Mobile –entre eles Bradesco, Itaú, Renault e Vale–  aluga o equipamento para utilizar em congressos, seminários e lançamentos de produtos. “Antes, as empresas tinham de comprar um ou mais tablets para usar em eventos que, às vezes, duravam um dia. Com a possibilidade de alugar, o custo para elas é bem menor”, afirma Ramos. Para se prevenir contra danos e furtos, a empresa contrata uma apólice de seguro para os aparelhos. Segundo o sócio Rony Breuel, no contrato com o cliente também é estipulada uma multa de R$ 500, caso o equipamento seja danificado ou roubado durante a locação. O valor é utilizado para pagar a franquia da seguradora, conta Ramos. “Quando dói no bolso, o cliente fica mais cuidadoso. Ele não vai sair e deixar o equipamento jogado em qualquer lugar”, afirma. O negócio, sediado em São Paulo (SP), está em expansão. De acordo com os sócios, até o fim do primeiro semestre a empresa pretende inaugurar duas filiais, uma em Belo Horizonte (MG) e outra em Porto Alegre (RS). Empresa do Paraná fatura R$ 15 mil por mês Já os sócios Victor Coelho, 25, e Fernando Baggetti, 22, investiram R$ 50 mil para comprar os primeiros tablets e montar o escritório da Implement, em junho do ano passado. A empresa curitibana aluga os aparelhos e desenvolve aplicativos para turistas, hotéis, restaurantes e também para eventos corporativos. Por mês, o negócio fatura R$ 15 mil e conta com 30 tablets. A diária de um equipamento custa R$ 17,90. Segundo Coelho, o alto valor dos tablets é uma dificuldade para quem atua no setor. O preço de um iPad (referência de mercado) no site da Apple no Brasil varia de R$ 1.749 a R$ 2.499, dependendo da configuração.   Victor Coelho, sócio da Implement, empresa de aluguel de tablets em Curitiba (PR) O empreendedor que deseja iniciar um negócio no setor precisa de, no mínimo, cinco equipamentos, de acordo com o coordenador do curso de administração com foco em tecnologia da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista), Cláudio Carvajal. “Essa quantidade possibilita que o empresário comece o negócio com pouco investimento e com equipamentos suficientes para prestar o serviço até sentir que os pedidos estão aumentando e precisa comprar mais tablets”, diz Carvajal. Para conseguir investir e ter lucro, Coelho diz que é preciso manter a maior parte dos aparelhos nas mãos dos clientes e não na sede da empresa. “Equipamento parado não gera lucro, por isso procuramos manter os tablets alugados todos os dias”, diz. O cálculo da diária, segundo Coelho, também é determinante para o bom andamento do negócio.  “O preço tem de estar adequado à realidade do cliente. Se for caro, ninguém aluga. Se for barato demais, não temos lucro”, afirma. Clientes precisam de softwares personalizados Focar o negócio apenas no aluguel do tablet não torna a operação lucrativa, de acordo com Carvajal. Na opinião dele, a grande sacada dessas empresas foi desenvolver soluções personalizadas para os clientes, como cardápios digitais para restaurantes ou aplicativos para demonstração de produtos em eventos. “O tablet é apenas o equipamento que permite que o cliente utilize o software. Se ele precisar do aparelho sem o programa, ele provavelmente optará por comprar e não por alugar”, diz. Segundo Carvajal, o empreendedor pode contratar uma apólice de seguro para os equipamentos e reduzir as perdas com danos e furtos. O seguro de um tablet, normalmente, tem cobertura de um ano e custa em torno de 20% do valor do aparelho. “Os tablets são caros e muito sensíveis, por isso é interessante para o empresário ter a cobertura de uma seguradora”, declara. Afonso Ferreira Do UOL, em São Paulo

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José Mesquita – Frase do dia – 28/04/2013

A elogiar o azul e condenar o verde, você somente agrada aos amantes do azul que detestam o verde, e vice-versa. Ao falar indistintamente de todas as cores você terá a atenção de todos que admiram o arco íris. José Mesquita

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