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Walt Whitman – Versos na tarde – 01/02/2013

Poetas de amanhã Walt Whitman ¹ Poetas de amanhã: arautos, músicos, cantores de amanhã ! Não é dia de eu me justificar E dizer ao que vim; Mas vocês, de uma nova geração, Atlética, telúrica, nativa, Maior que qualquer outra conhecida antes – levantem-se: pois têm de me justificar ! Eu mesmo faço apenas escrever Uma ou duas palavras Indicando o futuro; Faço tocar a roda para frente Apenas um momento E volto para a sombra Correndo Eu sou um homem que, vagando A esmo, sem de todo parar, Casualmente passa a vista por vocês E logo desvia o rosto, Deixando assim por conta de vocês Conceituá-lo e aprová-lo, A esperar de vocês As coisas mais importantes. ¹ Walt Whitman * Long Island, Usa – 31 de Maio de 1819 d.C + Long Island, Usa – 26 de Março de 1892 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Churchill, democracia, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves

Esqueçam a definição de Churchill sobre democracia, mas perguntem, o que se passa no Brasil é democracia? Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa A Teoria dos Três Poderes tem pelo menos mil anos, Executivo, Legislativo e Judiciário. Se o que foi chamado de regime do povo, pelo povo e para o povo, tivesse que ser reduzido para dois, através de um plebiscito, referendo popular e direto, qual seria eliminado? O Executivo tem que ser mantido, ou não seria Democracia e sim anarquia e nihilismo (Paulo Solon). O Judiciário tem errado muito através dos tempos, principalmente tempos ditatoriais e “funcionando” ostensivamente. Mas é indispensável. Como viver sem Justiça, mesmo eventualmente contestada ou desfigurada? O próprio Rui exaltava a Justiça como um todo, embora desprezasse individualmente juízes venais. Como escreveu neste libelo de 1899, no jornal “A Imprensa”, que infelizmente durou pouco tempo. “Todos os juízes tíbios, acreditam, como Pôncio  salvar-se lavando as mãos do sangue que vão derramar, do atentado que vão cometer. Como quer que te chames, prevaricação Judiciária, não escaparás ao ferrête de Pilatos: O bom ladrão, salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde.”[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Sobre o Legislativo, que pelo menos no Brasil (e não apenas no Brasil) vai se degradando cada vez mais. E seria prazerosamente descartado, se o povo tivesse Poder. Trabalham apenas um dia por semana, deixam acumular 3 mil vetos presidenciais, como se não tivessem importância. Recebem, votam (a favor) e aprovam as inconstitucionais Medidas Provisórias, como se fossem manifestações legais e irrefutáveis. Sem falar nos atos de corrupção. Não adianta repetir como tantos tolos, “é melhor um Congresso funcionando precariamente, do que um Congresso fechado”. Esse Congresso, em 1934 transformou a eleição DIRETA em INDIRETA. Em 1964, sancionou o ditador Castelo Branco. Em 1997/98 aceitou o pagamento (bolso a bolsa, em dinheiro vivo) para reeleger FHC, a primeira vez que isso acontecia no Brasil. Em algum desses casos, e em centenas de outros, serviram ao povo? São servos, submissos e subservientes, pensam (?) apenas nos seus interesses coonestados pelo Poder. Renan e Eduardo Alves, democracia “corrupta” Há 20 ou 30 dias, não saem do noticiário, dos jornais, rádios, televisões, redes sociais. Não são propriamente acusações e sim lembranças de atos predatórios contra a dignidade humana, da ética e da responsabilidade, perdão, irresponsabilidade, no exercício de cargos públicos. Na verdade, nem Renan nem Henrique Eduardo Alves têm fé publica, eles mesmos provaram e comprovaram tudo o que diziam sobre e não contra eles. Como é que Renan pode se defender de alguma coisa? Renunciou à presidência do Senado, para continuar como senador. Como pode desmentir um fato publico e notório, a renuncia, que só podia ser praticada por ele? Nos últimos dias surgiram problemas e protestos contra Renan, até mesmo dentro do PMDB. Na verdade não era contra, e sim divisão do “patrimônio”, e só Renan, tem Poder para acalmar e coordenar, em silencio. O senador Eunicio de Oliveira, que mal sabe ler e escrever, e jamais conseguiu explicar sua fortuna, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que já foi presidida por Milton Campos, Afonso Arinos de Mello Franco e outros do mesmo calibre. Agora a pretensão de Eunicio: ser líder do governo no Senado. Raros países têm esse cargo, se os poderes são independentes, por que um líder do Executivo no Legislativo? E se é “líder do governo”, por que indicado, aprovado e nomeado por Renan sozinho? Quem disputava com Eunício era o senador Romero Jucá, que vinha sendo líder do governo desde FHC e Lula, e ainda pegando o primeiro ano de Dona Dilma. Romero Jucá, que perde todas as eleições executivas do seu estado, já foi Ministro da Previdência, perigo e absurdo. Deixou o cargo numa avalanche de irregularidades. Será líder (leia-se, “líder”) do PMDB. É o homem certo para o lugar certo. Presidente da Câmara “Henriquinho” também exibe defesas diárias, de acusações, que ele “garante não terem importância e não passarem de fogo amigo”. O que ele não desmente, e nem gosta de falar no assunto: a evasão de divisas e a sonegação do imposto de renda. O Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalão  considerou que são dois crimes separados, passiveis de duas condenações. Como desmentir esse fato, tão divulgado na época, avaliado e documentado por uma fonte irrepreensível? Foi a própria mulher (ainda não era ex) residia na casa maravilhosa que Eduardo Alves construiu, e no dia seguinte já foi ocupada por ela. Revelação dela: “Henrique Eduardo Alves tem 15 milhões de dólares em paraísos fiscais: Aí houve a separação, mas os 15 milhões de dólares, (30 milhões de reais) ficaram com ele. Nunca entendi essa evasão de dinheiro para paraíso fiscal. E se o sujeito (“henriquinho”) morrer, quem fica com o dinheiro? E mesmo vivo, o que faz com esse dinheiro, sem proprietário visível, sem domicilio, sem quartel? A Democracia da OAB Esse órgão importantíssimo (menos nas ditaduras, quando deixa de ser atuante) tem 750 mil sócios. Mas apenas 81 advogados escolhem o presidente. E assim mesmo e geralmente (como agora) dois membros da diretoria nacional, se candidatam à promoção. Serão presidentes de 750 mil, com o voto de 81. ### PS – Poderia dar muitos outros dados sobre a falsa democracia. Como o fato do prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e da alta cúpula dos bombeiros da cidade, ainda não terem sido responsabilizados.

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New York Times denuncia ataques de crackers chineses

O jornal afirma que conseguiu evitar novas invasões com a ajuda de especialistas. Hackers chineses invadiram o sistema do jornal New York Times nos últimos quatro meses, informou o jornal americano. Foto:afp.com / Ramin Talaie Crackers chineses invadiram o sistema do jornal New York Times nos últimos quatro meses, informou o jornal americano. Os ataques começaram depois da publicação, em 25 de outubro, de um artigo sobre a fortuna da família do primeiro-ministro Wen Jiabao. Assim, analistas sugerem que o governo chinês está por trás das ações. “Os hackers chineses utilizaram métodos que foram associados pelos consultores com os que eram usados no passado pelo exército chinês para entrar na rede do Times”, destacou o jornal, que citou indícios detectados por analistas de segurança.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O governo da China não demorou a responder e afirmou que as acusações “não têm fundamento”. “As autoridades competentes chinesas deram uma resposta clara às acusações sem fundamento feitas pelo New York Times”, disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei. Segundo o NYT, os hackers entraram nas contas de e-mail do chefe do escritório de Xangai, David Barboza, autor da reportagem sobre a fortuna dos parentes de Wen Jiabao, e do ex-chefe do escritório em Pequi Jim Yardley que atualmente é o editor do jornal para o sudeste asiático, com base na Índia. “Poderiam ter feito estragos em nossos sistemas”, declarou o diretor de comunicação Marc Frons. Segundo o NYT, os principais alvos eram as mensagens eletrônicas de David Barboza. “Parece que buscavam os nomes das pessoas que forneceram informações a Barboza”. O jornal pediu à AT&T que vigie sua rede, em particular atividades pouco comuns depois que fontes do governo chinês afirmaram que a reportagem sobre a riqueza dos parentes Wen Jiabao teria “consequências”. O FBI foi informado sobre os ataques. O NYT recorreu à empresa de segurança virtual Mandiant em 7 novembro, quando os ataques começaram a ser repetidos. “Caso cada ataque seja examinado por separado, é possível dizer ‘é o exército chinês’”, declarou o diretor de segurança da Mandiant, Richard Bejtlich. Info Exame O ministro chinês da Defesa rejeitou qualquer vínculo entre os atos e o governo. Também disse que as acusações “não têm nada profissional nem têm fundamento”. AFP

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Cavendish e o livro da Delta

É entre fraldas, chupetas e muitos problemas que o dono da Delta tem passado os dias. O livro da Delta Paula Cesarino Costa/Folha de S.Paulo O empresário Fernando Cavendish, 49, está sendo estimulado a publicar a “única verdade que conhece”. Escreveu um livro, mas ainda não decidiu se vai publicá-lo. Foi depois da queda de um helicóptero que levava amigos para sua festa de aniversário na Bahia, em junho de 2011, que se tornou uma figura conhecida. Na ocasião, morreram sete pessoas, entre elas a mãe de seus dois filhos gêmeos, de dois anos, e ficou exposta a amizade com Sérgio Cabral, governador do Rio, Estado que tem vários contratos com a Delta. Mas foi só com a CPI do Cachoeira -que investigou as ligações do banqueiro do jogo do bicho com políticos, empresários e órgãos públicos, no ano passado- que seu mundo começou a ruir. Em especial com a revelação das ligações do diretor Cláudio Abreu, acusado de ser parceiro de Cachoeira. No livro, Cavendish distancia-se de Cachoeira, diz que não ia a Goiás havia cinco anos e que seu estilo sempre foi o de delegar poder. Demitiu 22 mil funcionários. Hoje, são 6.500. A Delta, considerada inidônea, está atolada em dívidas. O empresário narra sua história. O pai, pernambucano, tinha uma empresa pequena. Em 94, Cavendish montou uma sala no Rio. Ambicioso, queria fazer a empresa acontecer. Percebeu que o meio era recheado de vícios, e cresceu na contramão, aceitando ganhar menos. Bate na tecla de que o complicado no seu ramo de negócio é que, a cada dois anos, tem campanha eleitoral, e o cliente tem necessidade de “apoio empresarial”. Mas o que pode ser mais explosivo -e que resiste a colocar em detalhes no livro- é sua avaliação de que a CPI acabou porque bateu no lugar errado, as grandes empresas. “Ou acabava o Brasil e fechava para balanço. Ou acabava a CPI”, costuma falar. O que restará no livro? [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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