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Brecht – Versos na tarde – 27/01/2013

Poema da rosa Brecht ¹ Há uma rosa linda no meio do meu jardim Dessa rosa cuido eu, quem cuidará de mim? De manhã desabrochou, a tarde foi escolhida pra de noite ser levada de presente à minha amiga Feliz de quem possui uma rosa em seu jardim A minha amiga com certeza pensa agora só em mim Quando sopra o vento frio e o inverno gela o jardim Eu tenho calor em casa e fico quietinho assim Feliz de quem tem o seu teto pra ajudar a sua amiga a fugir do vento ruim que deixa gelado o jardim. Tradução de Augusto Boal ¹ Bertold BRECHT * Augsburg, Alemanha – 10 de Fevereiro de 1898 d.C + Berlim, Alemanha – 14 de Agosto de 1956 de 1956 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Bibliotecas se reinventam

Na berlinda, bibliotecas se reinventam no Brasil e no mundo A futura biblioteca de Aarhus, na Dinamarca, será parte de um complexo multiuso e tecnológico [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Reduções nas verbas, perda de protagonismo do livro para mídias digitais e, em muitos casos, declínio no número de visitantes. O cenário atual é preocupante para bibliotecas públicas de todo o mundo, mas muitas estão aproveitando o momento para se revitalizar, embarcar em novos formatos e em novas tendências urbanísticas. O objetivo é atrair antigos e novos visitantes e, em muitos casos, virar um centro de referência sociocultural, em vez de apenas um local de leitura. Na Dinamarca, a futura biblioteca de Aarhus será parte de um grande complexo urbano, inserido nos planos de revitalização da baía da cidade. O complexo, a ser concluído em 2015, vai incluir repartições públicas, espaços para shows, cursos e reuniões, áreas para serem alugadas à iniciativa privada e um café com vista para a baía. Móveis modulados permitirão que as salas da biblioteca sejam usadas para diferentes propósitos ao longo dos anos, de acordo com a demanda dos usuários. “É muito mais do que uma coleção de livros”, diz à BBC Brasil Marie Ostergard, gerente do projeto. “É um local de experiências e serviços. Notamos que precisávamos dar mais espaço para as pessoas fazerem suas próprias atividades ou para se encontrar.” Manguinhos e Carandiru Aarhus resume as ambições da nova biblioteca – que incorpora novas mídias, cria espaços multiuso em constante transformação, é parte de um plano urbanístico transformador e almeja fomentar novas pesquisas e ideias. Mas há exemplos semelhantes em todo o mundo, da Ásia e Oceania à América Latina, inclusive no Brasil. Aqui, novas tendências inspiraram a construção de bibliotecas como a de Manguinhos, na zona Norte do Rio, para atender um complexo de 16 favelas com um acervo de 27 mil títulos, além de salas para cursos gratuitos, para reuniões comunitárias e para projetos multimídia. Um café e um cineteatro devem ser inaugurados neste semestre. A biblioteca-parque de Manguinhos é mais do que um espaço de leitura, dizem responsáveis A iniciativa, repetida em outras áreas do Rio, é parte do projeto biblioteca-parque, copiado de Medellín, na Colômbia. Na cidade colombiana, áreas carentes receberam grandes bibliotecas que servem para conectar outros espaços públicos e oferecer também cinema, cursos, shows de música. De volta ao Brasil, exemplo semelhante é visto também na Biblioteca de São Paulo, erguida junto ao Parque da Juventude, na área do antigo presídio do Carandiru (zona Norte). “É uma retomada da função da biblioteca, antes vista como um lugar muito elitizado ou como um mero depósito sucateado de livros”, opina à BBC Brasil Adriana Ferrari, coordenadora da unidade de bibliotecas da Secretaria da Cultura paulista. Acervo e futuro Mudar a forma de se relacionar com o público significa também mudar o acervo, incorporando DVDs, games e, é claro, e-books e leitores digitais, como o Kindle. Para aumentar o apelo ao público, em especial o mais jovem, as bibliotecas também têm ampliado seu acervo de best-sellers, indo além dos livros clássicos – algo que pode incomodar os mais ortodoxos. Para Ferrari, porém, oferecer best-sellers e uma agenda cultural intensa é essencial nas novas bibliotecas. “Tem que ter novidade todo dia e aproveitar as ondas”, diz ela. Isso inclui promover os livros da série Crepúsculo, por exemplo, “sem fazer juízo de valor” sobre a qualidade da obra. “Aos poucos, a qualificação desse leitor vai acontecendo.” Na opinião de Antonio Miranda, professor da Universidade de Brasília e consultor na criação de bibliotecas, o futuro reserva três tipos de modelos para as bibliotecas: a patrimonial, com acervo sobretudo histórico e clássico; a híbrida, que mescla o acervo antigo ao de novas mídias; e a sem livros – totalmente digitalizada e focada, por exemplo, no ensino à distância. EUA Erguida em área carente, biblioteca de Medellín inspirou modelo usado no Brasil Nos EUA, tem aumentado o número de bibliotecas que oferecem mais best-sellers e criam ambientes semelhantes ao de livrarias, com cafés, vending machines, aluguel de salas para reuniões e espaços que não exigem silêncio dos visitantes. Reportagem do New York Times relata que muitas bibliotecas estão preenchendo o vazio deixado pelo fechamento de livrarias no país. Apesar disso, trata-se de um momento de crise para o setor. Relatório da Associação de Bibliotecas da América (ALA, na sigla em inglês) cita cortes “draconianos” nas verbas estatais para as bibliotecas e disputas com editoras envolvendo o empréstimo de e-books. Sem dinheiro, a Filadélfia, por exemplo, suspendeu uma grande reforma que planejava para sua biblioteca pública e quer buscar apoio privado, bem como cobrar usuários pela oferta de “serviços premium”. Mas seu plano contempla também as novas tendências bibliotecárias: aumentar a presença virtual, adaptar seu espaço a novas demandas e engajar visitantes com projetos de alfabetização e empreendedorismo. “A biblioteca do futuro pode ser um centro de criatividade, para a criação de aplicativos virtuais e promoção de mudanças na comunidade”, afirma à BBC Brasil Maureen Sullivan, presidente da ALA. “O novo conceito é o de ser um espaço de produção de conhecimento e cultura fora do ambiente acadêmico”, opina Vera Saboya, superintendente de leitura do Estado do Rio, responsável pela biblioteca de Manguinhos. Paula Adamo Idoeta/BBC Brasil

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Dilma defende integração viária e ferroviária com Chile

Após encontro com Piñera, presidente também anuncia acordo que permitirá ao Brasil usar base chilena na Antártida. Após reunir-se neste sábado, em Santiago, com o mandatário chileno, Sebastián Piñera, a presidente brasileira Dilma Rousseff disse que os dois países precisam se integrar por meio de rodovias e ferrovias, construindo uma ponte entre o Atlântico e o Pacífico. Encontro dos dois presidentes ocorreu no Palácio de la Moneda, sede do Executivo chileno. “Apesar de não termos fronteira, temos grande possibilidade de interligação”, afirmou a presidente. “Esse corredor interoceânico rodoviário e ferroviário liga dois elementos fundamentais do comércio mundial, o comércio do Atlântico e do Pacífico”. O encontro dos dois presidentes ocorreu no Palácio de la Moneda, sede do Executivo chileno. Na reunião, ambos firmaram um acordo que permitirá o uso de uma base chilena na Antártida por pesquisadores brasileiros enquanto a unidade brasileira é reconstruída. A estação Comandante Ferraz foi destruída num incêndio em fevereiro de 2012. Cooperação educacional Os dois mandatários firmaram ainda um acordo que prevê aprofundar a cooperação dos dois países na área educacional, por meio do intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes e da facilitação para a validação de diplomas. Outro acordo prevê cooperação na área de políticas culturais. O encontro entre Dilma e Piñera ocorreu à margem da 1ª Cúpula União Europeia – Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), que se inicia neste sábado. Antes de participar do evento, Dilma deve se reunir separadamente com os presidentes do México e da Argentina (Henrique Peña Nieto e Cristina Kirchner) e com a chanceler alemã, Angela Merkel. BBC Brasil

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Arma dispara cápsulas que gravam criminoso com DNA

Olha o grande irmão aí gente! George Orwell acertou na previsão.  Desenvolvida pela fabricante britânica Selectamark, a pistola e rifle SelectaDNA High Velocity System podem gravar uma sequência de DNA em um criminoso ou suspeito para facilitar sua identificação. O DNA sintético é inserido em pequenas cápsulas de 1g, que são disparadas pelas armas a até 40 metros de distância. Ao atingir o alvo, as cápsulas estouram e espalham o código genético pelo criminoso, facilitando a identificação e prisão posterior no caso de uma fuga. Segundo a empresa, as marcações podem permanecer em um indivíduo por semanas. Em 2008, a SelectaDNA, divisão responsável pela tecnologia de marcação, apresentou o DNA Spray, que marcava um alvo com um jato de DNA sintético. Um dos usos indicados, além das aplicações policiais, seria a proteção de patrimônios contra assaltantes e vândalos. Ao contrário das tintas, normalmente utilizadas por bancos, o produto da SelectaDNA é invisível ao olho humano. Por Cauã Taborda, de INFO Online

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