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Flora Figueiredo – Versos na tarde – 05/01/2013

Nua e crua Flora Figueiredo ¹ Não sou gente grande o tempo todo: tenho medo do escuro, de sombras que se esgueiram por detrás dos muros, do bicho amoitado no jardim. Meu barco de papel desce na enxurrada, lambuzo os dedos com marmelada, às andorinhas revelo meus segredos. Coleciono joaninhas na caixa de sapato. A tarde cai, finda o primeiro ato. Na cena seguinte e obrigatória, sou um adulto frente ao noticiário. O comentário é triste, a visão é turva, o som é rouco. O locutor insiste. Frágil me curvo, e morro mais um pouco. ¹ Flora Maria L. Figueiredo * São Paulo, SP. – 1951 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Arte – Relevos

Arte com sombras – Shadow Art – do artista japonês Kumi Yamashita [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet: museu conta a história da web

Conheça ‘o grande museu da internet’ Altavista foi a primeira grande ferramenta de busca da web a se popularizar mundialmente Embora esteja em constante evolução, a internet já coleciona alguns marcos históricos desde sua criação, e agora muitos deles podem ser visitados em um museu – online, obviamente –, criado por três holandeses: The Big Internet Museum. Entre as atrações estão a ARPAnet, que deu origem à rede, o email, IRC e ICQ (os vovôs do MSN, Gtalk e Skype), o spam e até mesmo os emoticons. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Para os que viram a WWW (World Wide Web) nascer, é uma viagem no tempo, e para as gerações mais novas, acostumadas ao mundo dos tablets, trata-se de uma oportunidade de entender como chegou-se até aqui em tão pouco tempo. “Nós não temos um prédio. A razão é simples: nossa coleção só existe online. Fora isso, somos um museu como qualquer outro – com curadores, uma coleção permanente diversificada, exposições temporárias, diferentes alas, doações, e mais. Talvez possamos até abrir uma loja de souvenirs no futuro”, diz um anúncio dos criadores Dani Polak, Joep Drummen e Joeri Bakker no site:Cliquewww.thebiginternetmuseum.com. Curiosamente, a página de abertura diz que o local tem entrada gratuita, e que está aberto constantemente, sete dias por semana, 24 horas por dia, mas estará fechado durante o Carnaval no Brasil, “por razões óbvias”. O museu também dá a possibilidade de o usuário se transformar em um dos curadores, ao mover objetos que acha mais importantes na coleção, além de enviar sua própria entrada para a exposição, com algo que julgue relevante na história da rede. Alas especializadas “O museu tem sete alas especializadas. Por exemplo, na ala de história os visitantes descobrem os primeiros testes com a ARPAnet [primeiro “sistema operacional” da internet antes da criação da WWW]”, explicam os criadores. Na ala “meme”, encontram-se fenômenos virais como Chuck Norris, que em 2005 foi criticado por sua suposta dureza, e o Nyan Cat, uma animação de um gato feita em 8 bits ao ritmo da canção “Nyanyanyanyanyanyanya”. Entre as exposições temporárias, a agência britânica de produção de conteúdo digital MediaMonks prepara uma mostra especial sobre o Adobe Flash – plataforma multimídia para agregar animações, vídeos e interatividade. Em sua resenha sobre o museu, o blog especializado em tecnologia The Verge diz que “apesar de ser uma boa maneira de refrescar a memória sobre as coisas que havíamos esquecido”, as exposições “não oferecem a possibilidade de ver de perto os curiosos objetos físicos da história da internet”. BBC

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Mensalão do PSDB: STF procrastina julgamento da Ação Penal 536

A quase totalidade dos crimes do chamado mensalão do PSDB já prescreveu. Assim os 79 parlamentares abastecidos pelo mensalão tucano não serão punidos. Aliás, a imprensa catequizada até hoje não publicou um só ‘nominho’ das ex-celências indiciadas pelo Ministério Público. Vale lembrar, consta nos autos, que Marcos Valério – que já atuava para a reeleição do senhor Eduardo Azeredo – entregou até os depósitos bancários com o nome dos 79 políticos. José Mesquita – Editor Depois do mensalão do PT, o Supremo não pode mais retardar o julgamento do mensalão do PSDB. Está pegando mal… Não têm a menor procedência as justificativas apresentadas pelo Supremo para atrasar o julgamento do caso do chamado mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB. Como se sabe, a denúncia do imbróglio tucano foi apresentada ao STF pela Procuradoria-Geral da República em 2007. O tribunal abriu ação penal em 2009. Mas a questão não está pronta para ir a julgamento porque ainda há etapas processuais a serem concluídas.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A Assessoria de Imprensa do Supremo informa que atualmente o processo está na fase de depoimento de testemunhas, mas na verdade a tramitação está parada desde que começou o julgamento do mensalão do PT. Motivo: o relator do mensalão tucano era o ministro Joaquim Barbosa, que estava totalmente dedicado à versão petista. Em novembro, Barbosa assumiu a presidência do tribunal e não pôde continuar atuando como relator do mensalão tucano. A informação da Assessoria de Imprensa do STF é de que a tarefa de relator será entregue ao novo ministro do Supremo a ser escolhido pela presidente Dilma Rousseff. Desculpa esfarrapada Mas acontece que não há prazo para a indicação, que preencherá a vaga aberta após a aposentadoria de Carlos Ayres Britto. E o regulamento do Supremo não determina que as relatorias do novo presidente sejam obrigatoriamente repassadas ao novo ministro. Portanto, essa informação é improcedente e não pode ser aceita. Urge redistribuir a ação para algum dos outros nove ministros em exercício e tocá-la para frente. É o mínimo que a opinião pública espera, especialmente depois do estardalhaço do julgamento do mensalão petista. O Supremo tem de agir com equidade e rapidez, porque os crimes cometidos está quase todos prescritos e dentro de mais uns anos não haverá punição alguma. Os réus estarão incursos apenas na Lei da Ficha Limpa. Como se sabe, a acusação aponta desvio de recursos públicos e financiamento ilegal na fracassada campanha pela reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. As operações contaram com a participação das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza, já condenado a 40 anos de prisão como operador do mensalão petista, que ocorreu entre 2003 e 2004, segundo o Ministério Público Federal. A lista dos 79 Ao contrário do que aconteceu no mensalão petista, no caso tucano Marcos Valério já entregou todo mundo. Seu advogado Marcelo Leonardo diz que, por seu intermédio, há anos o operador do esquema encaminhou ao então procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza os nomes dos políticos beneficiados pelo chamado mensalão tucano, ocorrido em 1998. Em entrevista a Fausto Macedo, do Estadão, disse o advogado de Valério: “Entreguei, na ocasião, a lista com os nomes de parlamentares e ex-parlamentares, 79 nomes ao todo, com valores recebidos e comprovantes. Mas ele (Antonio Fernando) entendeu que o crime estava prescrito porque os fatos se deram em 1998. O procurador considerou que, como crime eleitoral, já estava prescrito, e a pena é pequena”. Além de ouvir o advogado Marcelo Leonardo, Fausto Macedo também entrevistou o ex-procurador Antonio Fernando. “Faz tanto tempo que saí de lá, quase quatro anos, que sinceramente não tenho lembrança desse caso específico”, desconversou Antonio Fernando. “Tenho quase certeza de que não se tratou de crime eleitoral, mas acho que era a tal lista de Furnas sobre a qual havia dúvida de sua autenticidade.” Na verdade, não se tratava da lista de Furnas, mas de recibos de depósitos apresentados pelo próprio depositante, Marcos Valério. Para checar a autenticidade, bastaria buscar os registros bancários, abastecidos com recursos das estatais Copasa (1,5 milhão de reais), Cemig (1,5 milhão) e Bemge (500 mil). Carlos Newton/Tribuna da Imprensa 

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