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Carlos Costa – Versos na tarde

Nestas missões… Carlos Costa ¹ Nestas missões de tantas monções e olhos amendoados, o cheiro das mangas, do jasmim em pétalas, reside na generosa ravina do teu sexo. Perto de ti, sob a sombra rarefeita de um flamboyant, não resisto ao sono e sonho. Mergulho num mar antigo rumo às fundações de meus ossos náufragos. ¹ Carlos Farias Costa *Fortaleza, CE. – 21 de abril de 1952 d.C

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Ex-gari vira professor da rede pública e sonha ser mestre em universidade

João Ailton, 33 anos, dá aulas de português em escola pública de Diadema. Ele resume o Dia do professor em uma frase: ‘Ensinar é gratificante’. João Ailton dá aulas de português em escola de Diadema desde 2004 (Foto: Arquivo pessoal) O menino que aos 12 anos ensinou o tio semianalfabeto a escrever o nome para preencher uma ficha de emprego já mostrava o talento para ensinar. Seguiu a intuição, entrou na faculdade de letras e para pagá-la aos 22 anos trabalhou como gari, varrendo as ruas de Diadema, no ABC, por mais de um ano. João Ailton de Oliveira Santos, de 33 anos, atua na rede pública do Estado de São Paulo e compõe o corpo docente da Escola Estadual José Fernando Abbud, em Diadema. saiba mais Professores lecionam para doentes e transformam hospitais em escolas Discurso de professora vira hit na web e ganha apoio de secretária do RN Professora transexual diz que alunos sabem lidar com a diversidade Neste sábado (15), Dia do Professor, diz que valeu a pena o esforço, que ensinar é gratificante, mas espera que a carreira seja mais valorizada. “Gosto de ser professor, é sensacional. Mas a profissão está um pouco difícil com salas superlotadas, falta de equipamento e salários baixos. O que compensa é o carinho dos alunos”, diz. Santos dá aulas de português em turmas da quinta série, sétima série e do primeiro ano do ensino médio. Prefere os alunos dos anos iniciais por achar que eles se dedicam e demonstram mais afeto. Recentemente foi aprovado no concurso público da rede municipal de São Paulo e no próximo ano, se for convocado, pretende conciliar os dois empregos, em São Paulo e em Diadema, com um mestrado. A meta é lecionar em universidades. ‘Trabalhador fantasma’ [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]O emprego como gari foi sugestão de seu pai que conhecia o gerente da empresa. Santos não teve dúvidas em aceitar, passou por uma entrevista e logo foi para o batente. O salário era de cerca de R$ 400 mensais, o suficiente para pagar a mensalidade. “Nos primeiros dias foi um choque porque era um trabalho pesado e braçal que nunca tinha feito. Trabalhava um domingo sim e outro não. Era a pior parte porque neste dia fazíamos a coleta das feiras.” Gari é um trabalhador fantasma, alguém invisível. A pessoa está do seu lado, joga um papel no chão e nem olha para você” À noite, na faculdade só os amigos mais próximos sabiam do ofício de Santos. “Não falava muito porque sabia que haveria discriminação. Gari é um trabalhador fantasma, alguém invisível. A pessoa está do seu lado, joga um papel no chão e nem olha para você.” Santos não se envergonha da experiência e diz que nesta época aprendeu a ser perseverante, como um professor tem de ser. “A rotina era cansativa, mas não pensava em desistir. Sempre tive incentivo dos meus pais mas sabia que valia a pena batalhar por um objetivo.” O professor lembra que os colegas garis diziam que ele aguentaria no máximo dois meses de trabalho e que depois de superar a expectativa e conseguir se manter no cargo, virou exemplo. O professor só deixou as vassouras quando conseguiu um estágio em um colégio no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, onde estudou. De estagiário, passou a professor eventual – que cobre faltas dos docentes titulares – até ser aprovado em um concurso, em 2004, e seguir para a escola José Fernando Abbud, onde está até hoje. Vanessa Fajardo/G1

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Eleições 2014. Serra diz que estão colocando a carroça à frente dos bois

Em aparente resposta a entrevista de Aécio sobre eleição presidencial, tucano tuitou que antecipar debate ‘atrapalha e desorganiza a oposição’ O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) utilizou ontem o microblog Twitter para dizer que não é o momento de a oposição discutir a sucessão da presidente Dilma Rousseff, numa aparente resposta à declaração do senador tucano Aécio Neves (MG). Em entrevista ao Estado, publicada no domingo, o mineiro afirmou estar pronto para disputar a Presidência com qualquer candidato do PT, “seja Lula ou Dilma”. Serra afirmou ontem, no Twitter: “2014 está longe. Antes vem 2012. Querer colocar o carro adiante dos bois só atrapalha e desorganiza a oposição”. Na segunda-feira à noite, após reunião do Conselho Político do PSDB, o ex-governador havia dito que achou a entrevista “interessante” e “verdadeira”. “Acho positivo que Aécio se coloque”, disse após a reunião, da qual o mineiro também participou. Segundo políticos ligados a Serra, o ex-governador sonha em disputar a eleição presidencial pela terceira vez, em 2014.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Aécio não quis entrar em polêmica. Por meio de sua assessoria, o senador afirmou ontem que pensa exatamente desta forma, de que não é o momento de discutir a sucessão presidencial. Panos quentes. “Uma coisa que o mineiro não faz é passar o carro na frente dos bois”, endossou o presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmando que a opinião de Serra e de Aécio é a mesma. Pestana lembrou que o senador disse à bancada tucana, em jantar realizado há duas semanas, que não é hora de colocar a campanha presidencial na rua. “Aécio acha que o momento é de organizar e modernizar o partido e ter foco nas eleições de 2012″, disse Pestana. “O partido tem que discutir um realinhamento programático e uma agenda para o Brasil.” Já o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que não entendeu a declaração de José Serra como um recado para Aécio. “Não creio que seja para o Aécio, até porque ele (Aécio) foi pressionado a se manifestar pelos próprios integrantes do PSDB”, ponderou. “O que é mais importante é o que conversei com o Aécio terça-feira e que tenho conversado com o Serra, a respeito da definição das primárias para a escolha do candidato. É mais importante definir o processos do que a escolha. Se adotarmos as primárias, o nome escolhido será legitimado pelo processo, e terá a participação da militância”, explicou Álvaro Dias. Para ele, as primárias eliminam a hipótese da racha no partido e derrubam qualquer pretexto para a montagem de dissidências. “Estamos chegando a isso com muito facilidade. Primeiro é preciso revitalizar o partido e estimular os militantes, tornar o partido mais sólido para a disputa de 2014″, disse. “Todo mundo é favorável a isso. O Sérgio Guerra (presidente do PSDB), a Executiva, desde os tempos em que o presidente era o Tasso Jereissati (ex-senador cearense). O Aécio e o Serra já são favoráveis.” Andrea Jubé Vianna,João Domingos/O Estado de S.Paulo

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Ralph Waldo Emerson – Frase do dia

“Às vezes, quando considero as imensas conseqüências que resultam das pequenas coisas – uma palavra casual, um tapa no ombro ou uma moeda na caixa do jornal – sinto-me tentado a pensar… não existem detalhes.” Ralph Waldo Emerson

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