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Maria Teresa Horta – Versos na tarde

Os silêncios da fala Maria Teresa Horta ¹ São tantos os silêncios da fala De sede De saliva De suor Silêncios de silex no corpo do silêncio Silêncios de vento de mar e de torpor De amor Depois, há as jarras com rosas de silêncio Os gemidos nas camas As ancas O sabor O silêncio que posto em cima do silêncio ¹ Maria Teresa Mascarenhas Horta * Lisboa, Portugal – 20 de Maio de 1937 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Políticos porcos nunca pagam o pato

Ele já está até a tampa da mesma lenga-lenga. Nada muda e por aí vai mas por resolve dar um tempo, tira o paletó afrouxa a gravata senta-se na poltrona, saco de pipocas numa mão, a sacrossanta Coca Cola Zero no descanso da outra e se estica para mais uma sessão de cinema. Só depois dos comerciais é que se dá conta que já assistiu ao filme ‘n’ vezes mas é o jeito; já desmarcou dentista mesmo – que alivio! – pagou ingresso, inteira por sinal, fazer o que? Parece – menos mal – que o enredo agora mudou um pouco, criaram uma ação inusitada que deu uma sobrevida a um péssimo ator que já deveria estar trancafiado e em camisa de força, há muito no Retiro dos Políticos Artistas – e não são todos? Lhe perguntam ao mesmo tempo sem tirar os oculos 3D, o diabinho e o anjinho, devidamente aboletados nos seus ombros aqui e acolá roubando uma pipoca e babando no canudo da Coca. Ele pensa com seus botões – é tem gente que ainda usa camisa passada e detesta T shirts – o que ele gostaria de fazer se quisesse e pudesse – ficando impune, é lógico – fazer? Varia um pouco nas idéias, revê por trás das pálpebras cenas de filmes americanos onde a porrada corre solta as balas não acabam nunca, o ‘bad guy’ sempre vencendo, nunca pagando o pato, nem levando bronca, nem indo em cana, apenas uma vez em dez sendo fichado mas isso é o de menos porque sempre termina o filme com o carinha passando nos beiços a gostosa lourinha que apenas por acaso; tchãn, tchãn, tchãn, tchãn; é a policial do plantão, yeeaahh babe !!! Volta à real e pensa sério pela décima vez. Se fala muito daqui, de acolá em cassar e cassar novamente, agora de vez esses ‘artistas’. Nunca deu certo nem acredita que dará mas e olha lá que idéia e se mudassem o verbo? Trocassem cassar por caçar. Será que ia dar certo?[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nã nãnãnina não, no Brasil a coisa não funciona assim, tem os Direitos Humanos(???), embora esqueçam que esses caras sejam desumanos, matem seus opositores ,aliás, como a maioria é de covardes, lembra, mandam matar por eles, roubem merendas e outros itens das criancinhas, corrompam e sejam corrompidos pois afinal todos tem um valor no mercado das consciências(?), sendo preciso apenas acertar o preço. E já completamente desanimado com a idéia tida minutos atrás lembra que no Brasil mais do que em qualquer outro lugar, é politico-ecologicamente incorreto caçar estes ‘animais’, mesmo que ao contrário de tantas outras espécies, estas sim, entregues ao eterno desamparo, esta privilegiada fauna de ‘artistas’-politicos-artistas’ prolifera e vive às expensas dele e de todos os brasileiros, sob redobrados cuidados dos donos do Poder – faxineiros ou não – para que nada de mal lhes aconteça. Além de serem auto vacinados contra todo tipo de legalidade, o que é o de menos pois desde que despontam são imunes a quaisquer, virus ou bactérias que infectam o meio ambiente deteriorado onde habitam e portanto nunca vão ser listados como mais uma das ‘n’ especies fadadas à uma morte lenta, dolorosa e inexorável… Pega o paletó e enxotando a dupla, – o anjinho e o diabinho, lembram? – que não param de matraquear em seus ouvidos, joga os restos, pipoca e refrigerante no cesto e sai para a tarde que termina, já mais animado e ainda matutando… Mas que é uma p… de uma idéia ah, isso é, ninguém pode dizer que não !!! Por Carlos Costa Arquiteto, artista plástico e colaborador bissexto desse blog

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Economia: a Europa perde o sono

A partir da quebra do banco Lehman Brothers, verifica-se uma espécie de efeito-dominó sobre um conjunto de instituições bancárias e de crédito em diversos países. Passados menos de dois anos do início da atual crise de liquidez, principalmente de títulos bancários, a realidade dos países e economias afetadas mundo afora é bastante complexa e desconcertante. A discrepância se acentua quando olhamos para setembro de 2008, onde a situação das instituições financeiras norte-americanas revelava-se insustentável. É o que foi intitulado de crise do “sub-prime”, consequência direta da irresponsabilidade do mercado hipotecário nas áreas imobiliárias e da construção civil. Mesmo sem que não se queira cogitar dos aspectos sociais na crise atual, voltam ao cenário ambulatorial macroeconômico as paleolíticas propostas do FMI no que concerne a retomada das políticas públicas de caráter keynesiano e desenvolvimentistas. O Editor Nessun dorma… Por Antonio Delfim Netto ¹/VALOR É um fato conhecido que os competentes economistas alemães representam a fina flor do mais extremo monetarismo ao qual somam uma boa dose de conservadorismo. Foram ferozmente contra as concessões (com implicações econômicas) feitas por Helmut Kohl, quando aproveitou uma janela semiaberta e teve a coragem de reunificar a Alemanha, objetivo político de longo prazo absolutamente desdenhado pelos “puristas econômicos”. Quando a Alemanha decidiu participar do euro, 150 dos seus mais reconhecidos acadêmicos publicaram um célebre manifesto contra, com bons argumentos, mas que de novo ignorava solenemente o objetivo político de longo prazo, que era a pacificação de um continente que durante os últimos mil anos foi atormentado por guerras. Os argumentos eram respeitáveis e mostravam que o sucesso do euro dependia de um rigoroso controle da situação fiscal de cada país, preliminar para a construção de uma área monetária ótima: absoluto controle fiscal, liberdade de movimentos da mão de obra e de capitais e a cessão da emissão das moedas nacionais a um banco central autônomo, com uma nova unidade monetária, com relação à qual as taxas de câmbio de cada país seriam irrevogavelmente fixadas.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nem o Fed, nem o BCE sabem, até agora, o que fazer. Eram contra, porque não acreditavam que os países se submeteriam a tal disciplina. Para impô-la, foi formalmente estabelecido e aprovado no acordo de Maastricht, que precedeu a introdução do euro, que: 1) nenhum país poderia ter déficit nominal superior a 3% do PIB; e 2) uma relação dívida/PIB maior do que 60%. Por que não funcionou? Porque os governos de vários países (em particular da Grécia) mentiram, como suspeitavam os economistas alemães! Iludiram aquelas condições com a conivência do sistema financeiro internacional e das agências de risco. Tudo veio à tona depois da “quebra” do Lehman Brothers, quando a “rede de patifarias” escondida nos derivativos tóxicos explodiu na cara dos bancos centrais, sob o nariz dos quais ela se realizara. É cada vez mais evidente que esses não se recuperaram do choque: nem o Federal Reserve dos EUA, nem o BCE da Eurolândia sabem, até agora, o que fazer. Nos EUA, parece que começa a haver uma mudança. Mais de uma dezena de instituições financeiras, que ativamente (com a conivência das agências de risco) assaltaram os incautos aplicadores, começam a ser investigadas e, seguramente, algumas serão responsabilizadas criminalmente. Trata-se de um problema moral, que não pode mais ser escondido pelo governo Obama como foi até agora. Tardiamente, ele propõe ao Congresso um novo pacote de estímulos para diminuir o sofrimento de 25 milhões de honestos trabalhadores (15 milhões com desemprego aberto e 10 milhões semiempregados), que acabaram desempregados com a política econômica (inspirada por distintos acadêmicos comprometidos com o sistema financeiro) que “salvou” os desonestos administradores. Até agora, o presidente do Fed, Ben Bernanke, não disse a que veio: apenas repete, repete e repete o velho refrão, “farei o que tenho de fazer”. Continua indeciso sobre como atender ao seu duplo mandato: manter alto o nível de emprego e manter baixa a taxa de inflação. O sinal de que ainda resta vida inteligente nos EUA veio num artigo no “Financial Times”, do secretário do Tesouro, Tim Geithner, onde afirmou que é hora dos governos deixarem de lado a paralisia política e esquecerem os medos infundados com a inflação. No fundo, ele está transmitindo aos bancos centrais, que continuam mesmerizados pelos seus modelitos, que a taxa de juros nominal já é nula e que a taxa de inflação está na “meta”, mas a taxa de desemprego é quase o dobro da famosa Nairu (a taxa de desemprego que não acelera a inflação). Logo, é uma eficaz política fiscal que deve ser ativada. É por isso que ele afirma que os EUA resistirão a um rápido ajuste fiscal em 2012 e recomenda a todos os países em dificuldades que façam o mesmo. Essa coordenação, se realizada, tornará mais potente e mais veloz os resultados. No Banco Central Europeu (BCE), a situação se agrava. Enquanto Trichet aguarda sua substituição formal por Mario Draghi, os representantes alemães (diante do iminente desastre político da chanceler Merkel) abandonam o barco, alegando “razões pessoais”. Primeiro foi Alex Weber (presidente do Bundesbank). Agora foi Juergen Stark, o que aperta ainda mais a “saia justa” de Merkel. Se não bastassem esses problemas, o ministro das Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, sugere claramente a expulsão da Grécia, a pedido: “Quando não conseguimos respeitar as regras do jogo, devemos deixá-lo”. O FMI, por sua inexperiente diretora-gerente, Christine Lagarde, lança dúvidas sobre a higidez dos bancos europeus que têm em carteira títulos gregos. Como todos sabem que ela conhece apenas os bancos franceses, produziu uma corrida sobre eles. Parece óbvio que ninguém se entende. Tem razão o dr. Tombini. Vamos pôr nossas barbas de molho e nos proteger da provável desintegração da economia mundial. Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento.  E-mail contatodelfimnetto@terra.com.br

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Justiça Federal de SP aceita denúncia contra bispo Edir Macedo

Outros três dirigentes da Universal também foram denunciados. Advogado da igreja diz não ter tido acesso à decisão judicial. saiba mais MPF denuncia bispo Edir Macedo sob acusação de lavagem de dinheiro EUA investigam Universal por envios de R$ 420 milhões, diz jornal A Justiça Federal de São Paulo aceitou nesta sexta-feira (23) parcialmente acusação do Ministério Público Federal e abriu processo contra o bispo Edir Macedo, da Universal do Reino de Deus, e outros três dirigentes da igreja, acusados dos crimes de formação de quadrilha para a prática de estelionato e de falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, na forma de organização criminosa. A Justiça Federal não recebeu a acusação pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. O G1 tentou entrar em contato com os representantes da igreja, mas não conseguiu localizá-los. Ao jornal “O Globo”, o advogado da Universal, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, informou que não teve acesso nem à denúncia do Ministério Público Federal nem à decisão judicial, mas considerou favorável para os seus clientes a informação de que a acusação de estelionato foi rejeitada. “Não pude analisar a denúncia, mas acredito que a denúncia do Ministério Público fica desestruturada com a rejeição do crime de estelionato”, disse.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O MPF em São Paulo vai recorrer da decisão no que se refere às acusações rejeitadas. Além disso, a Justiça Federal decretou o sigilo dos documentos do processo. A denúncia foi apresentada pelo MPF no último dia 12. Os três dirigentes denunciados são o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa. De acordo com o Ministério Público Federal, eles formaram uma quadrilha para lavar dinheiro da igreja, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, no período entre 1999 e 2005. Segundo a denúncia do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido de fiéis da Igreja Universal por meio do “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja”. Por ocasião da apresentação da denúncia à Justiça Federal, o procurador da República Silvio Luís Martins de Oliveira encaminhou cópia da denúncia à área cível da Procuradoria da República em São Paulo, solicitando que seja analisada a possibilidade de cassação da imunidade tributária da Igreja Universal do Reino de Deus. G1

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Crimes Cibernéticos: Brasil tem 77 mil vítimas por dia

No mundo, o custo dos crimes na web é calculado em US$ 144 bilhões. Relatório revelou que 80% dos adultos foram vítimas de cibercrime em 2011. O Brasil tem quase 77 mil vítimas de crime cibernético por dia, revelou um estudo da Norton divulgado nesta terça-feira (20). O relatório mostrou que os golpes digitais em 2010 atingiram mais de 28 milhões de brasileiros, que tiveram um prejuízo financeiro de R$ 15,3 bilhões – e R$ 79,5 bilhões adicionais em tempo gasto para solucionar o problema. Em 2011, 80% dos adultos no país já foram vítimas de crimes na internet. No mundo, mais de 1 milhão de pessoas em 24 países foram vítimas de cibercrimes por dia. Apenas em 2010, o total de vítimas chegou a 431 milhões de adultos. Os custos desses ataques – dinheiro roubado por criminosos e gastos na resolução de ataques – totalizaram US$ 114 bilhões. A conta total do crime na internet paga pelas pessoas em 24 países atingiu US$ 388 bilhões em 2010. O estudo descobriu ainda que 69% dos adultos já foram vítimas de golpes na web em suas vidas. Os crimes mais comuns, conforme a Norton, são vírus de computador e malware (68%), invasão de perfis em redes sociais (19%) e mensagens de phishing (11%, sendo que 65% nos últimos 12 meses). O relatório ainda mostrou que 45% dos ataques em redes sociais ocorreram no último ano.[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda] Depois dos golpes, as vítimas brasileiras passaram, em média, 11 dias tentando resolver os problemas. Vírus em celular Sobre as ameaças em celulares, 26% dos entrevistados declararam ter alguma solução de segurança atualizada e instalada. No mundo, o relatório mostrou que 10% de todos os adultos pesquisados vivenciaram crimes cibernéticos em seus dispositivos móveis. G1

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