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Eugénia Tabosa – Versos na tarde

Sonhei comigo Eugénia Tabosa ¹ Sonhei comigo esta noite Vi-me ao comprido Deitada Tinha estrelas nos cabelos em meus olhos madrugadas Sonhei comigo esta noite como queria ser sonhada Senti o calor da mão percorrendo uma guitarra De longe vinha um gemido uma voz desabalada Havia um campo de trigo um sol forte me abrasava. E acordei meio sonhando procurando me encontrar Quando me vi ao espelho era teu o meu olhar. ¹ Eugénia Tabosa * Lisboa, Portugal Obs. Mantida a grafia do português de Portugal [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Medicina no Brasil: médicos de planos de saúde em greve e o povo que morra!

Será que só porque é público e para atender a população carente, a saúde não faz parte do Plano de Governo como prioridade? Agora até os usuários de Planos de Saúde pensavam estarem à margem desse caos, passam a ser vítimas do descaso do Governo com a saúde dos Tupiniquins. É uma vergonha que afronta a dignidade do ser humano, dignidade essa garantida na Constituição Federal, a inimaginável situação em que se encontra o serviço de saúde em várias partes do Brasil. O que presenciamos constantemente em relação à saúde pública no Brasil, são pessoas morrendo nas  portas e dentro dos hospitais, por falta de socorro médico, leitos insuficientes para atender a tanta demanda e até escassez de material de consumo para proteger a saúde da população. O Editor  Médicos de planos de saúde fazem greve. Como são mal pagos, não atendem adequadamente aos clientes. Esta é a Medicina no Brasil de hoje.  Enquanto a saúde pública vai de mal a pior, médicos conveniados a planos de saúde vão parar de atender nesta quarta-feira em 23 estados e no Distrito Federal, em protesto contra as operadoras e seguradoras. É a segunda manifestação este ano. No dia 7 de abril, os médicos também suspenderam o atendimento eletivo aos clientes de todas as operadoras do país. Organizada pelas principais entidades profissionais dos médicos, a paralisação vai durar o dia todo. A principal reivindicação da categoria é o reajuste do valor das consultas e serviços pagos pelas operadoras. Outra reclamação é interferência das empresas na autonomia dos médicos, seja recusanado exames ou dificultando a internação de determinados pacientes, de acordo com denúncias do Conselho Federal de Medicina.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, informa que está negociando a remuneração dos credenciados, mas os médicos vão suspender consultas aos clientes de planos que, segundo eles, não apresentaram propostas satisfatórias para categoria ou não negociaram. Cada estado definiu a lista dos planos afetados. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. Segundo o Conselho Federal de Medicina, os usuários foram avisados com antecedência para reagendarem as consultas e exames suspensos. Somente os estados do Amazonas, Rio Grande do Norte e de Roraima não vão participar do protesto. Traduzindo: o serviço público de saúde não presta, todos sabem, mas o atendimento dos planos de saúde também é muito deficiente. Os médicos atendem os clientes com uma rapidez impressionante, sem aprofundarem a consulta, pedem exames desnecessários, enquanto os planos de saúde dificultam internações e tratamento de doenças crônicas. Os médicos de maior experiência e renome simplesmente não se filiam a planos de saúde, e e paga-se muito caro por uma atendimento de qualidade. Esta é a realidade da Medicina hoje, neste país. A quem apelar? A ninguém. Os serviços de saúde deveriam ser públicos, gratuitos e iguais a todos os brasileiros. Este é o espírito dos direitos sociais previstos na Constituição. Mas quem se importa. As autoridades sabem se tratar muito bem. E o povo que se dane. Carlos Newton/Tribuna da Imprensa

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Romero Jucá e dinheiro jogado pela janela

Por quanto tempo ainda assistiremos esse cidadão circular pelos corredores  da impunidade? A certeza da impunidade permite que se sucedam os casos de de desvios de comportamento nos mais diferentes escalões da Taba dos Tupiniquins. Todo dia surge um caso de corrupção e nada acontece, e o caso Jucá certamente será mais um a ser arquivado pelo habitual motivo de “Falta de Provas”. O Editor Sobre o Jucá, as arcas e a grana que nasce em moita Aportou no STF uma ação judicial que cuida de um dos mais inusitados casos da cruzada eleitoral de 2010. Envolve as arcas de campanha do senador Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de todos os governos. Chama-se Amarildo da Rocha Freitas o personagem central do inquérito. Empresário, atuou como colaborador da campanha de Jucá. Às vésperas do primeiro turno da eleição, Amarildo foi ao escritório de campanha de Jucá. Na saída, carregava um envelope. Entrou no carro, virou a chave e saiu. De repente, Amarildo notou que uma equipe da Polícia Federal o seguia. Lançou o envelope pela janela do carro. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Os agentes da PF recolheram o refugo num matagal. Dentro, havia R$ 100 mil. Repetindo: o colaborador de Jucá jogou R$ 100 mil pela janela. Inquirido, Amarildo confirmou que recebera a grana de Jucá. Lançou-a no mato, segundo disse, porque ficou “assustado” com o cerco policial. Na época, Jucá reagiu assim: “Não entreguei dinheiro a ninguém, não é dinheiro meu, não é dinheiro de campanha, todo o nosso dinheiro está declarado.” Agora, reconduzido ao Senado, Jucá diz que desconhece o processo. Alega não ter sido notificado. A contabilidade da campanha foi aprovada, ele sustenta. A existência humana, como se sabe, gira ao redor do dinheiro. O pobre sua a camisa para ganhá-lo. O rico multiplica-o… …O falsário falsifica-o. O ministro desonesto desvia-o. O ladrão rouba-o. Todo mundo ambiciona o dinheiro. Maluco que arremessa pacote de dinheiro pela janela era jabuticaba jamais vista. Súbito, brota nas adubadas cercanias de Romero Jucá. Os R$ 100 mil do matagal permanecem retidos. Por ora, ninguém se animou a reinvindicar o numerário. Espanto (!), pasmo (!!), estupefação (!!!). Torça-se para que o STF autorize a continuidade das apurações. Do contrário, ficará entendido que, em Roraima, dinheiro dá em moita. E não haverá quem segure a migração. blog Josias de Souza

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