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Nirton Venâncio – Versos na tarde

Bagagem Nirton Venancio ¹ Dentro de mim cabe uma cidade outra cidade e mais uma cidade dentro de mim cabe o universo e mais o vilarejo onde nasci meus pés arrastam lembranças espalham o cheiro da terra soltam o corpo no sorriso todas as veias do coração bifurcam na próxima cidade e levam ao mesmo rio diante do sol abrem o meu olhar horizontando o dia. (do livro “Poesia provisória”) ¹ Nirton Venâncio * Crateús, CE. – 1955 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Facebook: australiana condenada por postar decapitação de um rato

Jovem é condenada por decapitar rato e divulgar no Facebook Australiana terá que prestar 180 horas de serviços comunitários. Em vídeo, ela usa faca de cozinha para matar o rato. Jovem publicou vídeo em que matava rato no Facebook Uma jovem australiana foi condenada nesta sexta-feira (15) a realizar trabalhos comunitários por ter gravado um vídeo no qual aparecia decapitando um rato e depois divulgá-lo no Facebook, informou a imprensa australiana. O Tribunal de Brisbane, no nordeste do país, considerou Naomi Anderson culpada por crueldade com os animais e a condenou a prestar 180 horas de serviços comunitários, informou a agência local AAP.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Naomi, de 23 anos, utilizou uma faca de cozinha para cortar a cabeça do rato. Após filmar a cena, a jovem publicou o vídeo na rede social. Naomi escapou de ser condenada a dois anos de prisão, a pena máxima prevista por crueldade com os animais no estado de Queensland, onde fica a cidade de Brisbane. EFE

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Design – Motocicletas

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BNDES e os brasileiros

É no mínimo estranha a interferência do BNDES numa transação privada, que deveria ser conduzida exclusivamente pelos sócios, como esta que envolve as empresas que comandam as redes mercadistas Casino, Pão de Açúcar e Carrefour. Não vi nenhuma razão que beneficiasse o Brasil com essa participação. O que está aparente é que o dinheiro do banco seria usado para pagar os acionistas do Carrefour francês que estão querendo sair do negócio. Nunca se imaginou que esta poderia ser a sua função. O BNDES é uma instituição muito importante para os brasileiros. Concentra um volume substancial de recursos públicos (e que, portanto, são subtraídos de todos os contribuintes) e recursos privados (que, no fundo, são dívidas contingentes do Estado brasileiro) destinados a financiar o desenvolvimento de nossa economia e a estimular o fortalecimento do mercado de capitais. Sua criação, com a sigla BNDE, data de 1952, como instituição destinada ao financiamento dos programas da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, com aportes iniciais de recursos do Banco Mundial e do Eximbank. Posteriormente, incorporou o Finsocial e com ele o “S” da nova sigla e criou uma subsidiária BNDESPar, uma sociedade anônima destinada a agilizar a missão do banco em participações acionárias para, basicamente, fortalecer o mercado de capitais; dinamizar empresas privadas nacionais; facilitar a criação, transferência e incorporação de novas tecnologias e estimular o fortalecimento gerencial de empresas nacionais.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O BNDES tem um corpo técnico de reconhecida competência. Até duas décadas atrás, escolhiam – ou procuravam escolher – projetos nacionais pioneiros com boa taxa de retorno no longo prazo e alta probabilidade de sucesso. Em anos recentes, porém, ele tem sido induzido por obra e arte do poder executivo de plantão a apoiar ambiciosos programas cujos resultados têm sido duvidosos. Estimularam a criação de oligopsônios combinados com oligopólios (poucos compradores em mercados com milhares de fornecedores e milhões de consumidores), o que lhes dá enorme poder econômico e a possibilidade de controlar as margens de seus fornecedores e impor preços mais altos aos consumidores. Mais do que isso, o BNDES tem sido chamado para salvar bancos privados que se meteram no financiamento entusiasmado de alguns setores sem a preocupação de aumentar-lhes a eficiência. Envolve-se agora, de forma pouco razoável, numa intriga comercial entre dois sócios que nada tem a ver com o interesse nacional. Sem maiores cuidados deu apoio antecipado a uma operação que seria “boa para todos”, exceto para os consumidores e fornecedores brasileiros que mais uma vez seriam contrastados com um aumento do poder econômico. No final, o recurso do BNDES (ou seja, o nosso dinheiro) iria reforçar um “campeão francês” em pura decadência comprando ações na França dos controladores do Carrefour que querem vendê-las e não têm para quem. Delfim Neto/Tribuna da Imprensa

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As discretas filhas de Itamar Franco

Com a morte de Itamar Franco, os brasileiros, enfim, puderam conhecer as filhas do ex-presidente. Exemplos raros de discrição, Juliana e Georgiana mantiveram-se longe dos flashes durante todo o período em que Itamar exerceu a Presidência. Elas só mostrariam seus rostos no velório do pai. Vale lembrar: os anos que antecederam à posse de Itamar foram marcados pelo exibicionismo do então presidente Fernando Collor, de seus parentes e amigos. Especialista na criação de fatos que gerassem notícias fúteis, Collor transformou em ritual suas corridas dominicais, adorava se mostrar pilotando jet-skis, chegou a pegar carona num caça da FAB.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A ânsia pela exibição marcava aquele grupo de deslumbrados com o poder e com suas aparências e oportunidades. Na chamada República de Alagoas, referência à origem política do presidente, mesmo a separação de Collor precisava ser alardeada. Numa solenidade pública, ele fez questão de mostrar a ausência da aliança em sua mão. Expulso da Presidência após o impeachment, Collor soube transformar em espetáculo até sua saída do Palácio do Planalto. Em meio à tamanha exposição, jornais, revistas e TVs se assanharam com a ascensão de um novo presidente. Divorciado, era pai de duas jovens — tinham em torno de 20 anos. Nós, jornalistas, queríamos entrevistá-las, fotografá-las, transformá-las em celebridades. Publicações especializadas se excitavam diante de futuras capas, de reportagens que revelariam namoros, separações e escândalos. Uma das filhas do presidente haveria de ser vista com algum ator, que logo seria trocado pelo herdeiro de um empresário. A outra, quem sabe?, se envolveria com um jogador de futebol e acabaria flagrada em poses comprometedoras num baile funk ou numa boite depois de algumas doses a mais. Seria inevitável que uma das duas demonstrasse arrogância, um sabe-com-quem-você-está-falando, diante de um policial. As expectativas foram frustradas. Até hoje ignoramos quem elas namoraram, com quem se casaram, se é que são casadas. Juliana e Georgiana não protagonizaram escândalos, não usaram o nome do pai. Pelo que se sabe, não levaram amigos para passear em avião da FAB, não receberam passaporte diplomático, não ganharam empregos públicos, não montaram consultorias nem frequentaram festas de empresários. Um comportamento que, pela correção, se destaca em nosso universo político. Solidário, o País agradece. Fernando Molica é jornalista e escritor E-mail: fernando.molica@odianet.com.br

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