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Mário Quintana – Versos na tarde

Deixa-me ser o que sou Mário Quintana ¹ O que sempre fui, um rio que vai fluindo… Em vão, em minhas margens cantarão as horas Me recamarei de estrelas como um manto real Me bordarei de nuvens e de asas, Às vezes virão a mim as crianças banhar-se… Um espelho não guarda as coisas refletidas! E o meu destino é seguir… é seguir para o Mar, As imagens perdendo no caminho… Deixa-me fluir, passar, cantar… Toda a tristeza dos rios É não poder parar! Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C –>> aqui mais Mário Quintana no blog [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Apple põe iPad e iPhone na nuvem, e cria ‘banca de revistas’ virtuais

Aparelhos portáteis terão sincronização sem fio e integração com Twitter. OS X Lion, iOS 5 e novo iCloud são destaque de evento da Apple nos EUA. Steve Jobs, da Apple, durante apresentação em San Francisco na WWDC (Foto: Paul Sakuma/AP) Com a presença de Steve Jobs, afastado da presidência da companhia por motivos de saúde, a Apple apresentou nesta segunda-feira (6) o iCloud, sistema que permite sincronizar fotos, vídeos, músicas e informações entre diversos aparelhos pela internet, e seus novos sistemas operacionais, o OS X 10.7 Lion (para computadores Mac) e o iOS 5, para iPad e iPhone. Com o iCloud, a Apple finalmente entra em um jogo que já tem em campo as rivais e gigantes Google e Microsoft, a chamada computação na nuvem. O sistema, gratuito, permite o armazenamento de arquivos como músicas compradas no iTunes, livros e documentos de texto diretamente em servidores da Apple. O usuário poderá, então, sincronizar estas informações com qualquer aparelho. O iCloud será liberado com a chegada do iOS 5, e os usuários vão receber, gratuitamente, 5 GB para armazenamento de dados. Será possível ainda comprar mais espaço caso seja necessário. Para os produtos da chamada “era pós-PC”, como iPhones, iPads e iPod Touches, a Apple vai disponibilizar novas funções no outono do hemisfério norte, entre setembro e dezembro.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Destaque para a integração com o Twitter e o novo sistema de notificações, avisos instantânos que aparecem na tela do aparelho quando o usuário recebe mensagens de texto, e-mails ou contatos em redes sociais, por exemplo. saiba mais Veja imagens da conferência para desenvolvedores da Apple O iOS 5 traz ainda o iMessage, programa para troca de mensagens pela internet para usuários da plataforma. Trata-se da resposta da Apple ao BBM, o BlackBerry Messenger, que oferece funcionalidade semelhante para donos de telefones da fabricante canadense. Também não será mais necessário ligar o aparelho a um computador para fazer upgrades no programa. Agora, eles serão feitos diretamente no iPhone ou iPad, basta estar conectado à internet. Já a sincronização com o PC ou Mac passará a ser feita sem fios, via wi-fi. O upgrade para o iOS 5 é gratuito. Já o upgrade para Mac OS X Lion, compatível com Macbooks e iMacs, vai custar US$ 30 e será feito on-line, pela loja virtual de aplicativos da Apple. O novo sistema operacional estará disponível a partir de julho. Nuvem carregada Com o iCloud, aguardado sistema de armazenamento de informações na chamada “nuvem” da internet, a Apple permitirá salvar arquivos como fotos, vídeos e músicas do iTunes em seus servidores centrais. Estas informações poderão ser compartilhadas com os diversos aparelhos do usuário que rodem o sistema operacional iOS, como iPad e iPhone. Desenvolvedores poderão testar o sistema a partir desta segunda-feira (6). Já os usuários comuns receberão o iCloud na atualização para o iOS 5, marcada para o outono do hemisfério norte, entre setembro de dezembro de 2011. Músicas compradas na loja iTunes estarão sempre disponíveis para download, armazenadas nos servidores da Apple. Por US$ 25 por ano, também será possível acessar na nuvem músicas que você tenha copiado diretamente de um CD ou baixado de outros serviços na rede. Pelo sistema “iTunes Match”, será possível relacionar os arquivos MP3 de seu computador com as músicas disponíveis nos servidores da Apple. Caso um disco ou uma música não sejam encontrados, o usuário poderá, então, fazer o upload do arquivo para o sistema na nuvem. Será possível ainda manter sua biblioteca de livros do iBook sincronizada com a nuvem. Documentos criados no iWork, suíte de aplicativos da Apple que concorre com o Microsoft Office, poderão também ser armazenados na rede. Desta forma, estarão sempre atualizados, não importa qual aparelho o usuário utilize para acessá-los. “Há dez anos trabalhamos neste sistema”, afirmou Steve Jobs durante a apresentação. A companhia anunciou também o fim do MobileMe. A rede, que custava US$ 100 ao ano e permitia a sincronização virtual de contatos e calendários, passa a ter suas funções distribuídas gratuitamente e integradas ao novo iCloud. O sistema servirá ainda como plataforma de armazenamento de dados para computadores, e será compatível com PCs e Macs. Nas máquinas da Apple, por exemplo, ele será integrado diretamente ao aplicativo iPhoto, permitindo que o usuário tenha acesso a todas as fotos tiradas nos últimos 30 dias. De novo, a função iguala a Apple a um serviço já oferecido pelo Google, dono do Picasa. Tablets e portáteis O sistema operacional para aparelhos portáteis chega à quinta versão com mais de 200 milhões de aparelhos compatíveis já vendidos. Em 3 anos, a Apple já repassou mais de US$ 2,5 bilhões aos desenvolvedores responsáveis pelos mais de 450 mil aplicativos disponíveis para download na loja virtual App Store. No total, usuários já baixaram mais de 14 bilhões de programas. A maior novidade é que agora iPads, iPhones e iPod Touches poderão funcionar independentes de um computador tradicional. Até hoje, é necessário sincronizar o aparelho a um PC ou Mac para fazer atualizações do sistema operacional e de programas baixados pelo usuário. Agora, os aparelhos poderão fazer esse upgrade sozinhos. O iOS 5 terá 200 novas funções para usuários e mais de 1.500 para programadores. O vice-presidente Scott Forstall, responsável pelo desenvolvimento do iOS, mostrou o novo sistema de notificações, que passa a ficar “empilhado” na tela até que o usuário as dispense. “O sistema atual era falho”, admitiu Forstall. O executivo mostrou um novo segmento da loja de aplicativos e conteúdo voltado apenas para publicações como jornais e revistas. O “News Stand” servirá para reunir aplicativos de notícias que até agora estavam espalhados pela App Store. O programa funcionará como o iBooks, para livros eletrônicos, reunindo em uma “prateleira eletrônica” revistas e jornais comprados pelo usuário. O novo sistema operacional também será integrado diretamente ao Twitter. Isso significa que agora é possível, por exemplo, tirar uma foto com o aplicativo básico da Apple e enviá-la para a rede social sem precisar trocar de programa. Até agora, era necessário baixar um software

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Palocci é inquilino desatento

O multiplicador Palocci, entre outros danos, está desconstruindo a figura de executiva implacável da Presidente da República. O que foi duramente construído ao longo da vida, e magistralmente lapidado pelos marqueteiros, é transformado em bijuteria pelo médico e financista ocupante, de teimoso, da Casa Civil. Aliás, o PT tem revelado, ao longo de sua (dele) história de partido político, uma atávica atração pelo suicídio político. Sem que se saiba Freudianamente por que, entroniza na vitrine do governo federal um cidadão que arrasta atrás de si suspeitas, as mais diversas, desde a administração da cidade de St. André, passando pelo “affair” do caseiro Francenildo, e desaguando na, até agora, inexplicável multiplicação dos pães. O Ministro alega fidelidade a seus (dele) clientes. E à população que lhe paga o salário? Nenhuma? O Editor Há 20 dias, o país havia sido informado de que Antonio Palocci é um talentosíssimo consultor. Um azougue nas artimanhas da consultoria privada. Neste final de semana, descobriu-se que o chefe da Casa Civil, principal ministro do governo Dilma Rousseff, é também um inquilino descuidado. O assombroso êxito de Palocci no mercado das consultorias está expresso em cifras que, reveladas pela Folha, ardem inexplicadas nas manchetes. Em 2006, o patrimônio declarado do ministro, então deputado federal, era de R$ 375 mil. Abriu a consultoria Projeto. E deslanchou. Só no ano eleitoral de 2010, a consultoria companheira de Palocci rendeu-lhe R$ 20 milhões, metade nos dois últimos meses do ano. Próspero, Palocci comprou em São Paulo uma sala (R$ 882 mil) e um apartamento (R$ 6,6 milhões). Em quatro anos, multiplicou o patrimônio por vinte. O apartamento adquirido pelo ministro é coisa fina. Fica no Edifício Dante Alighieri (foto lá no alto), Alameda Itu, bairro dos Jardins, o mais chique da cidade. Ocupa todo o andar. Mede 493 m². Dispõe, por exemplo, de oito quartos, seis banheiros e terraço. Tem lareira. Na garagem, cinco vagas. Pois bem. Embora tenha se tornado feliz proprietário do imóvel milionário, Palocci optou por não fixar residência nele. O ministro preferiu acomodar-se com a família num apartamento alugado. Fica em Moema, outro bairro elegante da capital paulista. Coisa igualmente fina. Avaliado em R$ 4 milhões, o imóvel mede 640m². Tem quatro suítes, três salas e um par de lareiras. Notícia veiculada por Veja informou que o apartamento alugado por Palocci está registrado em nome de uma empresa de fachada. Chama-se Lion Franquia e Participações Ltda.. Nos últimos três anos, usou endereços falsos. Tomada pelos registros oficiais, a Lion tem dois sócios: Dayvini Costa Nunes (99,5%), 23 anos; e Felipe Garcia dos Santos (0,5%), 17 anos. “Laranjas”, escreveu Veja. A reportagem da revista alcançou Dayvini. Encontrou-o numa casa simples, de fundos, na periferia de Mauá, cidade do ABC paulista. Dono de remuneração mensal de R$ 700, Dayvini não tem bolso compatível com a posse de um apartamento de R$ 4 milhões. Entrevistado, disse desconhecer o imóvel. Apossando-se dele, venderia, pagaria as dívidas, compraria casa para a família e custearia os estudos. Ouvido na quinta-feira, Dayvini tocou o telefone para a redação de Veja na sexta para desdizer-se. Admitiu que mentira na véspera. Sabia do imóvel. Tornara-se laranja de um tio, Gesmo Siqueira dos Santos. Por que mentiu? Eis o comentário de Dayvini: “Desde que você falou comigo, não consigo dormir, por causa dessas coisas que envolvem pessoas com quem não tenho como brigar, como o Palocci, entendeu? Eu não tenho como bater de frente com essas pessoas. Sou laranja”. Abalroado pela novidade, Palocci emitiu uma nota, mais uma. No texto, informa que chegou ao imóvel por indicação da imobiliária Plaza Brasil. A Plaza negou que houvesse procurado imóvel para Palocci. A assessoria do ministro divulgou recibo. Teriam sido desembolsados R$ 8 mil pelos préstimos que a Plaza diz não ter prestado. Palocci diz ter firmado contrato de locação com os “proprietários” do apartamento: Gesmo Siqueira dos Santos e a mulher dele, Elisabeth Costa Garcia. Além de Palocci, Gesmo e Elisabeth, firma o documento representante da Morumbi Administradora de Imóveis. Celebrado em 1º de setembro de 2007, o contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010. Dessa vez, diz a nota do ministro, “entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis”. Gesmo é tio de Dayvini e pai de Felipe, os dois “sócios” da Lion, a empresa que hoje aparece como “proprietária” do imóvel ocupado por Palocci. Em declaração à Folha, Gesmo disse ter transferido a firma Lion para o sobrinho e o filho para evitar que seus problemas financeiros contagiassem o negócio. Em sua nota, Palocci diz que nunca teve “contato com os proprietários” do imóvel. Tratou da locação com a imobiliária Morumbi. Para complicar, descobriu-se que a empresa forneceu endereço falso à Receita Federal: Rua Lídia Simões Cabral, 43. Há no local uma placa oferecendo aulas de inglês. O endereço serve de residência à família de um argentino. Gesmo, o “proprietário” que Palocci diz desconhecer é personagem de biografia conturbada (confira aqui). Cabe a pergunta: como Palocci, consultor a$tuto, pôde ser tão relapso na escolha de seus locadores? “O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador”, responde Palocci na nota. Então, tá! Ficamos assim. Lavrem-se as atas. blog Josias de Souza

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Língua Portuguesa. O que falta no texto?

O que está faltando no texto abaixo? “Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo. Desde que se tente sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o “E” ou sem o “I” ou sem o “O” e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o “P”, “R” ou “F”, o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos. Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê? Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores. Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.” Descobriu? Não??? Então aqui vai…… Não tem a letra A em nenhum lugar! [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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