Arquivo

Maria Carlos Loureiro – Versos na tarde

Primeiro foram os dedos Maria Carlos Loureiro ¹ Primeiro foram os dedos que travaram conhecimento. Depois os olhos pousaram-me na mão e levaram-na a percorrer a curva da cintura. E a sua boca procurou a minah boca sem sobressaltos e deixou-a depois para percorrer o meu corpo. É assim a descoberta do poeta, apesar de tudo se passar na sua cabeça, dando origem a mais um poema. ¹ Maria Carlos Loureiro * Portugal d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Design – Veículos

Esse é o Autonomous Power Train Power, considerado uma solução para o transporte de passageiros num futuro próximo. Dirigido por robôs inteligentes, o ‘container’  terá capacidade para transportar de 20 a 40 passageiros por vez. Designer: Francisco Lindoro and Philipp Divitschek   [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Japão: reator de usina nuclear pode provocar tragédia semelhante a de Chernobil

A usina nuclear na tragédia japonesa Blog de Paulo Moreira Lima Num artigo enviado diretamente do Japão, onde reside há anos, o brasileiro Tomi Yokohama pergunta: quem é responsavel pelo desastre nuclear ocorrido após o tsunami? Leia sua resposta: “Desde o terremoto de ontem, as autoridades governamentais tentavam minimizar a possibilidade de um desastre nuclear na provincia de Fukushima, uma das principais atingidas pelo terremoto. Os fatos: houve uma explosão hoje. Em se tratando de uma usina nuclear, o nome óbvio que podemos dar a isso se chama “desastre”. Em uma usina nuclear, por consequência, “desastre nuclear”. A crise: a operadora da planta onde ocorreu a explosao, a Tokyo Eletricidade, não tem uma explicação para a explosão e diz que ainda está analisando os motivos. Convenhamos: uma explosão em uma usina nuclear não é uma coisa que possa ocorrer. E mais do que isso, após o desastre, os responsáveis dizerem que não sabem os motivos. A Tokyo Eletricidade é uma empresa pela qual tenho grande respeito. Trabalhei em algumas ocasiões no seu interior e conheco o alto grau de profissionalismo e seguranca que faz parte de seu dia-a-dia, mas acho que no que diz respeito a usinas nucleares, ela tomou riscos de maneira irresponsável. Você acha que as usinas nucleares japonesas são seguras? Eu penso que não. Já houve antecedentes e agora este caso é bastante grave. O fato de não ter explicações para uma explosão ocorrida sobre sua responsabilidade demonstra que a empresa perdeu o controle da situação. Não estou aqui para fazer alarmismo, mas para procurar encontrar lógica em uma situação caótica, que envolve a população que vive em volta do reator. O governo havia ordenado a evacuação em um raio de 10 Km. Agora ordenou a evacuação para um raio de 20 Km. Então, pergunto: por que 10Km, 20 Km e por que não 50Km ou mesmo 500Km? Com base em que se decidem essas distâncias? Nem a Tokyo Eletricidade nem o governo sabem, literalmente, o que ocorre na usina… O centro da discussão não é a ocorrência de um desastre nuclear. Ele já ocorreu. O que estamos discutindo agora são as proporções que este desastre irá tomar e [o número] de pessoas que poderão ser afetadas por essa irresponsabilidade.

Leia mais »

Fotografias – Flagrantes – Insensatez

A Marcha da Insensatez – Tas Ranuf, Líbia – Março, 2011 Foto: Tara Todras-Whitehall/AP Tenho ao longo desses 6 anos do blog recebido perguntas sobre o porquê dos títulos de algumas seções. A marcha da insensatez é um deles. Explico: coloco nesses ‘posts’ fotos que demonstrem a insensatez do ser humano nas mais diferentes situações, povos e países. A minha referência para alertar sobre a estupidez das ações humanas, é o livro “A Marcha da Insensatez – De Troia ao Vietnã” — José Olympio Editora —, da historiadora norte americana, já falecida, Barbara Tuchman. Aliás, um livro essencial em qualquer biblioteca, Se ainda viva fosse a excepcional historiadora, talvez o subtítulo do livro fosse “De Troia à Palestina”. “Pesquisando com rigor vasto espectro de documentos históricos, a autora traça e registra nesse livro, um dos mais estranhos paradoxos da condição humana: a sistemática procura pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses.” Considerada a mais bem sucedida historiadora dos Estados Unidos, Barbara Tuchman, ganhadora do Prêmio Pulitzer, é autora de clássicos como: The Guns of August, The Proud Tower, Stilwell and the American Experience in China, A Distant Mirror e Pratcting History. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »