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Ministério da Tunísia cria página no Facebook

Ministério da Tunísia cria facebook O Ministério do Interior da Tunísia, que há muito tempo é temido devido sua repressão, espera que sua nova página no Facebook ajude as relações com os cidadãos do país. A medida representa uma mudança radical do órgão, que tentou eliminar as redes sociais durante as revoltas do mês passado, que forçaram a renúncia do presidente Zine al-Abidine Ben Ali e provocaram uma onda de manifestações no mundo árabe. “Queremos criar uma nova forma de comunicação com os tunisianos, que ofereça transparência total e informação instantânea”, um porta-voz do ministério. “Estamos muito interessados nas opiniões das pessoas pelo Facebook e estamos tentando escutar todos os tunisianos”. Informações da Reuters [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Google: pesquisa social é o futuro

A Google está se tornando mais social. Em um movimento que reconhece que as fontes de informação na web estão mudando, a empresa anunciou novas ferramentas que permitem a busca pelo conteúdo criado pelos seus amigos. “Como sempre, queremos ajudá-lo a encontrar as respostas mais relevantes entre os bilhões de páginas interligadas na Internet, mas nós sabemos que a importância não se limita às páginas web. Se trata também de relacionamentos”, disse a empresa. A partir desta semana, em primeiro lugar nos EUA, depois em outros mercados mundiais, misturado aos seus resultados no Google, encontraremos links dos nossos contatos, amigos e familiares. Se você quer um hotel em Salvador, por exemplo, e um amigo escreveu um post sobre isso ou compartilhou uma imagem em um site, ele aparecerá nos resultados de pesquisa do Google. “Isso significa que os usuários começarão a ver mais dos amigos e colegas de trabalho, com notas que foram criadas e compartilhadas por eles e que aparecerão junto aos resultados de pesquisa”, explica a Google.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nos resultados sociais aparecerá também uma imagem do contato que publicou a nota para que o usuário possa identificar e discernir a sua relevância. Além disso, a empresa permitirá que usuários monitorem suas contas e decidam quais informações desejam compartilhar, o que é público e o que é privado, ou seja, acessível somente para determinadas pessoas. O serviço permitirá que os usuários coloquem à disposição dos amigos, informações de sites como Twitter, Flickr, YouTube ou o Google Buzz. O Facebook ficou de fora! A rede de mais de 600 milhões de usuários não compartilha informações com terceiros, pelo que, não é culpa da Google esta ausência. Em outubro do ano passado, a Microsoft anunciou uma parceria com o Facebook para trazer suas informações para os resultados do Bing. O sistema permite saber se, ao procurar um filme, algum amigo do Facebook já deu um “Curtir”. A relação entre Google e Facebook não é muito boa e a ausência da rede neste novo recurso do navegador subtrai um pouco de brilho no seu anúncio. Algumas semanas atrás, a Google tirou o acesso do Facebook aos dados do Gmail, alegando que o site era um “beco sem saída” para as informações. Além disso, o anúncio mostra que os motores de busca estão cada vez mais conscientes da importância das comunidades virtuais como fontes de informação. Lentamente, as pessoas confiam mais nos amigos e menos nos sites da web, o que leva editores de sites como eu a focar ainda mais nossa atenção nas redes sociais e rever nossa estratégia. A relevância da informação é determinada pelo número de contatos de uma pessoa, a partilha do seu conhecimentos, quantos seguidores tem e quantas vezes as pessoas deram um “Curtir” no que foi escrito por alguém, usando o Facebook como exemplo. “As pessoas não vão nem perceber que estão procurando em redes sociais, porque há muita informação sobre eles próprios. Mudarão os hábitos de pesquisa, mesmo sem perceber”, disse à BBC, Jonathan Allen, editor do site Search Engine Watch. blog SempreTops

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Facebook adiciona novas opções de relacionamento para público gay

Facebook lança novos estados de relacionamento. É possível informar se está ‘morando junto’ ou em ‘união civil’. Novidade foi muito requisitada pelos usuários, diz executivo. O Facebook adicionou novas opções de estado de relacionamento para os usuários da rede social, que agora podem divulgar que estão em “uma união civil” e “morando junto”. A novidade, de acordo com o Facebook, atende a pedidos da comunicada GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais) e está disponível, por enquanto nos Estados Unidos, Canadá, França, Austrália e Reino Unido. Ainda não há previsão da novidade ser lançada no Brasil. Segundo o gerente de comunicação do Facebook, Andrew Noyes, a intenção da rede social é “oferecer opções para que as pessoas reflitam sobre o estado de relacionamento de seus amigos”. “Essas novas opções foram muito requisitadas pelos usuários”, conta. A novidade, no entanto não será lançada em países que já permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em entrevista publicada no jornal “The Huffington Post”, o porta-voz da Human Rights Campaign, Michael Cole-Schwartz, disse que, “enquanto as pessoas encontram leis fragmentadas para os seus relacionamentos, a novidade permite que as pessoas descrevam seus relacionamentos com precisão para os amigos. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Direito autoral, biografias e a livre expressão

Por iniciativa da deputada Manoela D’Ávila (PC do B), voltou a tramitar na Câmara dos Deputados projeto de lei que permite a divulgação da imagem e de informações, em livros biográficos, de pessoas de notoriedade pública. O projeto foi apresentado em 2008 pelo então deputado Antonio Palocci, que hoje chefia a Casa Civil, e obteve parecer favorável do relator, o deputado Martins Cardozo, hoje ministro da Justiça. Como Palocci e Cardoso não se reelegeram – não se candidataram – o projeto foi automaticamente arquivado em 31 de janeiro do ano passado. Na exposição de motivos, Palocci alegou que o crescente número de ações judiciais abertas contra editoras e autores de biografias, por parentes ds biografados, seja para pedir compensação financeira a título de ressarcimento por dano moral, seja com o objetivo de tirar livros de circulação, compromete a liberdade de expressão e o direito de informação. Esse problema ganhou vulto nos últimos anos. Alegando que a Constituição garante a imagem e a intimidade das pessoas, em 2007 o cantor Roberto Carlos conseguiu que a Justiça mandasse retirar das livrarias um livro escrito por um admirador que relatava sua vida familiar e sua trajetória artística. Em 2008, a Justiça também mandou retirar do mercado a primeira biografia completa de João Guimarães Rosa. O processo foi aberto pela filha do escritor mineiro. Ela alegou que o livro não estava à altura da obra do pai, que alguns episódios nele relatados poderiam causar lesão aos direitos de personalidade dos herdeiros e que o autor teria se equivocado ao comentar o “grau de amor” de Rosa pela língua portuguesa. O mesmo problema ocorreu com o jornalista Ruy Castro, que escreveu a biografia de Garrincha e sofreu dois processos – um aberto pelas filhas e outro por uma ex-companheira do famoso jogador de futebol. Castro ganhou um dos processos, mas no outro foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça, que estipulou indenização de 5% sobre o total de vendas do livro, com juros de 6% ao ano, contados a partir da citação das partes. Em 2009, depois que a imprensa divulgou que a biografia de Raul Seixas estava sendo escrita, o autor foi advertido por uma das cinco ex-mulheres do cantor baiano de que seria acionado judicialmente, caso publicasse a obra. Como a legislação não define com clareza o limite entre o direito à privacidade e o direito à informação sobre a vida de pessoas de notória projeção pública e os tribunais não firmaram uma posição uniforme sobre a matéria, Palocci acolheu um pedido público de escritores, intelectuais e jornalistas e apresentou o projeto que altera os dispositivos do Código Civil relativos ao direito de imagem, assegurando com isso a circulação de biografias não autorizadas de personalidades públicas. “É fundamental a sociedade conhecer sua história. As biografias de pessoas de interesse público têm um papel muito importante nesse sentido. A soma de cada uma das histórias dessas personagens, inclusive com suas diferentes e quase sempre conflitantes visões de mundo e dos fatos narrados, é que escreve a história de um povo e de uma nação” – disse ele na época. Desde que o Estado divulgou que o projeto havia sido engavetado, escritores, intelectuais e jornalistas voltaram à carga e Manoela D’Ávila – a pedido de Palocci e de Cardozo – decidiu reapresentá-lo como se fosse de sua autoria. Pelo regimento da Câmara, o projeto só poderia ser desarquivado pelo próprio Palocci, mas ele não tem mais mandato. Por isso, o texto terá de passar novamente pelas mesmas comissões técnicas onde já havia recebido pareceres favoráveis. Na realidade, enquanto perdurar a legislação em vigor, todos perdem – o autor, o personagem e os leitores. Garantir à sociedade o acesso a informações sobre figuras públicas ou que suscitam interesse público – sem impedir, é claro, que biógrafos possam ser acionados judicialmente, caso cometam injúria ou difamação – é uma forma de preservar direitos fundamentais e assegurar a livre circulação de ideias, dois princípios vitais para as sociedades abertas e democráticas. Agência Estado [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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