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Marina Colasanti – Versos na tarde

Que faria eu Marina Colasanti ¹ Para conquistar as tormentas seria capaz de muito até de sofrer. Mas para me perder no vento dos teus lábios que faria eu, senhor! Cruzar oceanos, caminhar montes e vales derrubar as árvores mais fortes. Tudo seria pouco. Qualquer proeza é mesquinha face à luz que ferve nos teus olhos. Meu deus, faz-me uma montanha tão alta que lhe alcance o coração ¹ Marina Colasanti * Asmara, Etiópia – 26 de Setembro de 1937 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo][ad#Retangulo – Anuncios – Normal]

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Amazônia: mais um protesto

Mais cedo do que imaginavam os ingênuos que negam e os malandros que contestam a soberania brasileira na Amazônia, começa a frutificar o exemplo do antigo Comandante Militar da região, o general Augusto Heleno. É preciso denunciar e resistir diante desse crime de lesa-pátria praticado entre nós faz muito, mas acelerado a partir do governo Fernando Henrique e continuado no governo Lula. Quem denuncia é o coronel Gélio Fregapani, mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva, fundador e primeiro comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva, antigo servidor da Inteligência Federal na Amazônia, da ABIN. É autor de “A Cobiça Internacional na Amazônia”, editado em 2000. Acaba de conceder entrevista ao repórter Ray Cunha, da Agência Amazônia, da qual selecionamos alguns trechos, profundos e surpreendentes, verdadeiros e trágicos, que reproduzimos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] ESTÁ PREPARADA A OCUPAÇÃO MILITAR “O problema crucial da Amazônia é que ainda não foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de fato ao Brasil. Será do Brasil quando for desenvolvida por nós e devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras não interessa o seu desenvolvimento. Por enquanto, Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam mão da grita ambientalista. Com a região intocada, mantém os cartéis agrícolas e de minerais e metais. A soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana. E a exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam em xeque as reservas similares americanas. Despovoada, inexplorada e subdesenvolvida, não haverá grandes problemas para a ocupação militar da região. Aliás, tudo já está preparado para isso.” A FARSA DA RESERVA IANOMAMI “ A reserva Ianomâmi, etnia forjada pelos ingleses, do tamanho de Portugal e na tríplice fronteira em litígio (Brasil, Venezuela e Guiana) é a maior e mais rica província mineral do planeta. As Forças Armadas e a Polícia Federal não podem entrar nela, por força de lei. Mas já há manifestação na Organização das Nações Unidas para torná-la nação independente, se necessário por força das armas.” “São quatro grupos distintos, lingüística e étnicamente, às vezes hostis entre eles. Sua criação foi manobra muito bem conduzida pela WWF (World Wildlife Found), multinacional nefasta, provocadora de conflitos como a ferrugem na soja brasileira, produzida a preços mais baratos do que a soja americana.” “Segundo a FUNAI, existem 10 mil índios no parque Ianomâmi. A Força Aérea, que andou levando pessoal para vacinação, viu que os índios não passam de 3 mil. Não há motivo para se deixar a área mais rica do país virtualmente interditada ao Brasil. Há outra área Ianomâmi na Venezuela. Está tudo pronto para a criação de uma nação. Orientado naturalmente pelos falsos missionários americanos, um desses pretensos líderes, Davi Ianomami já andou pedindo na ONU uma nação. Teria pedido proteção contra os colonos brasileiros, “que os querem exterminar”. As serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, e um pouquinho da Colômbia, contém as principais jazidas minerais do mundo.” SERÁ OCUPADA “A Amazônia será ocupada. Por nós ou por outros. Numa humanidade em expansão, com uma série de terras superpovoadas, uma terra despovoada e habitável, ela será ocupada. Por quem? Nós temos, legitimamente, a posse, mas essa legitimidade não nos garante o futuro. Se nós não ocuparmos, alguém a ocupará. Se nós não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão é: somos brasileiros, devemos ocupá-la.” “A necessidade de ocupação da Amazônia é um fato, e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola. E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao Norte, melhor. É nítido o desejo dos povos desenvolvidos tomarem conta das serras: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria prima.” OS MADEIREIROS “Os madeireiros não fazem o mal que os ambientalistas falam. Eles pegam espécies selecionadas, que interessam ao mercado. É claro que eles abrem picadas para chegar até essas árvores, mas isso não faz dano á floresta, porque há milhões de pequenas árvores, chamadas de filhotes, que estão lá há muitos anos esperando uma chance de chegar ao sol para poder crescer. Quando uma árvore é abatida, aqueles filhotes que estão em, redor crescem numa velocidade espantosa, na disputa para ver qual irá substituir a que foi abatida. Isso não altera em nada a floresta.” “Na floresta úmida, real, as árvores crescem com uma rapidez incrível, fora da área de transição da periferia, aberta à agricultura. Em dois anos, as embaúbas já estão com mais de 40 metros. Então, não é possível uma agricultura como nós a concebemos no Sul ou no Hemisfério Norte, porque a floresta não deixa. O correto seria a silvicultura, ou seja, a substituição de árvores por outras árvores. Muitas são interessantes para substituir as de menos valor. A castanheira, a seringueira, mas, no momento, o que chama a atenção, mesmo é o dendê, como potencial para a substituição da energia não renovável. As reservas de petróleo estão diminuindo no mundo e o consumo de energia está aumentando. Vai chegar o momento em que o uso de petróleo será inviável. Não estou dizendo que o petróleo vai acabar. Sempre vai sobrar um pouco, ou um achado novo, mais fundo, mas o uso do petróleo, como fazemos atualmente está com seus dias contados. Além do mais, os Estados Unidos estão procurando tomar conta de todas as jazidas que existem no mundo. Alguns países estão realmente preocupados com isso.” A entrevista é detalhada, mas vale referi-la pelo seu significado principal: existem outros raciocínios e outras soluções para contrabalançar o ambientalismo que pretende manter a floresta intocada, apenas como reserva para quem vier a ocupá-la… Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa

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Ministério Público ‘exige’ na Justiça que teles e portais abram dados

Alega-se que empresas protegem clientes sob suspeição Procuradoria quer que Anatel regule ‘acesso’ em 60 dias O Ministério Público Federal abriu uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Telecomunicações. Sustenta que a Anatel é cúmplice, por omissão, de uma ilegalidade supostamente praticada por telefônicas e provedores de internet. Com a conivência da agência reguladora, diz a Procuradoria, as empresas se negam a fornecer dados cadastrais de clientes sob investigação. Por quê? Alegam que as informações são protegidas por sigilo e só podem ser abertas por decisão judicial. Um entendimento que o Ministério Público contesta.[ad#Retangulos – Direita] Diz a petição que a ocultação das informações dificulta a apuração de crimes cometidos por meio de telefones e da web. Chama-se Paulo José Rocha Júnior o procurador que assina a peça. É lotado em Brasília. Protocolou a ação na 16ª Vara da Justiça Federal no DF, há 15 dias.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Como exemplo de golpe praticado com o uso de telefone, o procurador menciona os falsos seqüestros. Quanto à web, ele cita as mensagens enviadas por criminosos com o objetivo de capturar as senhas bancárias de internautas desavisados. Para Paulo José, o Ministério Público e as policiais judiciárias – a PF incluída— têm o direito de acessar os dados cadastrais de pessoas sob investigação. Argumenta que esse tipo de informação “não se encontra entre aquelas em que a Constituição exige prévia autorização judicial para a quebra de sigilo”. Para ele, apenas o “conteúdo das conversas telefônicas” estão a salvo da quebra automática do sigilo. Só nesses casos seria necessária autorização de juiz. O procurador relaciona no texto os dados que, a seu juízo, as telefônicas e os provedores de internet são obrigados a fornecer sempre que requistados. Inclui na lista: Nome completo do usuário de telefone ou de internet, endereço, RG e CPF… …Códigos de acesso (os do usuário e os dos terminais dos quais recebeu ligações ou mensagens de texto)… …Endereço IP (de novo, do dono do computador sob investigação e de terceiros que tenham enviado mensagens ao terminal suspeito). O procurador requer da Justiça que obrigue a Anatel a editar, em 60 dias, portaria que force as empresas a fornecer os dados. Mesmo os que consideram sigilosos. Recorda que a transferência das informações não representa quebra de sigilo. Afirma que os investigadores são obrigados por lei a preservar o segredo. O procurador menciona uma notícia veiculada na Folha. Reproduz o título: “Anatel terá acesso total a dado sigiloso de telefones”. Anota: A Anatel “reconhece o seu direito ao acesso aos registros telefônicos, independentemente de autorização judicial”. E indaga: “Se a Anatel […] pode conhecer diretamente os dados cadastrais dos usuários, […] por que o parquet e as policiais judiciárias também não o poderiam?” Reforça a pergunta: “Por que [só] a Anatel teria essa competência, se ambos são órgãos de fiscalização no âmbibito da administração pública?” Acrescenta: “Não há razão para o tratamento diferenciado”. A ação inclui um pedido de liminar. Significa dizer que o procurador deseja que o juiz defira o pedido provisoriamente, antes mesmo do julgamento do mérito da ação. O procurador Paulo José pede que a futura regulamentação da Anatel tenha validade em todo o território nacional. Requer, de resto, que a Anatel seja condenada ao pagamento de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento da sentença. ->> Aqui integra da ação (60 páginas) blog Josias de Souza

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