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As empresas nas mídias sociais

O que se faz nas redes sociais é público, para o bem ou para o mal. Quando um cliente reclama, todo mundo está olhando e, para a empresa, o estrago pode ser grande. O caso mais ilustre no momento é o do consumidor Oswaldo Borrelli que publicou no YouTube um vídeo protesto por conta de uma geladeira pifada, sob o título “Não é uma Brastemp“. ->>veja o vídeo aqui Borrelli ficou 116 dias sem geladeira, sem que a rede de assistência técnica do fabricante conseguisse dar uma solução satisfatória. Cansado de esperar, resolveu recorrer à internet. No dia seguinte ao que publicou o vídeo, recebeu um telefonema da empresa e, em três dias, o problema estava resolvido. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Na sexta-feira, o vídeo havia sido visto quase 330 mil vezes. “Na minha opinião, o vídeo teve tanta repercussão porque os consumidores estão cansados de ser maltratados pelos serviços de atendimento das empresas”, disse o consumidor. Candidato derrotado a deputado estadual em São Paulo, Borrelli negou que tenha sido movido por interesses políticos. “O que eu fiz não tem nada a ver com política, mas com cidadania. Eu fui humilhado como cidadão.” Antes de reclamar da geladeira, Borrelli tinha 16 seguidores no Twitter. Na sexta-feira, estava com 2.864. Podem não ser nada diante dos 2,6 milhões de seguidores do apresentador Luciano Huck, mas impressionam quando comparados aos 3.605 votos que obteve na disputa pela vaga na Assembleia Legislativa. A Brastemp assumiu o erro. “Nossa falha foi não ter conseguido identificar que ele tinha esse problema há tanto tempo”, afirmou Fabio Armaganijan, diretor de Serviço e Qualidade da Whirlpool, dona da marca Brastemp. “As empresas precisam fazer um monitoramento constante”, afirmou Ricardo Cesar, sócio da consultoria de comunicação Agência Ideal. “Elas têm de estar preparadas para receber críticas”, disse Carolina Terra, diretora da consultoria. Para Marcelo Pugliesi, diretor da Direct Talk, quem considera as redes sociais um canal formal de atendimento tem resultados melhores. A Direct Talk desenvolveu um sistema de atendimento via redes sociais. Certa vez, o representante de uma empresa perguntou a Manoel Fernandes, diretor da consultoria Bites, o que poderia fazer para não ter tantas reclamações sobre seu produto na internet. “Melhore o produto”, respondeu Fernandes ao executivo. “Se o produto tem problema, será criticado.” O QUE FAZER Conversa Esteja preparado para dialogar. Não adianta pensar que um perfil no Twitter ou uma página no Facebook serão “institucionais”, para divulgar as informações da empresa, porque os consumidores esperam respostas. Identidade Não use personagens falsos nem tente se passar por um consumidor. Não pague para falarem bem de você. Nas mídias sociais, a verdade acaba aparecendo. Monitoramento Preste atenção no que as pessoas falam sobre a sua empresa e seus produtos na internet. Fique de olho também no que dizem sobre os concorrentes. Um boato que não é identificado a tempo pode gerar uma crise. Integração Faça com que os canais de atendimento da rede funcionem em harmonia com os tradicionais, como o telefone, o email e a rede de assistência técnica. Se o seu atendimento não funciona bem no mundo físico, não funcionará também na rede. Imagem positiva Identifique os fãs dos seus produtos e da sua marca. Crie canais diretos de comunicação e aproxime-se ainda mais deles. Esses consumidores podem ajudá-lo a apresentar uma visão mais equilibrada sobre a empresa em momentos de crise. Por Renato Cruz/O Estado de S.Paulo

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Confissões pelo celular

A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que funciona como confessionário virtual. O programa, que foi colocado à venda na loja virtual da Apple por US$ 1,99 (R$ 3,32), guia os usuários através do sacramento da confissão – em que católicos admitem seus pecados – e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados. O aplicativo também permite que os usuários façam um exame de consciência com base em fatores como idade, sexo e estado civil – mas não tem como objetivo substituir a confissão inteiramente. Segundo seus idealizadores, a ideia é encorajar os usuários a compreender suas ações, e a buscar um padre para obter absolvição. – Nosso desejo é convidar os católicos a se envolverem com sua fé através da tecnologia digital – disse Patrick Leinen, membro da Little iApps. O lançamento foi feito após o Papa Bento XVI exortar os católicos a usarem a comunicação digital e mostrarem-se presentes online. O Globo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Facebook é utilizado por prostitutas

Prostitutas de Nova York usam Facebook para encontrar clientes Em 2008, o Facebook foi responsável por 25% dos programas na cidade. Rede social garante privacidade dos clientes, diz estudo. Prostitutas da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, estão utilizando o Facebook para encontrar clientes. Um estudo feito pelo professor de sociologia na Universidade de Columbia, Sudhir Venkatesh, revela que 83% das garotas de programa da cidade possuem perfil na rede social e que, até o final de 2011, o site será o principal espaço de recrutamento de garotas. De acordo com seu estudo publicado na revista Wired, no qual o professor analisou as mudanças ocorridas na profissão nos últimos 20 anos, em 2008 o Facebook já era responsável por 25% dos programas de Nova York, contra 31% de agências especializadas, 15% de bares e hotéis, 11% de clubes de strip, 3% do site Craigslist. Venkatesh afirma que os homens estão mais comportados na vida real, utilizando as redes sociais para buscar parceiras. A tecnologia permite que os clientes das prostitutas tenham privacidade para procurar e conversar com as garotas. Por outro lado, as profissionais do sexo conseguem controlar melhor sua imagem pela rede, podendo controlar seus preços e publicar imagens tratadas on-line. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Arte – Pintura – Grafite

Grafite 3D Autor Desconhecido Autor: John Pugh – clique na imagem para ampliar Obs: A pintura foi feita na parede lateral de um prédio – O observador faz parte da pintura Autor: John Pugh – clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tecnologia da Informação, Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil

2011: um marco para o setor de TI Luiz A. Sette ¹/O Estado de S.Paulo O Brasil está vivendo uma euforia em quase todos os setores da economia e muito se tem falado nas áreas de consumo, petróleo e de infraestrutura, em razão do crescente mercado consumidor brasileiro, das descobertas do pré-sal e dos grandes investimentos que serão necessários para a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016. Pouco se comenta, porém, sobre o setor de Tecnologia da Informação (TI) e quanto este será crucial no nosso desenvolvimento. O País é, hoje, o sexto maior mercado em vendas de computadores pessoais do mundo, tendo alcançado um total de quase 14 milhões de unidades vendidas somente em 2010, entre desktops e notebooks – estes representando mais da metade das vendas. Estima-se que, neste ano, o mercado brasileiro absorva mais de 15 milhões de novos computadores. Em apenas dois anos, projeta-se que o Brasil possa alcançar o terceiro lugar no ranking mundial de vendas de PCs, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Vale notar que a China deverá alcançar, pela primeira vez na história, o topo das vendas ainda este ano, deixando em segundo lugar o país que democratizou o uso da tecnologia.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Este fenômeno não é recente. Desde o fim da famigerada reserva de mercado de informática, o consumidor brasileiro sempre mostrou um forte apetite para tecnologia. Com a popularização dos meios eletrônicos, o advento da internet e da comunicação móvel, o consumidor passou a fazer uso do PC em casa, no trabalho e na escola, transformando-o em instrumento essencial de acesso ao conhecimento. Essa transformação foi de extrema importância para o País, que passou a capacitar melhor sua classe média e a fomentar o desenvolvimento econômico sustentável e de qualidade. Vê-se essa mudança, por exemplo, com a criação de cursos de graduação virtuais; a expansão do e-commerce e o consumo por novos meios, como os sites de compras coletivas; a criação de milhares de blogs pessoais e a mobilização pela internet para eventos diversos, inclusive políticos e sociais. Esse avanço na utilização da internet e da comunicação móvel tende a aumentar ainda mais no Brasil após a implementação do Plano Nacional de Banda Larga – PNBL, que foi instituído pelo Decreto 7.175/10. O PNBL terá investimentos de cerca de R$ 13 bilhões, sendo certo que grande parte desses recursos deverá ser direcionada para os indispensáveis serviços de TI – e para a infraestrutura do País. Mas, apesar do enorme volume de PCs vendidos no mercado brasileiro, do acesso à tecnologia de quase metade da população, e, agora, do lançamento do PNBL, ainda vivenciamos um baixo nível de investimento em TI por parte do mundo corporativo. A empresa brasileira ainda investe muito pouco em tecnologia da informação e, por isso, o mercado caracteriza-se por uma ampla diversidade de pequenas e médias empresas do segmento, pulverizadas regionalmente e direcionadas para setores específicos. Pulverização Um recente estudo publicado pela auditoria KPMG mostra que o setor de TI movimentou 72 operações de fusões e aquisições no ano passado. O número representa quase o dobro do registrado no ano anterior, mas o valor médio das aquisições foi inferior a R$ 10 milhões, o que é muito pouco se comparado a outros grandes mercados mundiais. Este volume modesto é o espelho da grande pulverização do segmento no Brasil. Até 2008, o mercado de TI foi sempre marcado pelas grandes aquisições internacionais lideradas pelos gigantes mundiais como Oracle, IBM, HP, SAP, Microsoft e outras. Diante da freada de investimentos nos países europeus e nos Estados Unidos, é natural que as empresas mundiais se voltem para o Brasil. Nos últimos anos, no entanto, uma nova tendência tem sido observada: a consolidação de empresas brasileiras, com destaque para a Stefanini e Totvs e, recentemente, para as aquisições da Tivit e da CPM Braxis. Existe um movimento natural de união de empresas brasileiras para ganho de escala e posicionamento estratégico, como resposta à atenção que as empresas estrangeiras passaram a dispensar ao País. As companhias menores estão se capacitando e se preparando não só para uma explosão de demanda no mercado brasileiro, bem como para concorrer com as multinacionais que buscam no Brasil a solução para a crise enfrentada nos mercados tradicionais. As empresas nacionais devem unir forças para encarar um mercado mais competitivo e buscar, por meio das fusões e das aquisições, uma estratégia de crescimento e, principalmente, de defesa contra os grandes players mundiais. Além do movimento natural de coalizão, muitas empresas brasileiras de TI retomaram seus projetos de abertura de capital que, em muitos casos, somente se concretizarão com algumas aquisições bem sucedidas. Diante do quadro de estagnação de alguns mercados e da transformação de outros, novas empresas passam a concorrer pela liderança no mundo e no Brasil. Existem, ainda, muitos entraves para aquisições de empresas de TI no Brasil, especialmente quando tratamos de um segmento repleto de pequenas e médias empresas. Na maioria dos casos, a governança corporativa é o maior limitador para uma aquisição. Os custos de transação, no Brasil, representam um limitador igualmente forte. Mas, tendo em vista a expansão do mercado e a necessidade de união entre os small players, podemos esperar, com certeza, que o ano de 2011 registre o maior número de fusões e aquisições de empresas de TI da história do Brasil. ¹ Luiz A. Sette é sócio da Azevedo Sette Advogados

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