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Mídias Sociais e política

Midias sociais teriam impacto na vida política Estudo nos Estados Unidos diz que a internet fomenta engajamento em grupos diversos. A imagem do internauta costumava ser a de uma pessoa que se escondia atras do computador, com um perfil individualista. Hoje, com as redes sociais e o Twitter, esse conceito caiu por terra. Pesquisa recente do Pew Research Center nos Estados Unidos com 2.303 pessoas a partir de 18 anos revelou que 80% dos usuários da grande rede participam de grupos e organizações voluntarias de caráter social, politico ou religioso. Entre os que tem Facebook (ou outra rede social) e Twitter, esse numero sobe para 82% e 85%, respectivamente. Cinquenta e três por cento dos internautas membros de um grupo acreditam que as mídias sociais os ajudaram a influenciar na politica, levando um candidato a ser eleito, e 46% acham que as interações on-line levam a maior conscientização sobre um assunto. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Outros 38% dizem que a internet pode trazer mudanças a sociedade, e 33% acreditam que a atuação dos grupos na rede torna mais fácil levantar dinheiro para uma causa. De todos os ouvidos, 75% dos internautas afirmaram que a rede tem um grande impacto na comunicação entre os membros de um grupo, e 68% disseram que as mídias sociais ajudam os grupos a chamar a atenção para um assunto. A conexão com outros grupos também se torna mais dinâmica, bem como a organização de atividades, segundo 67% e 65% dos usuários ouvidos, respectivamente. Ja 64% acreditam que esse fenômeno tem alto impacto social. Mais da metade (55%) dos internautas entrevistados diz que as mídias sociais permitem recrutar novos membros para os grupos com maior rapidez, enquanto 35% opinam que os grupos com recursos on-line tem menos problemas em encontrar pessoas para assumir funções de liderança. Uso de Facebook e Twitter promove interação maior As mídias sociais também permitem acesso em tempo real a noticias e informações sobre os grupos, segundo 53% dos pesquisados, enquanto 36% se sentem mais propensos a convidar amigos para fazer parte das associações. O uso de Facebook, Twitter e mensagens SMS do celular só faz aumentar a interação dentro dos grupos e com outros grupos. Sessenta e dois por cento dos internautas do estudo estão no Facebook, 74% mandam SMS regularmente e 12% recorrem ao Twitter. Entre os usuários ja envolvidos em grupos diversos, 48% dizem que essas associações tem perfis no Facebook, enquanto 30% montaram blogs e 16% se comunicam bastante através do Twitter. As redes sociais mantem os membros dos grupos informados. 65% dos que estao nelas leem constantemente mensagens e updates sobre o que esta acontecendo com a comunidade, e 30% postam noticias sobre as atividades. Dos tuiteiros, 63% acompanham sempre os tweets sobre seus grupos, e 21% também postam sobre eles. Finalmente, 45% contam que enviam e recebem mensagens de texto com as ultimas novidades. Nem todos concordam com as conclusões do Pew. John Biggs, editor do site Crunch-Gear contextualizou: – O estudo e uma boa noticia, mas confere a internet um poder sobre eventos sociais e políticos que ela pode ter ou não – ponderou no site. No fim das contas, a internet e só um meio de comunicação que reduz o custo de atingir milhares de pessoas. Para Kristen Purcell, diretora de pesquisa do Pew, o uso das mídias sociais e o ingresso em grupos afeta o comportamento das pessoas. Uma das coisas que chamam a atenção é como as pessoas ficam mais engajadas uma vez que entram ativamente num grupo – comentou ela no estudo. – E, embora muitos gostem da dimensão social desse envolvimento, o que eles querem mesmo e obter algum impacto. Muitos dizem que, pertencendo a um grupo, alcançaram algo que não haviam conseguido lograr sozinhos. Andre Machado/O Globo

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Pesquisa detectou porque os casais brigam

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha com 3 mil pessoas indicou que os casais brigam em média 312 vezes por ano – principalmente às quintas-feiras por volta das 20h, por dez minutos. O levantamento, encomendado por um varejista online de artigos e peças para banheiros, sugeriu que a esmagadora maioria das brigas se origina de motivos banais, como deixar pelos na pia, entupir o ralo do chuveiro com cabelo e “surfar” entre canais de TV. “Todos os casais brigam, mas ver o quanto eles discutem por causa de coisas simples, como as tarefas domésticas, nos faz abrir os olhos”, disse o porta-voz sobre a pesquisa, Nick Elson. “Parece muito tempo perdido em bate-bocas, independentemente de quão irritante sejam os hábitos.” As razões dadas por homens e mulheres refletem algumas já conhecidas e proclamadas diferenças no comportamento dos sexos. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Enquanto elas reclamam que os parceiros não trocam o papel higiênico quando este termina nem abaixam a tampa do aparelho sanitário, eles ficam nervosos quando as parceiras demoram para ficar prontas e reclamam sobre as tarefas domésticas. Deixar as luzes acesas, acumular entulhos e não recolher as xícaras espalhadas pela casa após o chá ou café também são razões citadas por ambos os sexos para as brigas. Oito de cada dez entre os três mil adultos britânicos pesquisados disseram ser obrigados a limpar, constantemente, a sujeira do outro. E se as mulheres ficam mais frustradas com os hábitos dos parceiros, a pesquisa indicou que são eles que mais vêem nas razões banais motivos para uma separação. Um quinto dos homens entrevistados disseram considerar essa opção em consequência das dificuldades de convivência. Os hábitos que mais irritam as mulheres: 1. Deixar pelos na pia 2. Deixar a privada suja 3. ‘Surfar’ entre canais de TV 4. Não trocar o rolo de papel higiênico 5. Não abaixar a tampa da privada 6. Deixar as luzes acesas 7. Xícaras sujas pela casa 8. Toalhas molhadas no chão / na cama 9. Acumular pertences 10. Não dar descarga Os hábitos que mais irritam os homens: 1. Demorar para ficar pronta 2. Reclamar que ele não faz nada 3. Deixar as luzes acesas 4. Entupir o ralo do chuveiro com cabelo 5. Acumular pertences 6. Encher a lata de lixo além da capacidade 7. Deixar lenços de papel pela casa 8. Xícaras sujas pela casa 9. ‘Surfar’ entre canais de TV 10. Assistir a novelas BBC Brasil

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Dilma Rousseff e os tais primeiros 100 dias de governo

Cem dias de perdão Sandro Vaia/blog do Noblat É tradição conceder aos novos governantes 100 dias de graça até que eles se ajeitem na cadeira e consigam mexer os seus próprios pauzinhos. Nesses 100 dias, espreita-se, prescruta-se, ensaia-se e costuma-se anistiar os novatos, mesmo quando não estão batendo um bolão. A presidente Dilma ainda está longe de completar os seus primeiros 100 dias e muitas pessoas tendem a beatificá-la previamente pelo simples fato de ter substituído o toque diário da corneta auto-glorificadora de seu antecessor por um decoroso e salutar silêncio. Convenhamos: aquela rouquidão de palanque repetindo dia após dia a ladainha megalomaníaca de amor à própria voz, já estava passando um pouco dos limites-inclusive passando dos limites da lei em vários episódios da campanha eleitoral.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Alguma alma sarcástica e impiedosa postou dias atrás em seu perfil no Twitter que “a maior obra de Dilma Roussef, até agora, foi ter calado a boca de Lula”. A piada é implacável, mas ainda assim uma piada. Como nos explicaram exaustivamente durante a campanha eleitoral, esse não é um novo governo: é de fato o início do nono ano de uma mesma gestão,onde o titular se retira provisoriamente de cena, por contingências legais, e é substituído por um alter-ego que ele mesmo criou e a quem deu o sopro da vida. Por essa razão, embora ainda não tenham passado os 100 dias de graça, já é possível esquadrinhar diferenças e semelhanças entre a gestão que se encerrou e a que se inicia. Há claras diferenças de estilo entre criatura e criador,e por enquanto é o que mais se nota. Na essência,porém, haverá motivos para acreditar que essa diferença de estilo se reflita também na diferença de métodos, princípios e práticas de governo? Na primeira reunião ministerial houve discurso sobre “ética”, o que de fato é bom para marcar uma posição.Mas seria melhor ainda se o discurso viesse acompanhado de atitudes práticas- o que não é bem o caso da festejada presença de Erenice Guerra na cerimônia de posse, nem da leniência com que foram tratadas as irregularidades dos novos ministros do Turismo e da Pesca. A pronta visita às áreas flageladas pelos temporais do Rio mostrou agilidade no gesto e pouca funcionalidade nas medidas práticas de socorro e de prevenção. Revelou-se,inclusive,que jazia nas gavetas do governo,desde 2005,um plano de implantação de um sistema de alertas que jamais saiu do papel e que só vai ficar pronto em 4 anos-se alguém cuidar de implantá-lo. O silêncio e a discrição da presidente,até agora,serviram para alimentar o bem construído mito de sua eficiência administrativa e de sua invulgar capacidade de trabalho e planejamento. Dilma não fala, faz.O  oposto exato de seu antecessor. É possível que em 100 dias possamos começar a comparar a lenda com a verdade. E esperamos que, ao contrário do jornalista de Liberty Valance, o homem que matou o facínora, possamos publicar a verdade. Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez.. E.mail: svaia@uol.com.br

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