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Arte digital: redes sociais pelo olhar de Phillip Maisel

O fotógrafo Phillip Maisel capta o bombardeio de imagens às quais estamos sujeitos no cotidiano pós moderno. A rápida sucessão de imagens de publicidade ou de um album do Facebook acaba produzindo um borrão imagético. Essas observações produziram o trabalho que o fotógrafo nominou de “A more open space” (“um espaço mais aberto”). A lente atenta de Maisel revela imagens obtidas, sobrepostas e indefinidas, como a revelar outras vidas e realidades que já passaram ante nossos olhos. “Esta é a minha perspectiva sobre a reação que tive a este afluxo maciço de fotos que todos vivemos hoje em dia”, explica Maisel. As imagens forçam a uma reflexão sobre as fotos postadas nas redes sociais. Tais imagens, não protegidas de olhares anônimos, abrem uma passagem para os viveres íntimos aos quais não fazemos parte. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Mouse ecológico movido a corda

Entre os itens da modernidade mais difíceis de serem reciclados e descartados são as pilhas e baterias, em função dos metais pesados contidos em seus interiores, que produzem um lixo altamente tóxico. Você já pensou em aposentar as pilhas que acionam o seu mouse e voltar aos tempos em que os aparelhos — eletrolas, relógios, caixas de música, pianolas — e brinquedos eram movidos a corda? Essa é a proposta do designer Ahmet Bektes: esqueça as pilhas e as baterias; dê corda ao seu mouse. O mouse “Sus-tail”, que ainda é projeto e não saiu do papel, é na verdade a recuperação de “velhas” – velhas? – tecnologias para esses tempos ecologicamente corretos. O ‘designer’ não só se propõe a mudar o funcionamento do mouse como também a mentalidade dos usuários. Contudo, num mundo cada vez mais “touch screen” a longevidade da belezura não deverá ser das mais profícuas. A empresa Logitech é quem está com os direitos de fabricação do ‘ratinho movido a corda’. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tecnologia: a morte do teclado

A morte do teclado Por Renato Cruz John Anderson, personagem de Tom Cruise em Minority Report, interagia com uma tela gigante com o movimento das mãos, para manipular informações, fotos e vídeos e descobrir criminosos em potencial. Em 2002, quando o longa-metragem foi lançado, essa interface computacional parecia muito futurista. Hoje, comparada com equipamentos que já estão no mercado, chega a ser engraçado que ele tenha de usar luvas especiais para interagir com o computador. Nos últimos anos, a interação homem-máquina avançou aos saltos e, nesse cenário, os equipamentos eletrônicos começam a dar adeus ao mouse e ao teclado. Lançado em 2007 pela Apple, o iPhone habituou as pessoas às telas multi-toque, fazendo com que esse tipo de interface fosse adotada até por lousas eletrônicas, fabricadas pela canadense Smart Technologies. Os comandos de voz são cada vez mais comuns nos celulares inteligentes, como o BlackBerry e os aparelhos com o software Android, do Google, ou o Windows Phone 7, da Microsoft.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O videogame Wii, da Nintendo, trouxe ao mercado um novo conceito de interação com jogos eletrônicos, baseado em sensores de movimento, enquanto o Kinect, da Microsoft, que chegou ao mercado este ano, dispensou o uso de controles, lendo o movimento do corpo dos jogadores. “O teclado e o mouse têm uma dominação de 20 anos, e não vão sumir tão cedo”, disse Marcelo Zuffo, do Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo. “Quem foi insuperável, no entanto, foi o Wii”, afirmou Zuffo. “O controle do Wii dá retorno visual, sonoro e tátil, sendo mais completo do ponto de vista multimodal.” O controle do Wii tem vibração e, na visão do professor, o Kinect é menos completo, pois a dimensão tátil se perde. Esses sistemas que estão substituindo o teclado e o mouse são chamados de interface natural do usuário. “As tecnologias usadas no Kinect podem ter outras aplicações”, disse Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor-geral de consumo e serviços online da Microsoft. “Como diz Alex Kipman, o criador do Kinect, a tecnologia desaparece, você não percebe mais que ela está lá.” Segundo Oliveira, 20% das pesquisas feitas no Bing (buscador da Microsoft) pelo celular são feitas a partir de comandos de voz. E, assim, a interface gráfica do usuário (que usa mouse e teclado) vai saindo de cena. Leia no Estadão->>Eletrônicos começam a dar adeus às teclas

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Homero – Frase do dia

“Infunde-me tanto ódio como os portões do Hades aquele que oculta uma coisa em seu coração e diz outra.” Aquiles, na Ilíada de Homero

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