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Mulher engravida do marido depois de ele ter morrido

Decisão inédita da justiça aconteceu no Paraná. Ela usou o sêmen do marido que morreu no ano passado. Ele não deixou autorização por escrito. Confira a entrevista com a mamãe. imprimir O bebê que a professora Kátia Lenerneier está esperando representa uma grande vitória. “Um sonho que deu pra gente concluir. A herança genética do meu marido eu estou trazendo com felicidade. A gente já fica realizada. É um sonho mesmo, de todas as mães.” Engravidar sempre foi o grande desejo do casal, mas o marido descobriu, aos 33 anos, que estava com um tipo agressivo de câncer de pele. “Durante todo ano eu só tive emoções fortes, foi um ano bastante complicado. O ano de 2010 vai ficar marcado na minha vida de várias formas”, se emociona. Antes de começar a quimioterapia, que poderia deixá-lo infértil, Roberto optou por guardar o sêmen. O material ficou congelado a 200 graus negativos em uma clínica. Enquanto Roberto estava vivo, o casal iniciou o tratamento de reprodução, mas ele foi interrompido porque o câncer havia se espalhado para os ossos do marido. “Eu tive uma gravidez e perdi, continuamos tentando, mas não sabia que ele estava doente. As tentativas nunca davam certo e mesmo com o sêmen foi bem difícil pelo fato do sêmen estar fraco.” Um ano depois do diagnóstico Roberto morreu. Foi em fevereiro do ano passado. “Ele já não falava, mas ele estava respirando e a médica falou: ele está te escutando. Eu fui no ladinho dele e falei: eu vou ter nosso filho. Era um sonho meu, era um sonho dele e eu cumpri.” Roberto não deixou por escrito a vontade de ser pai. Kátia precisou então recorrer à justiça e conseguiu uma liminar que autorizou a clínica a fazer a fertilização com o sêmen do marido. Ela engravidou na segunda tentativa. Os médicos usaram uma técnica chamada fertilização in vitro. Os óvulos são fertilizados em laboratório. Depois os embriões são transferidos para o útero da mulher. A autorização da justiça, em casos em que o homem não deixa a vontade documentada, é inédita no país. “Na medicina comentaram que um médico trata de dor, sofrimento e morte. Eu graças a deus batalho pra vir uma nova vida no mundo”, diz Lídio Ribas Centa, médico especialista em reprodução assistida. Se for menino, o bebê vai ganhar o nome do pai, Roberto. “Isso não há quem me tire. Menina eu não sei. Eu gostaria que fosse mais menino. Kátia engravidou em outubro do ano passado, apenas oito meses depois que o marido, Roberto, morreu. Para ela, o bebê que está por vir representa a realização do sonho do casal, e também uma forma de amenizar a dor da perda. “Poderia ter o filho de outra pessoa e realizar esse sonho, não é isso. Era o sonho de ter um filho dele. É uma coisa mais completa. Poderia ter casado com outra pessoa, arranjado outra família, mas eu era feliz com ele, não era esse meu desejo. Eu me completei tendo um filho dele.” G1

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Fernando Pessoa – Versos na tarde

O Pastor Amoroso Fernando Pessoa/Alberto Caeiro ¹ II Está alta no céu a lua e é primavera. Penso em ti e dentro de mim estou completo. Corre pelos vagos campos até mim uma brisa ligeira. Penso em ti, murmuro o teu nome; não sou eu: sou feliz. Amanhã virás, andarás comigo a colher flores pelos campos, E eu andarei contigo pelos campos a ver-te colher flores. Eu já te vejo amanhã a colher flores comigo pelos campos, Mas quando vieres amanhã e andares comigo realmente a colher flores, Isso será uma alegria e uma novidade para mim. ¹ Fernando Antonio Nogueira Pessoa * Lisboa, Portugal – 13 de Junho de 1888 d.C + Lisboa, Portugal – 30 de Novembro de 1935 d.C ->>biografia ->>mais Fernando Pessoa no blog [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ministro defende proibição de que políticos tenham TV

De acordo com a Constituição de 1988, a concessão pública de TV tem validade de 15 anos. Para que ela seja renovada, o governo precisa encaminhar pedido ao Senado, que pode aprová-lo com o voto de 3/5 dos senadores. Também é vedada pela Constituição a monopolização nos meios de comunicação. No entanto é visível que a norma constitucional é indecentemente ignorada, e meia dúzia de grupos empresariais atuam como poderosos oligopólios privados. Para o professor e jornalista Hamilton Octávio de Souza, “os processos de concessão e de renovação têm conseguido, ao longo das últimas décadas, uma tramitação silenciosa e aparentemente tranqüila, com acertos apenas nos bastidores – especialmente porque muitos dos deputados e senadores também são concessionários públicos da radiodifusão, sócios e afiliados das grandes redes e defendem o controle do sistema de comunicação nas mãos de empresários conservadores e das oligarquias e caciques políticos regionais – os novos ‘coronéis’ eletrônicos”. O Editor Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações, argumenta que veto está previsto na Constituição. Elvira Lobato/Folha de S.Paulo Para o petista, é mais fácil o Congresso votar o impeachment de um presidente que rejeitar renovação de concessão O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, defendeu que os políticos sejam proibidos de ter concessão de rádio e TV. Conforme a Folha revelou em dezembro, a proposta consta do anteprojeto de lei de comunicação eletrônica deixada pelo ex-ministro Franklin Martins, que o governo colocará em discussão. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Ele duvida que o Congresso aprove a medida, em razão do grande número de políticos com concessões -61 eleitos em 2010 informaram possuir rádio ou TV. Uma semana depois de dizer que era a favor da limitação de 30% para o capital estrangeiro nos portais de conteúdo jornalístico na internet, o ministro recuou e disse não ter posição fechada. Folha – O PT passa a administrar o Ministério das Comunicações. O que muda? Paulo Bernardo – Nas minhas conversas com a presidente Dilma, ela não mencionou nenhuma questão partidária. Ela entende que o Brasil precisa avançar a passos rápidos para promover a disseminação da radiodifusão e das telecomunicações. Não é possível transformar o Brasil em um país de classe média, como quer Dilma, sem massificar o acesso à internet. Que destino o governo dará ao projeto de regulação da mídia eletrônica do ex-ministro Franklin Martins? A minha opinião, que não é necessariamente a do governo, é que o projeto deve ser colocado em debate público. O projeto que resultar dessa discussão seguiria para o Congresso Nacional. A mídia vive um momento de transição tecnológica. Existe também o receio de que o governo tente algum projeto para controlar a imprensa. Esse cenário reforça minha convicção de que precisamos construir um marco regulatório. Há questões econômicas por definir: se teles vão fazer TV a cabo em larga escala, se a convergência das mídias se dará livremente ou se vai ter regra para o jogo. Acho que tem de haver regra. O Brasil vive uma democracia política plena, embora careça de mais democracia econômica. A liberdade de expressão é vital na democracia, e ninguém no governo quer mexer nisso. As empresas de comunicação defendem que o limite de capital estrangeiro de 30% válido para elas seja estendido aos portais de jornalismo na internet. Qual sua opinião? O que está em discussão é se um portal de conteúdo jornalístico equivale a uma empresa de comunicação. Há portais ligados a empresas de comunicação produtoras de conteúdo. Mas há outros que só reproduzem conteúdo de terceiros. Acredito que a discussão terá de ser resolvida pelo Supremo Tribunal Federal. Não tenho posição fechada. Na semana passada, o sr. defendeu que os portais de jornalismo na internet tenham tratamento igual ao das empresas de comunicação, em relação ao capital estrangeiro. Mudou de opinião? Foi uma declaração rápida sobre o tema. Levei muita paulada no Twitter por isso. Descobri que o Brasil tem tantos especialistas em comunicação quanto técnicos de futebol. Milhões de ministros das Comunicações. Como o sr. vê a presença de igrejas na radiodifusão, que é uma concessão pública? A Constituição também menciona que políticos não deveriam ser donos de radiodifusão. Isso mostra que há fragilidade no marco regulatório. As pessoas acham que falar em marco regulatório é uma afronta à liberdade de expressão. As igrejas procuram formas de difundir suas mensagens. Sem regulação, como poderei impor limites? Pretende abrir uma discussão pública sobre a presença de políticos na radiodifusão? O projeto deixado por Franklin Martins sugere a proibição. Como depende do Congresso, vai ser difícil aprovar. É mais fácil fazer o impeachment do presidente da República do que impedir a renovação de uma concessão de rádio ou TV. Por que político não deve ter concessão? É o Congresso que autoriza as concessões. Então, me parece claro que o congressista não pode ter concessão, para não legislar em causa própria. Os políticos já têm espaço garantido na televisão, nos programas eleitorais. E há também a vantagem nas disputas eleitorais, e o poder político e econômico. Como o governo vai massificar a oferta de banda larga, ao preço de R$ 30 a R$ 35 mensais, como prometeu? Vamos fazer um esforço conjunto com Estados para reduzir impostos, costurar acordos com operadoras privadas, e atrair pequenos provedores. Será preciso uma força-tarefa. Os resultados não serão imediatos, mas em quatro anos haverá uma enxurrada de banda larga. A Anatel e as teles não chegaram a acordo sobre metas de expansão de serviços em áreas remotas e carentes. O sr. já tem uma proposta? As empresas foram à Justiça contra o plano de metas e contra a Telebrás. O ex-presidente Lula ficou bravo e me pediu para resolver. As operadoras tiraram as ações, e vamos negociar. Ainda não há acordo. A Anatel falou em R$ 1 bilhão; as teles, em R$ 5,7 bilhões. Há muita choradeira das empresas. Vamos negociar com planilhas de custos na mãos. Se o Estado tiver que pagar, vai pagar. A Telebrás vai oferecer banda larga ao usuário final? Não achamos que seja função da Telebrás levar

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Design – Chuveiro gerador de energia

Mini Hydro Turbine – Designer: Jin Woo Han Que tal produzir energia enquanto toma banho? A pressão da água move uma mini turbina eletrônica, que produz energia para ser utilizada através de plug colocado acima da turbina. Nesse plug pode ser ligada uma bateria para armazenar a eletricidade produzida. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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