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Spam. Não abra nada sobre o voo 447

Como tudo que o homem criou, existe a possibilidade do bom e do mau uso. Assim acontece com a internet que está sendo usada para a disseminação de um spam cruel. Exemplo pernicioso e de desrespeito à dor alheia, o spam que está cprometendo exibir vídeos com dos destroços e das vítimas do acidente com o AirBus da Air France. Caso tenha chegado ouchegue para você, Não abra!!!! – é um arquivo malicioso que causará problemas aí no seu computador. Além de ser uma cruel exploração de uma tragédia. A rede Websense Security Labs, de segurança tecnologica, detectou uma nova campanha maliciosa com spams que fingem enviar notícias sobre a queda do voo 447. A campanha de spam está em português e inclui um link para visualização do que seriam os primeiros vídeos do local do acidente.

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Twitter falso do Sarney na internet

Mais uma vez, a ânsia pela primazia da notícia faz os meios de comunicação divulgarem notícias falsas. Na gíria da imprensa, “uma barrigada”. Hoje, blogs e sites estão divulgando um suposto Twitter que seria do Senador José Saney. Não é! É o que se costuma chamar, em tecnologia da informação, de “fake”. Aliás, segundo especialistas no assunto, a possibilidade da criação de falsos perfís, é o grande problema do twitter, que terá que ser rapidamente resolvido por seus desenvolvedores. Com o falso twitter do Sarney, passa-se a impressão que o grande paizão, tio, avô, e demais benesses familiares, ternas e empregatícias conexões, está fazendo uso da tecnologia. Estaria o senador José Sarney, talvez acometido da síndrome “Obama HighTech” partindo para o ataque, usando o Twitter para se defender das acusações que tem sido alvo? Ledo engano. Os, supostamente, voos tecnológicos do marimbondo de fogo do Maranhão estão em: https://twitter.com/jose_sarney Fica óbvio, pelos grosseiros erros de estilo e português, que os textos não podem ser, jamais, da lavra de um membro da Academia Brasileira de Letras. Sarney, pode ser tudo, menos um iletrado analfabeto. Confira abaixo as mais recentes “postagens” no twitter falso atribuído ao senador Sarney. PS. Os grifos são do editor do blog. * Minha secretária já deixou outro comprimido. Vou dormir * paulo coelho: avisa na acadêmia que faltarei ao nosso tradicional chá essa semana. Estou tendo um pouco de serviço no DF. Conto com seu voto. * Alguém aí foi meu fiscal? A idéia da campanha foi de Maílson e a arte do broche foi de algum estágiário da UnB * Final de semana chegou e não vou poder visitar meu Maranhão. Tempo de negociar com os nobres senadores uma trégua..ia esquecendo do Amapá. * Minha secretária veio me dar um comprimido e depois volto a twittar * A crise não é minha, é do senado. Meus parentes não estam lotados em meu gabinete. Estão no do Epitáfio, do Delcídio e não no meu. * Amado povo brasileiro, não me julguem por pequenos atos, minha história de luta pelo Brasil é maior do que esses pequenos escândalos. * Brasileiros e Brasileiras, assim como a Petrobrás criou um blog para se defender, usarei o twitter para a mesma finalidade.

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Celular LG com tela sensível ao toque e teclado transparente

Celular LG GD9000 Clique na imagem para ampliar O preço da belezura ainda não foi divulgado. Lançado durante o “CommunicAsia 2009” em Singapura, o modelo GD900 da LG, foi definido pelo site “Cnet” como o ‘primeiro telefone sensível ao toque transparente’, mas a transparência só está presente no teclado. O produto tem tela de 3 polegadas, e o teclado transparente também é sensível ao toque (é possível usá-lo para navegar na web ou reconhecer a escrita). Previsto para chegar ao mercado ainda em 2009, o GD900 tem câmera com 8 megapixels e tecnologia Wi-Fi.

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Eleições 2010. Lei permitirá propaganda eleitoral na Internet

Parece que uma aragem de modernidade percorreu os empoeirados escaninhos do Congresso Nacional. Suas (deles) ex-celências finalmente perceberam – será o efeito Obama Tech?, – a importância e a abrangência plural da internet como ferramenta de comunicação com os eleitores. O que se espera é que a lei crie mecanismos para evitar que os Tupiniquins plugados na rede, sejam alvo de não solicitados emails pedindo doações. Eleição terá propaganda e coleta de fundos via web Os líderes dos partidos com representação na Câmara costuram um acordo para incluir a internet no projeto de reformulação da lei eleitoral. O esqueleto do projeto de lei, conforme noticiado aqui, está pronto faz duas semanas. Redigiu-o Flávio Dino (PCdoB-MA). O deputado não tratara, porém, do uso da internet na eleição. Algo que a maioria dos partidos considera indispensável. Nos últimos dias, Dino recolheu sugestões. Move-se com delegação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). O texto deve ser fechado no início da semana que vem. No que diz respeito à rede, deve prever o seguinte: 1. Candidatos e partidos poderão recolher fundos de campanha por meio da internet. Valerá só para doações de pessoas físicas; 2. Além da propaganda no rádio e na TV, será permitida a publicidade eleitoral em sítios mantidos por candidatos e partidos políticos na web; 3. Será vetada a veiculação na rede de propaganda paga. Deve-se permitir, porém, que anúncios políticos veiculados em jornais e revistas sejam reproduzidos nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação; 4. A nova lei deve autorizar o envio de mensagens eletrônicas aos eleitores; 5. Provedores de intermet serão proibidor de vender ou ceder dados cadastrais de seus assinantes a partidos e candidatos. Temer pré-agendou com os líderes a data da votação da nova lei. Se tudo correr como planejado, vai a voto em 30 de junho, uma terça-feira. Trava-se uma corrida contra o tempo. Para que sejam aplicadas no pleito de 2010, as novas regras precisam ser aprovadas até o final de setembro. Vencida a fase da Câmara, vai ao Senado. Que terá de aprovar o projeto tal como o receber. Do contrário, volta para a Câmara. E talvez não haja tempo. blog Josias de Souza

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Eleições 2010 – Contra o terceiro mandato

Por incrível que pareça, não sei se por oportunismo por saber que a proposta é inviável, o deputato do PT José Genoíno apresentou relatório contrário à PEC – Proposta de Emenda a Constiução – que viabilizaria o 3º mandato para todos os cargos eletivos. Dizendo-se ser contra à PEC do 3º mandato, o deputado petista protocolou na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) relatório sobre a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) do 3º mandato. Genoíno, um dos implicados no caso do mensalão, pede pela rejeição da proposta. Para o deputado petista, a PEC fere os preceitos constitucionais e abre as portas para que um grupo de deputados com 171 assinaturas possa, em uma comissão especial, solicitar novas reeleições. Genoíno deverá ler, na próxima semana, o relatório em sessão plenária da Câmara dos Deputados.

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Sarney e os escândalos no Senado

Um novo escândalo no Senado Editorial do O Estado de São Paulo A democracia representativa está em crise no mundo inteiro. A nova sociedade da comunicação não apenas estimulou o surgimento e a expansão de forças sociais, como as ONGs, mas também as incentivou a concorrer com as instituições parlamentares na tomada de decisões de interesse comum. No bojo dessa competição, grupos econômicos, setores radicais da mídia e radicais corporativistas investem contra figuras públicas que encarnam o Congresso. Atribuindo-lhes a responsabilidade por comportamentos impróprios que não tiveram, cometem a injustiça de responsabilizá-las por uma crise que, precisamente por isso, não é delas, mas da instituição legislativa que dirigem. A injustiça se torna extrema quando os injustiçados estão na política há 60 anos, durante os quais construíram uma biografia marcada pela coragem de romper com um regime autoritário e pela correção de uma vida austera, de família bem composta. Foi assim, nesse tom, praticamente com essas palavras, que o senador José Sarney tentou explicar em discurso de meia hora a origem das denúncias que não cessam de recair sobre o Senado desde que ele assumiu o seu comando, há quatro meses – tudo para se inocentar pessoalmente de qualquer participação nos escândalos que derrubaram a níveis sem precedentes a imagem da Casa. A incursão pretensiosa pela ciência política, a invocação esfarrapada da teoria conspiratória e a evocação grandiloquente do que seriam os melhores momentos da sua carreira de parlamentar mais antigo do País foram os recursos retóricos a que apelou no intento de convencer os brasileiros de que é um desrespeito visá-lo apenas porque, em surdina, empregou uma penca de parentes e agregados na Casa. (Esqueceu-se de mencionar o caso do “auxílio-moradia”.) Ou, incomparavelmente mais importante do que isso, porque, no primeiro de seus três mandatos como presidente do Senado, ele nomeou diretor-geral o notório Agaciel Maia. Nos 14 anos em que ocupou o cargo, do qual se demitiu em março, quando se revelou que ocultara da Justiça ser dono de uma mansão de R$ 5 milhões, Agaciel foi o capo de uma organização subterrânea de produção de ilícitos em escala industrial, com a proliferação de privilégios e mordomias de toda ordem, o inchaço da estrutura burocrática e a manipulação irrefreada de verbas milionárias. Quando ele enfim se foi, Sarney agradeceu-lhe os “relevantes serviços que prestou”. Salvo futuras descobertas, a apoteose da imoralidade na era Agaciel foram os atos administrativos secretos, como os que beneficiaram o clã Sarney, estimados em cerca de 500. No seu discurso, o senador afirmou textualmente: “Eu não sei o que é ato secreto.” “Ninguém pode alegar que não sabia”, sustenta Agaciel. Nesse lodaçal, o novo escândalo é o pronunciamento de Sarney. Com uma desfaçatez chocante até para quem já se habituou a esperar tudo dos políticos que representam o que a atividade tem de mais condenável, ele quer que se acredite que não tinha o menor conhecimento, que dirá conivência, dos abusos que se cometeram sistematicamente nos últimos 15 anos na Casa, onde ninguém o supera em influência. “Eu não vim para administrar, para saber, da despensa do Senado, o que havia lá”, disse, lavando as mãos. Ele quer que se acredite também que tomou por iniciativa própria – e não relutantemente, sob pressão da opinião pública – as medidas reparadoras de que se vangloria na atual gestão. E ele quer que se acredite, ao fim e ao cabo, que a sua biografia – na versão hagiológica do seu discurso – o torna inimputável: quem foi o que ele diz ter sido jamais poderia ter algo que ver com os fatos que enxovalham o Senado; por isso qualquer crítica que se lhe faça é uma ofensa, um ato de lesa-majestade. Sarney só teve razão quando disse, com endereço certo, que “todos nós somos responsáveis”. A prova está nas acoelhadas reações dos seus pares à farsa que encenou. “Não se pode medir a justeza de uma vida pública em um detalhe ou outro”, agachou-se, por exemplo, o líder do DEM, José Agripino Maia. Até os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, tidos como defensores intransigentes da moral e dos bons costumes políticos, estão assistindo a essa vergonheira em obsequioso silêncio. O Senado está à altura de seu presidente.

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