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STF: César Ásfor Rocha é pule de 10

Se houvesse eleição direta, entre magistrados, para a próxima vaga de ministro do Supremo, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro César Ásfor Rocha, já poderia se considerar eleito.

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Resgate do voo 447: show de eficiência das forças armadas brasileiras

Elogiada na França, a eficiência da Marinha e da FAB ganha contornos de heroísmo. Além de fazerem funcionar navios gravemente atingidos pelos cortes de verbas, os militares abrem mão até de suas vidas: a tripulação da fragata Constituição, por exemplo, estava há 70 dias fora de casa, no Rio, retornando de exercício nos Estados Unidos, quando seguiu de Salvador para a área da tragédia. Por tempo indeterminado. Barroso O empenho da Marinha no resgate do vôo 477 honra a célebre frase do Almirante Barroso: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”. Outro milagre A corveta Caboclo, que saiu de Maceió e foi a primeira a resgatar corpos de vitimas, é um milagre da Marinha: funciona há 55 anos. Custo alto As fragatas Constituição e Bosísio consomem, cada uma, 30 mil litros de combustível por dia na operação de resgate.

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Voo 447, imprensa e twitter

Um desastre e várias visõesQuando da tragédia com o voo 447 da Air France, todos os jornais do mundo deram o devido destaque em suas primeiras páginas. 228 vidas perdidas. Umas horas terríveis de suspense e indagações em várias partes do mundo, principalmente, claro, no Brasil e na França. Na falta de informações mais precisas, as mais diversas suposições foram levantadas: turbulência, tempestade, raio e até mesmo bomba. Não se sabe ainda o que aconteceu. Iremos saber. Nesta época em que a imprensa escrita vem sofrendo algumas quedas em suas vendas e publicidade, perdendo sua – digamos assim – atualidade, para não falar em autoridade, para os novos meios de comunicação, ou seja, a mídia eletrônica, seria uma boa tese para um mestrado ou doutorado jornalístico examinar mais de perto a questão através de um evento marcante, feito essa catástrofe. E o que houve com o Airbus da Air France não pode ser mais catastrófico. Numa época em que o grande comunicador virtual é o ubíquo Twitter, personagem de matéria de capa, inclusive, da mais recente edição da revista Time, seria interessante saber como o evento foi “twitterado” (ou “gorjeado”, já que esta seria sua tradução literal) nos já famosos 140 caracteres em “tempo real”, uma vez que o “tempo tempo” passou a constituir praticamente um “tempo irreal”. Isso me lembra um pouco quando o mundo se “CNNizou”, há coisa de uns 30 anos, quando nenhuma notícia transmitida podia ter mais que 3 minutos. Não devo ter sido o único a dar graças a Gutenberg pela lentidão e delongas dos jornais impressos. Na questão do desastre aéreo, unanimidade de primeira página, para repetir, impressionei-me no que andei vendo: como cada veículo tratou a tragédia. Talvez o exemplo que mais me tenha marcado – assustado seria o verbo mais adequado – foi a matéria publicada na edição europeia do The Wall Street Journal de 2 de junho em sua página 6 do primeiro caderno. Lá estava, em reportagem assinada por John Lyons, ao que parece correspondente do jornal em São Paulo. O título já entrava no espírito do veículo mencionando o fato de que, entre suas vítimas, estavam aqueles que afluíam para o Brasil a negócios. Também no título que a própria BBC Brasil noticiou a matéria estava encapsulado seu espírito: “Lista de passageiros mostra importância do Brasil no mundo dos negócios”. E no miolo, sempre transcrevendo o que foi publicado pelo WSJ, “as biografias dos passageiros… servem como um trágico testamento da crescente importância do Brasil no mundo global dos negócios”. E mais adiante: “(a lista) deverá ser lida como uma relação de companhias de primeira-linha europeias e brasileiras, cujos executivos regularmente lotavam a primeira classe e a classe executiva do voo.” Tinha mais informações o jornal favorito dos homens de negócios: “Não todos os passageiros estavam no avião para negócios” (…) “O Rio de Janeiro é um grande destino turístico global, e muitos passageiros provavelmente passaram os dias anteriores tomando banho de sol em suas famosas praias. Os passageiros incluíam sete crianças e um bebê.” (Reparem bem no “provavelmente”.) Quer dizer, dava perfeitamente para pegar a matéria de capa de uma revista de turismo. Talvez até da Vida Doméstica, já que o jornalista mencionou a criançada e um bebê. A chiquíssima revista britânica Monarchy poderia dar destaque à presença, agora ausência, de um membro de uma família real entre os desaparecidos, já que no título original da reportagem o ilustre repórter mencionava ainda “um membro da realeza” juntamente com os homens de negócios: o príncipe Pedro Luiz de Orléans e Bragança, de 25 anos. Qualquer publicação sobre entretenimento daria destaque ao trágico desaparecimento de Juliana de Aquino, cantora de 29 anos, nascida em Brasília e que alcançou o sucesso na Alemanha, onde chegou a fazer parte da produção local de O Rei Leão. No mundo esportivo… Bem, acho que já deu para dar uma ideia do que se passou e se passa em matéria de imprensa. Coisa para bem mais que 140 caracteres. Ivan Lessa – BBC Londres

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Sarney: sobrinha no Maranhão e cargo em Brasília

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Meninos e meninas, a corja não está pra brincadeiras. Agora a panacéia explicativa das tramóias é a existência de “atos secretos” no senado. Uáu! Estaremos assistindo a KGB rediviva no parlamento brasileiro? Como diz Zé Bêdêu – o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira em Fortaleza – ‘diabeisso’? Pagamentos retroativos por serviços fictícios, faltam investigar horas extras fictícias, gratificações por função fictícia, 14º e 15º ilegais para ‘acompanhar’ as remunerações extras dos senadores, os “inocentes” que não sabem de nada,  serviços ‘especiais’ na gráfica, ‘boquinhas’ de servidores nos gabinetes etc,etc. Um levantamento preliminar indica a existência de mais de 500 atos secretos da Casa que foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos, aumentar salários e até mesmo liberar hora extra sem limite para os servidores. Por muiiiiito menos disso cassaram o marajá das Alagoas. O qual, com a cegueira costumeira, os eleitores da “Terra dos Marechais” o empoleiraram em uma sinecura de Senador. Argh! Cadeia para todos os agacieis e cassação de mandatos para os Senadores envolvidos. O editor Ato secreto deu cargo no Senado a sobrinha de Sarney Apesar dos 1.079 quilômetros que separam sua casa de Brasília, ela foi contratada para vaga de confiança Os boletins secretos que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirma desconhecer foram utilizados em maio de 2003 para nomear sua sobrinha Vera Portela Macieira Borges para um cargo na Casa. Apesar de morar em Campo Grande (MS), a 1.079 quilômetros de Brasília, ela foi contratada para exercer o cargo de confiança de assistente parlamentar, com salário de R$ 4,6 mil, originalmente na presidência do Senado. Sarney exercia, na ocasião, seu segundo mandato como presidente da Casa. Vera está na folha de pagamento do Senado até hoje. Assinada pelo então diretor-geral Agaciel Maia, a primeira nomeação de Vera foi publicada, às claras, no dia 24 de março de 2003, mas ela não tomou posse. Um mês e meio depois, porém, Agaciel assinou duas outras medidas, mas com caráter de sigilo. Uma delas, só agora divulgada, tratava da nomeação da sobrinha do presidente do Senado. Procurada ontem, a assessoria de Sarney confirmou o parentesco, a nomeação e informou que, na verdade, Vera dá expediente no escritório político do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. De acordo com os assessores de Sarney, ela é funcionária de carreira do Ministério da Agricultura e está “cedida” ao Senado, lotada na assessoria do parlamentar petista. No entanto, o Estado telefonou ontem para o escritório de Delcídio em Campo Grande e, lá, funcionários disseram – em entrevista gravada – não conhecer nenhuma Vera Macieira. O Estado de São Paulo – por Rosa Costa, Rodrigo Rangel e Leandro Colon

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Dois advogados gaúchos contra dois senadores e 3.883 servidores do senado

Os advogados gaúchos Irani Mariani e Marco Pollo Giordani ajuizaram, na Justiça Federal, uma ação que pretende discutir as horas extras pagas e não trabalhadas, no Senado, e outras irregularidades que estão sendo cometidas naquela Casa. A ação tramita na 5a. Vara da Justiça Federal de Porto Alegre e tem como réus a União, os senadores Garibaldi Alves e Efraim Morais e “todos os 3.883 funcionários do Senado Federal, cuja nominata, para serem citados, posteriormente, deverá ser fornecida pelo atual presidente do Senado Federal, senador José Sarney“. O ponto nuclear da ação é que durante o recesso de janeiro deste ano, em que nenhum senador esteve em Brasília, 3,8 mil servidores do Senado, sem exceção, receberam, juntos, R$ 6,2 milhões em horas extras não trabalhadas – segundo a petição inicial. Os senadores Garibaldi e Efraim são, respectivamente, o ex-presidente e o ex-secretário da Mesa do Senado. Foram eles que autorizaram o pagamento das horas extras por serviços não prestados. A ação popular também busca “a revisão mensal do valor que cada senador está custando: R$ 16.500,00 (13º, 14º e 15º salários); mais R$ 15.000,00 (verba de gabinete isenta de impostos); mais R$ 3.800,00 de auxílio moradia; mais R$ 8.500,00 de cotas para materiais gráficos; mais R$ 500,00 para telefonia fixa residencial, mais onze assessores parlamentares (ASPONES) com salários a partir de R$ 6.800,00; mais 25 litros/DIA de combustível, com carro e motorista; mais cota de cinco a sete passagens aéreas, ida e volta, para visitar a ‘base eleitoral’; mais restituição integral de despesas médicas para si e todos os seus dependentes, sem limite de valor; mais cota de R$ 25.000,00 ao ano para tratamentos odontológicos e psicológicos”. Esse conjunto de gastos está – segundo os advogados Mariani e Giordani – “impondo ao erário uma despesa anual em todo o Senado, de: – R$ 406.400.000,00; ou – R$ 5.017.280,00 para cada senador. Tais abusos acarretam uma despesa paga pelo suado dinheiro do contribuinte em média de: – R$ 418.000,00 por mês, como custo de cada senador da República”. Mariani disse ao ‘Espaço Vital‘ que, “como a ação popular também tem motivação pedagógica, estamos trabalhando na divulgação do inteiro teor da petição inicial, para que a população saiba que existem meios legais para se combater a corrupção”. Cópia da peça está sendo disponibilizada por este site. A causa será conduzida pela juíza Vânia Hack de Almeida. (Proc. nº 2009.71.00.009197-9) AÇÃO POPULAR Nº 2009.71.00.009197-9 (RS) Data de autuação: 31/03/2009 Juiz: Vania Hack de Almeida Órgão Julgador: JUÍZO FED. DA 05A VF DE PORTO ALEGRE Órgão Atual: 05a VF DE PORTO ALEGRE Localizador: GAB03B Situação: MOVIMENTO-AGUARDA DESPACHO Valor da causa: R$6.200.000,00 Assuntos: 1. Adicional de horas extras 2. Horas Extras AUTOR: IRANI MARIANI Advogado: IRANI MARIANI AUTOR: MARCO POLLO GIORDANI Advogado: IRANI MARIANI RÉUS: 1 – UNIÃO – ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO 2 – GARIBALDI ALVES FILHO 3 – EFRAIM DE ARAUJO MORAIS 4 – FUNCIONARIOS DO SENADO FEDERAL

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