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Mozilla Firefox, WordPress, Windows Vista e forças ocultas

Nem mesmo invocando os poderes de “Graiscol”, tenho conseguido editar normalmente o blog. À moda de Jânio Quadros, forças ocultas se uniram em um complô comandado pelo Windows Vista 64, o browser Mozilla Firefox e o WordPress, para atazanar a vida do editor do blog. Tal “distrupiço” tecnológico me persegue há 15 dias. Tenho enviado sinais de fumaça — à moda dos índios de filmes hollywoodianos — , e mensagens sonoras via tambor — à moda dos pigmeus que assessoram o Fantasma — para a mãe Dinah, irmã Jurema e até ao Lair Ribeiro, na esperança de uma solução. Meu desencanto é tamanho que estou quase chegando as raias da insanidade e pedir ajuda aos mágicos poderes do Paulo Coelho. Em pagamento pela solução do problema, prometo até, vejam só, ler um comentário inteirinho do Arnaldo Jabor e assistir, na íntegra, a transmissão de qualquer evento narrado pelo Galvão Bueno. Se tais sacrifícios não forem suficientes, farei uma promessa para assistir, do começo ao fim, o dominguinho do Faustinho. Enquanto não encontro um exorcista versado em bits e bytes capaz de fazer voltar à normalidade o computador desse escriba, vou pedindo paciência à “meia dúzia de três ou quatro” leitores que me honram com as suas (deles) audiências. O editor PS. Sou capaz até de, num ato de desvairo eletrônico, concordar com aqueles mais desavisados que acreditam que o Diogo Mainardi não é um bufão egresso dos canais venezianos para a radiosa Ipanema, com o intuito de incorporar os espírito facistóide do irascível Paulo Francis.

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Blog da Petrobras e o fim do poder dos grupos de comunicação

Eles ainda não entenderam… Pouca gente entendeu por Luiz Carlos Azenha [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Em alguns minutos o blog da Petrobras terá mil seguidores no Twitter. Se metade deles “repercutir” as manchetes enviadas pela empresa para sua própria rede de seguidores, esse número se multiplica em segundos. Ou seja, a mensagem que a Petrobras manda para mil pessoas tem o potencial de chegar a 10 mil. Ou mais. Se dessas 10 mil pessoas, 5 mil passarem a frequentar o blog da Petrobras diariamente, a empresa poderá vender anúncios no blog. Ou seja: terá construído uma ferramenta de qualidade para se comunicar com o público, pode reduzir os custos com propaganda e ainda faz um dinheiro. Uma excelente notícia para os acionistas da Petrobras. Uma péssima notícia para os donos de jornais, de redes de TV e de emissoras de rádio. Eles perdem dinheiro e autoridade. [ad#Retangulo – Anuncios – Direita]Qual é a vantagem de você ter uma rede de TV se não pode extrair DINHEIRO E PODER dela? Em tese, os empresários do ramo poderiam argumentar que “prestam um serviço público”. Mas é preciso combinar com o público. Isso me faz lembrar dos donos de jornais de antigamente, especialmente no interior. Que costumavam ameaçar com manchetes destruidoras quem não aceitasse pagar pedágio. Quem diria que os Marinho, os Mesquita e os Frias chegariam a esse ponto? Tenho 37 anos de Jornalismo, 29 de televisão. De todas as reclamações que li sobre o blog da Petrobras, só uma faz algum sentido: se a empresa tem ou não o direito de divulgar as perguntas e respostas feitas por jornalistas ANTES da publicação das reportagens pelos jornais que fizeram as perguntas. A relação entre entrevistado-entrevistador é de confiança. Se o entrevistado não tem plena confiança de que será tratado de maneira correta pelo entrevistador, acho justíssimo que divulgue as respostas. Antes ou depois, já que considero que as respostas pertencem ao entrevistado. Mas, sinceramente, acredito que isso é acessório. O essencial é a mudança de qualidade no relacionamento entre a mídia e as fontes, que vai pelo mesmo caminho da relação entre a mídia e os leitores/ouvintes/telespectadores. Estou na internet desde o distante 2003. Aprendi muito com vocês, caros leitores. Aprendi que essa relação que travamos é, essencialmente, uma relação de respeito, mesmo quando há profunda diferença de opiniões. Aprendi que o texto que publico às 6 da manhã será completamente distinto às 10 da noite, quando acrescido dos comentários dos leitores. Serei corrigido. Contestado. Um leitor sugerirá novos links. Outro agregará argumentos. Um terceiro apontará para outro texto, dizendo algo muito distinto do que acabei de escrever. É da natureza da rede. Que é exatamente o meu ponto: os Marinho, os Frias e os Mesquita ainda não entenderam a natureza da internet, nem do jornalismo colaborativo. Eles acreditam que é possível preservar, no mundo digital, o mesmo tipo de relação de autoridade que existe na “mídia tradicional”. De um lado, as “otoridades”: os donos da mídia e os jornalistas devidamente diplomados e com registro no Ministério do Trabalho. Do outro lado, os pobres coitados: leitores, telespectadores e ouvintes cuja única tarefa no mundo é ouvir, acreditar e obedecer. Sinceramente, não estranho que isso escape aos barões da mídia. Sou jornalista e convivo com jornalistas. E diria, sem medo de errar, que 90% dos jornalistas acreditam que farão Jornalismo amanhã da mesma forma que fizeram ontem. Eles não tem a mínima noção do que está mudando e do que virá. Da importância do jornalismo colaborativo, do jornalismo feito para as redes de relacionamento, do poder propagador do twitter e das novas ferramentas que surgem todo dia. Costumo contar duas histórias quando dou palestras sobre esse tema. Numa, comparo preços. Quando fui para Nova York como correspondente da TV Manchete, em 1985, o preço de dez minutos de transmissão de satélite era de mil e quinhentos dólares. Hoje, essa mesma transmissão de imagens pode ser feita pela internet, de graça. Na outra, pergunto a profissão de alguns dos presentes. Em geral há professores, médicos, engenheiros, pedreiros, marceneiros, bibliotecários e muitos outros profissionais na platéia. Depois de listar as profissões, interesses e aptidões de todos, faço uma pergunta simples: imaginem o blog do Azenha feito apenas pelo Azenha. Agora imaginem o blog do Azenha feito pelo Azenha e mais todos os presentes na platéia. Qual será mais rico? Mais variado? Melhor informado? Qual vai errar menos? Mas é mais do que isso. Se eu conseguir juntar todas essas pessoas em um blog E desenvolver uma relação de respeito mútuo e de parceria, temos um salto de qualidade, que vocês podem chamar de jornalismo colaborativo. Que a Petrobras tenha aprendido a fazer isso ANTES que os jornalões é sintoma de que há algo de muito errado com nossos jornais. Ou de muito certo com a Petrobras. Ou ambos. Ouça a palestra mais recente do professor Sergio Amadeu, quando falamos sobre internet para trabalhadores do setor de educação. PS: O Jornalismo não acabou. Simplesmente ficou mais difícil enganar os incautos. PS2: O blog da Petrobras só deu certo por penetrar no fosso que existe entre os jornais e os leitores. Quem cavou o fosso? PS3: O blog obriga a Petrobras a assumir um compromisso de transparência não só com os jornais, mas diretamente com todos os leitores do blog. É um passo que poucas empresas são capazes de assumir. Vocês já imaginaram um blog da Folha em que a Folha responda sobre seu envolvimento com a ditadura militar? Ou o blog do Globo em que o jornal discuta seu apoio ao golpe de 64?

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Delfim Netto: em 2010 Brasil crescerá 4%

Ex-ministro da Fazenda, o economista Delfim Netto afirma que é “irrelevante” o marco da recessão técnica, configurada pelos dois trimestres seguidos de contração. Para ele, o país sairá com facilidade do atual quadro, que poderia ter sido melhor se o BC tivesse instrumentos para garantir o financiamento às exportações e a rolagem da dívida privada. FOLHA – Essa discussão sobre a recessão técnica é relevante? DELFIM NETTO – Essa discussão é completamente irrelevante. Como toda convenção, não significa mais do que isso: duas quedas continuadas e sucessivas do PIB. O importante é que tivemos uma queda generalizada. É uma situação que já passou, mas que foi bastante ruim. FOLHA – Qual a sua avaliação? DELFIM – É uma situação um pouco menos ruim do que se supunha. Os pessimistas esperavam 3%, e os otimistas, 1,5%. Acredito que no segundo trimestre tenha recuperado um pouquinho, mas você terá ainda notícias ruins. FOLHA – Por que todos erraram? DELFIM – Tudo isso é palpite. Ontem o mercado apostava em [PIB de] menos 3,5%. Leva à conclusão de que o mercado não sabe nada. FOLHA – Como sairemos da atual recessão? DELFIM – Vamos supor que não tenhamos crescido no segundo trimestre em relação ao primeiro -que o PIB fique constante; no terceiro trimestre, que cresça 1%, e, no quarto trimestre, mais 1%. Quando chegar ao final do ano, já está com crescimento próximo do positivo. De alguma forma, a política monetária terá algum efeito. Os investimentos do governo também estarão maturando. Quando estivermos nos aproximando do segundo semestre de 2010, vamos estar rodando entre 3,5% a 4%. Não é preciso um esforço gigantesco. Se isso acontecer, a eleição será com o Brasil a 3,8%, 4%, o que não é mau. Estamos fazendo o que pode ser feito no Brasil. Se comparar o esforço brasileiro com o chinês é uma piada. Folha de São Paulo – Toni Sciarreta

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Pro dia nascer melhor – 11/06/2009

Camões, socorro!!! Frases de jogadores de futebol ‘Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.’ (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa) ‘Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.’ (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico) ‘Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.’ (Jardel, ex-atacante do Grêmio) ‘As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.’ (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo) ‘Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.’ (Jardel, ex-atacante do Grêmio) ‘O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.’ (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro) ‘A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.’ (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo) ‘Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.’ (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito) ‘A bola ia indo, indo, indo… e iu!’ (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80) ‘Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu..’ (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72) ‘Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.’ (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo) ‘No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.’ (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos) ‘Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.’ (Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção) ‘O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.’ (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal) ‘Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.’ (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano) ‘Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.’ (Vicente Matheus presidente do Corinthians) ‘O difícil, como vocês sabem, não é fácil.’ (Vicente Matheus presidente do Corinthians) ‘Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.’ (Vicente Matheus presidente do Corinthians) ‘O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.’ (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses) “Só existem 3 insetos que param no ar: Alicópetro, Beija-Flor e Dadá Maravilha”. (Dadá Maravilha ex atacante do Crube Patrético Mineiro, ao comentar um gol que fizera de cabeça)

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