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Avião Air France – Encontrados 41 corpos no acidente do Airbus

  Primeiros corpos resgatados vão para o Recife nesta quarta-feira. Destroços retirados por franceses não serão repassados a brasileiros. O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou, nesta terça-feira (9), que já foram resgatados 41 corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France. Os 16 primeiros corpos resgatados, que já estão em Fernando de Noronha, serão levados de helicóptero para o Recife na tarde de quarta-feira (10). Segundo Cardoso, 25 corpos estão embarcados na Fragata Bosísio, que deixa a área de buscas em direção a Fernando de Noronha. O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As equipes de buscas vão continuar o trabalho durante a noite desta terça-feira, concentradas nas áreas em que foram localizados os corpos. “Todos os barcos que estão na área de buscas têm condições de guardar os corpos encontrados até a chegada de embarcações maiores”, afirmou Cardoso. Aeronaves e navios franceses trabalham em conjunto com as embarcações brasileiras. Veja a área onde ocorrem as buscas por destroços e corpos Clique para ampliar “Se o mar estiver forte ou se os ventos estiverem fortes, vão atrapalhar o trabalho de passar os corpos dos barcos para os helicópteros”, disse Cardoso. “São calculados cerca de 40 minutos de operação para que cada helicóptero efetue o resgate dos corpos. Eles têm capacidade para resgatar oito corpos de cada vez.” Destroços O oficial afirma que houve ajuda do governo americano apenas durante as buscas por possíveis sobreviventes, no início das operações. “Desconheço ajuda do governo americano”, disse.  Segundo Cardoso, os destroços encontrados por navios franceses não precisam ser repassados aos militares brasileiros. O Escritório francês de Investigação e Análise (BEA), responsável pelas averiguações sobre a tragédia, vai receber e cuidar de todos os destroços. Porém, no caso de vítimas, os navios franceses que encontrarem corpos vão enviá-los para perícia no Recife. De acordo com Cardoso, todos os corpos que foram avistados já foram recolhidos. Na quarta-feira (10), as buscas entrarão na área de Dakar, porque as correntes podem ter levado corpos para a região. “Mas todas as áreas em que estamos fazendo as buscas estão dentro do planejado”, afirmou Cardoso.  Segundo a Aeronáutica, dois investigadores franceses vão chegar ao país. Não há informações sobre o local onde vão ficar ou as atividades dos investigadores franceses no Brasil. “Se houver necessidade de algum apoio, nós poderemos fornecer. Para que eles não tenham que trazer determinados equipamentos, poderiam ser utilizados aqueles já disponíveis aqui”, afirmou. Veja a nota oficial da Marinha e da Aeronáutica  O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que até este momento um total de 41 corpos foi resgatado, sendo que 25 deles encontram-se embarcados na Fragata Bossio. Os 16 primeiros corpos resgatados, que estão em Fernando de Noronha, serão transportados por uma aeronave Hércules C-130 para a Base Area de Recife nesta quarta-feira, 10 de junho, no período da tarde. As ações de busca e resgate continuarão durante a noite de hoje, a exemplo do que tem ocorrido, e estarão concentradas nos pontos onde foram localizados os corpos. O governo Francês solicitou o ingresso, em águas jurisdicionais brasileiras, de dois rebocadores de alto-mar contratados pela França: o Fairmount Expedition e o Fairmount Glacier, que levarão a bordo 40 toneladas de equipamentos para auxílio às buscas dos destroços. Além disso, o Submarino Nuclear Meraude, o Navio de Pesquisa Porquoi Ps e o Navio Anfíbio Mistral, estão seguindo para a área das buscas, em coordenação com o SALVAERO. CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA Fonte: Saiu no Jornal

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Blogs, Petrobras e jornalões

Ora vejam só. Pois não é que os jornalões incomodados com a audiência, agilidade e independência dos blogs resolveram atacar a Petrobras? Sabem qual o inominável pecado da empresa petrolífera? Manter um blog, no qual entre outras notícias divulga as feitas por jornalista à empresa. Leiam só esse trecho do editorial do O Globo: …”a Petrobras decidiu, de maneira agressiva, antiética e ilegal, tentar acuar O GLOBO, a “Folha de S. Paulo” e “O Estado de S. Paulo”. …”O caminho encontrado pela estatal foi publicar em um blog da empresa as perguntas encaminhadas por repórteres dos jornais e respectivas respostas”. Um blog acuar os jornalões centenários? Reserva de mercado pra pergunta de jornalista? Desde quando pergunta é confidencial? Feita a pergunta, o perguntado revela a pergunta e a resposta quando, se, e a quem quiser. Será que estamos em Cuba, na China, na Coréia do Norte ou mesmo na prosaica ditadura bolivariana? Em que lugar da Constituição está definido que tenho que manter sigilo de qualquer pergunta que me seja feita por qualquer pessoa, jornalista ou não? O arbítrio é inteiramente meu! Os jornalões, ancestrais na última fila do grid da comunicação ágil, temem os blogs. O fim do mastodôntico modelo de difundir notícias, usado desde Gutenberg, é inevitável. O poder de intimidação dos grandes grupos de comunicação falece ante a agilidade, independência e audiência plural dos blogs. Na realidade o grande medo é a real impossibilidade dos jornalões em não poder manipular, editar e/ou distorcer a versão do entrevistado. Contra a censura! Sempre! Antes que Cháves!

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Eletricidade gerada por fogão a lenha para moradores isolados na floresta

Acre tem 25 mil famílias que moram em locais remotos. Fogão-gerador permite uso de lâmpadas, TV e geladeira. O aparelho tem uma máquina a vapor embutida. Foto: Divulgação O Acre tem cerca de 25 mil famílias que vivem em regiões de difícil acesso. A ausência de rede elétrica acaba deixando essas pessoas ainda mais isoladas e sem confortos básicos, como televisão, rádio e geladeira. Pensando nisso, o inventor Ronaldo Sato desenvolveu um fogão a lenha capaz de produzir eletricidade. Adotado e produzido pelo governo do Acre, o aparelho tem tecnologia simples: uma máquina a vapor move um gerador que alimenta uma bateria. Com oito horas de fogo é possível gerar eletricidade para alimentar quatro lâmpadas econômicas e um televisor por quatro horas. Segundo a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), apesar de o sistema funcionar com vapor, o aparelho não é perigoso porque uma válvula se abre automaticamente sempre que necessário, aliviando a pressão. Levar o fogão a pontos remotos do Acre pode ser um verdadeiro desafio. Foto: Divulgação O fogão funciona com qualquer tipo de biomassa – lenha, serragem, restos de madeira. Um novo projeto acoplou um freezer ao sistema diretamente, ou seja, a máquina a vapor gira o motor do refrigerador, sem ser necessária a geração de eletricidade. O fogão-gerador custa R$ 5 mil. Como o preço é alto para o público a que se destina, o governo está doando o equipamento. Até agora foram produzidas 63 unidades, mas outras 300 devem ficar prontas até o fim do ano. A expectativa da Funtac é que o fogão seja incluído no Programa Luz Para Todos do governo federal, o que permitiria que fosse produzido em escala, barateando seu preço. do G1 – Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em Rio Branco – o jornalista viajou a convite da Embaixada da Alemanha

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Eleições 2010: Projeto da Câmara limita poderes do TSE

Foi mandada ao freezer a proposta que criava o Bolsa-Voto A Câmara votará em duas semanas um projeto que restringe os poderes do TSE na definição das regras que vão nortear as eleições, inclusive a de 2010. A proposta foi elaborada pelo deputado Flávio Dino (PCdoB-MA, na foto), por encomenda do presidente Michel Temer (PMDB-SP). Visa reformular a lei eleitoral (nº 9.504), de 30 de setembro de 1997. O blog obteve uma cópia do projeto. Sugere uma nova redação para o artigo 105 da lei de 1997. O texto em vigor anota: “Até o dia 5 de março do ano da eleição, o TSE expedirá todas as instruções necessárias à execução” da lei. A redação do projeto conserva a data e a prerrogativa do tribunal de “expedir todas as instruções”. Mas faz duas ressalvas: 1. As resoluções do TSE não poderão “ultrapassar o caráter regulamentar”; 2. Tampouco poderão “restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas” na lei. O texto do projeto tem aparência acaciana. Parece óbvio que uma resolução do TSE não pode ultrapassar as fronteiras da lei. Mas, na visão dos congressistas, o óbvio vem sendo corriqueiramente afrontado pelos tribunais superiores. O flerte com o Conselheiro Acácio é uma tentativa de reagir ao que os deputados chamam de “judicialização da política”. Dissemina-se no Congresso a tese segundo a qual o TSE e o STF vêm “usurpando” prerrogativas do Parlamento, “legislando” por meio de sentenças e resoluções. O projeto de Flávio Dino foi entregue a Temer e aos líderes dos partidos. Eles se reuniram na última quinta (4). Decidiu-se votar a reforma da lei eleitoral em no máximo 15 dias. Até a próxima terça (9), os líderes oferecerão sugestões de ajustes ao projeto de Flávio Dino. Foi ao freezer, por polêmica, a idéia de criar um fundo fornido com verbas públicas para financiar a eleição. Quanto ao resto, a idéia de Michel Temer é a de produzir uma nova lei que desça às “minúcias”. Justamente para eliminar os vácuos que possam ser preenchidos pelo TSE. O texto de Flávio Dino é minucioso. Mas não a ponto de contentar os líderes dos maiores partidos -PMDB, PT e PSDB. Foi considerado tímido, por exemplo, na definição do uso da internet. Não prevê a coleta de fundos eleitorais via web. É econômico nas menções à publicidade de campanha na rede. Aferrado à idéia do financiamento público, descartada nessa primeira fase, Dino eximiu-se também de propor mudanças na forma de arrecadação de doações eleitorais. Os líderes desejam introduzir na lei pelo menos uma mudança. Querem de junho de 2010 para a fase de pré-campanha a permissão para passar buscar fundos junto às empresas. Eis algumas das mudanças sugeridas: 1. Candidaturas impugnadas: Reza a lei em vigor que os TREs devem enviar a relação dos candidatos ao TSE até 45 dias antes da data da eleição. O projeto de Flávio Dino obriga a Justiça Eleitoral a julgar os pedidos de registro de candidaturas também até 45 dias antes do pleito. Prevê também que candidatos cujos registros estejam sub-judice (com recursos pendentes de julgamento) poderão participar da propaganda no rádio e na TV. 2. Propaganda ilegal: Diz a lei atual que a propaganda eleitoral só será permitida depois do dia 5 de julho do ano da eleição. Antes disso, é ilegal. O projeto amplia as possibilidades de os candidatos levarem os rostos à vitrine sem que as aparições sejam consideradas ilegais. Anota que “não será considerada propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea a participação de filiados a partidos políticos ou pré-candidatos em entrevistas…” …Em “programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet […]”. Podem expor suas “plataformas e projetos políticos”. Só não podem pedir votos. 3. Publicidade em imóveis privados: A lei de 1997 proíbe a fixação de peças de propaganda em bens públicos. Mas autoriza a divulgação de campanha em imóveis privados. Hoje, sem autorização da prefeitura, vale fixar faixas, placas e cartazes. Valem também as pinturas ou inscrições. O projeto de Flávio Dino é mais restritivo. Veda, mesmo em imóveis particulares, propaganda eleitoral feira “por meio de pintura, inscrição ou pichação de parede, muro, cerca ou qualquer outra obra divisória”. Limita a 4 m² as faixas, placas e cartazes. Mesmo quando penduradas nas fachadas das sedes dos partidos e dos comitês eleitorais. Proíbe a fixação de propaganda “nas árvores e jardins” públicos. Veda também “a colocação de bonecos, cartazes e cavaletes móveis ao longo das vias públicas”. 4. Santinhos e panfletos: A lei atual permite a distribuição de folhetos de campanha desde que editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato. O projeto traz um acréscimo benfazejo: “Todo material impresso […] deverá conter o CNPJ ou o CPF” de quem o confeccionou e de quem encomendou. Algo que facilita a fiscalização. 5. Propaganda em jornais e revistas: A lei atual permite a veiculação de anúncios de candidatos até a antevéspera da eleição. O projeto quantifica o número de anúncios: até dez por veículo, em datas diversas. E autoriza a “reprodução na internet”. De resto, acrescenta um artigo polêmico: “Não caracterizará propaganda eleitoral a divulgação de opinião favorável a candidato, a partido ou a coligação pela imprensa escrita ou no respectivo sítio da internet, exclusivamente em editorial, e desde que não se trate de matéria paga”. Como se sabe, vários políticos são donos de jornais. Em tese, poderão veicular em seus veículos “editoriais” favoráveis a si mesmos sem incorrer em crime. Diógenis Santos/Ag.Câmara

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Lei Rouanet – A alteração na legislação de incentivo a cultura é debate em São Paulo

Cerca de 400 pessoas, entre artistas, produtores culturais, intelectuais, políticos e ministros, participaram de um debate sobre a legislação de incentivo à cultura, realizado hoje à noite em São Paulo. Entre os participantes estiveram as atrizes Beatriz Segall, Rosi Campos, Ester Góes, o ator e produtor teatral Odilon Wagner, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), além dos ministros Juca Ferreira (Cultura) e Fernando Haddad (Educação). O debate aconteceu na sede da Associação dos Advogados de São Paulo e foi promovido em conjunto pelos ministérios de Ferreira e Haddad, para discutir as alterações no atual texto da Lei Rouanet. Segundo o ministro da Cultura, as modificações devem ser enviadas ao Congresso até o fim deste mês e 16 pessoas, em Brasília, trabalham atualmente no aprimoramento da lei. do Estadão

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