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Hélio Castro Neves vence as 500 milhas de Indianápolis pela 3ª vez

Hélio Castro Neves – Vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2009 O piloto brasileiro Hélio Castro Neves sagrou-se, agora a pouco, o vencedor da centésima edição das 500 milhas de Indianápolis nos Estados Unidos. A prova, a mais tradicional do automobilismo mundial, foi vencida pelo brasileiro após uma série de acidentes, sendo o mais grave o que envolveu dois outros pilotos brasileiros. Raphael Matos e Vítor Meira – ambos passam bem e não sofreram maiores danos físicos -, bateram na curva 1 o que propiciou a entrada do pace car na pista. Durante as voltas lentas para que a pista fosse liberada, o piloto brasileiro pode fazer economia de combustível, que permitiu ao carro da equipe Pensk seguir até o fim da prova sem precisar fazer mais nenhuma parada para reabastecimento. Hélio Castro Neves não participou das primeiras provas do campeonato da Fórmula Indy, uma vez que estava respondendo a processo por sonegação fiscal junto ao fisco norte americano. Depois de absolvido das acusações, o piloto voltou a correr, e é essa a sexta vitória de um piloto brasileiro na tradicional prova. Ao lado de Hélio Castro Neves com 3 vitórias, sendo duas seguidas, figuram Emerson Fittipaldi, com duas vitórias, e Gil de Ferran que ganhou a prova uma vez. Com essa atuação consagradora Helinho dá a volta por cima em um drama pessoal, e escreve seu nome entre os grandes pilotos do automobilismo mundial. De uma possível condenação a 30 anos de prisão à espetacular vitória em Indianápolis, o piloto brasileiro estréia uma estória tipicamente hollywoodiana.

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Marinha do Brasil; Construção de submarinos consumirá R$ 17,6 bilhões

Plano do acordo Brasil-França prevê construção do casco do 1.º submarino nuclear brasileiro O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Mora Neto, informou ontem que o pacote de construção de quatro novos submarinos convencionais (o que inclui um novo estaleiro e uma nova base) e do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro vai consumir R$ 17,6 bilhões. Este é o valor do financiamento, previsto no acordo assinado entres os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que o Brasil negocia na França. O pacote integra o acordo de cooperação militar firmado entre os dois países no ano passado – os submarinos convencionais serão adaptados do modelo francês Scorpène. Como o Estado informou no domingo, a Força já encontrou na Baía de Sepetiba, no litoral Sul do Rio, o terreno para o novo complexo naval, mas o início da obra depende da liberação do financiamento. Os trabalhos ficarão a cargo de um consórcio formado pela estatal francesa DCNS e a brasileira Odebrecht. O comandante da Marinha espera que o acordo com o consórcio de bancos estrangeiros liderado pelo francês BNP Paribas, uma das maiores instituições financeiras da Europa, esteja concluído até o dia 7 de setembro, quando Sarkozy voltará ao Brasil para as comemorações da Independência no Ano da França no Brasil. É o que falta para a validação do convênio e a largada para a construção do submarino nuclear, que poderá sair do estaleiro em 12 anos. “O acordo estratégico só entra em vigor quando houver dinheiro”, disse o comandante, depois de dar uma palestra num evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários na Associação Comercial do Rio. Apesar de o convênio ter sido assinado em dezembro, ele atribui a demora aos trâmites normais. Ainda estão em discussão detalhes do financiamento, como a forma de pagamento. O Brasil pode ter uma carência de cinco anos para começar a pagar o empréstimo num prazo de 15 anos. “É mais ou menos isso, mas ainda é um dos pontos que estamos discutindo”, afirmou. O comandante da Marinha também estimou o volume de recursos necessários para concluir os testes do reator nuclear e a finalização da planta industrial que vai completar o ciclo de enriquecimento e conversão do urânio e obtenção do combustível nuclear, tecnologias que a Força já domina. Segundo Moura Neto, é preciso investir mais R$ 1,04 bilhão nessa vertente do projeto, cerca de R$ 130 milhões por ano, até 2014. Desde 1979, entre atrasos e cortes de verba, o programa nuclear brasileiro já consumiu US$ 1,2 bilhão. ESTRATÉGIA Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031, como a nacionalização da construção de navios de guerra e o desenvolvimento de um míssil nacional. Alexandre Rodrigues – Estado de São Paulo

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Prefeito abandona cargo por amor ao namorado ilegal nos Estados Unidos

Um dos prefeitos mais populares dos EUA abandonou o cargo por amor – a um outro homem. J.W. Lown renuncia ao cargo de prefeito de San Angelo, no Texas, por amor Prefeito da cidade de San Angelo, no Texas, submeteu a sua demissão na última terça-feira, 19. Ele está morando no México com o seu parceiro, um mexicano que morou ilegalmente nos EUA por 5 anos. Lown, de apenas 32 anos, se apaixonou em março, quando já tinha iniciado a campanha para seu terceiro mandato. O objeto da paixão do prefeito é um estudante mexicano da Angelo State University que estaria vivendo nos EUA ilegalmente há 5 anos. Para não colocar em conflito o cargo público, já que poderia ser acusado de “abrigar e ajudar uma pessoal ilegal no país,” Lown renunciou. Na imprensa americana já há quem compare o caso com o do Rei Edward VIII, que em 1936 trocou o trono britânico pelo romance com Wallis Simpson, uma socialite americana divorciada por duas vezes. Lown foi eleito prefeito de San Angelo em 2003, e reeleito por duas vezes com margens de votos sempre crescentes. Há duas semanas, ele derrotou dois oponentes com 89% dos votos válidos. Ainda não está clara a situação imigratória do namorado de Lown, cuja a identidade não foi revelada. Mas segundo leis federais, quem permanecer ilegalmente nos EUA por até 1 ano, terá que cumprir 3 anos fora do país. E se o período de ilegalidade foi superior a 1 ano, a pessoa está barrada de entrar no país por 10 anos. O outro fator complicador é que os EUA ainda não conferem status legal no país a pessoas que casaram com americanos do mesmo sexo. Lown continua com o parceiro no México. E você, acha que esse é um caso de amor que demonstra como as leis imigratórias estão obsoletas? Ou será que o ex-prefeito gay merece o destino que escolheu? Por amor, Rei Edward VIII teve que passar o resto dos seus dias no exílio. O Globo

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Lula, Dilma, plano B e Aécio

A oposição tem o hábito de subestimar a inteligência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É um erro porque contamina a eficiência de sua estratégia. Com informação errada, a chance do insucesso só faz crescer. Exemplo mais recente: levar a sério a ideia de que Lula deseja disputar um terceiro mandato consecutivo. Quem realmente tem informação do que se passa no núcleo do governo sabe que isso é bobagem. Lula rejeita tal tese por uma série de motivos. Citemos apenas três. Convicção de que seria um retrocesso institucional, argúcia política e noção exata de que seria uma batalha de alto custo e baixo benefício. O presidente acredita que articular uma nova alteração da regra do jogo presidencial seria pedagogicamente danoso à democracia. Lula gosta do reconhecimento externo que conquistou. Deseja fazer política internacional quando passar a faixa ao sucessor em 1º de janeiro de 2011. A tese do terceiro mandato só o diminuiria aos olhos da comunidade internacional. Passaria a imagem de velho caudilho latino-americano. Outro senão: o petista seria acusado de repetir Fernando Henrique Cardoso, presidente da República que patrocinou a casuística mudança constitucional de 1997 para poder concorrer à reeleição em 1998. Mais: Lula dirá que o povo até queria, mas ele teria pensado na estabilidade democrática mais do que FHC. No duelo algo pessoal com o tucano, levaria vantagem. O governo está passando sufoco no Senado com a CPI da Petrobras. Está vendo o que é depender e confiar no PMDB. Alguém imagina o custo de aprovar uma emenda constitucional naquela Casa? São necessárias duas votações com quórum qualificado _três quintos, o que dá 49 dos 81 senadores. Lula teria de entregar a Petrobras, o pré-sal e até as meias para aprovar uma mudança desse tipo. De bobo e louco, Lula não tem nada. Melhor patrocinar uma candidatura com alta chance de sucesso. Por ora, é Dilma. Não tem plano B autorizado por Lula. Em 2014, ele poderia ser candidato novamente, a depender do prestígio futuro. No cenário de eleger o sucessor e de disputar com sucesso em 2014, Lula poderia até tentar concorrer em 2018. Tem gente no PT que pensa em 20 anos de poder. A oposição bate na tecla do terceiro mandato achando que desgasta Lula. Avalia que transmite a ideia de que ele está louco para ceder a uma tentação chavista. No entanto, pode estar somente fortalecendo o presidente, transmitindo a imagem de que ele é tão bom que não tem substituto à altura. por Kennedy Alencar – Folha Online kennedy.alencar@grupofolha.com.br Kennedy Alencar, 41, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal “RedeTVNews”, de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas “É Notícia”, aos domingos à meia-noite. Leia mais – Quem fala no plano B e Jogo tucano

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