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Livro didático ensina preconceito contra o Nordeste

O nordestinos, somos mesmos os Tupiniquins dos Tupiniquins. As cheias em Santa Catarina, no ano passado, provocaram uma comoção nacional e uma, muita justa e humana, corrente de solidariedade aos desabrigados catarinenses, estimados em 80 mil pessoas. Agora, no infortunado nordeste, passa de 180 mil o número de desabrigados. A ajuda vem em conta gotas, enquanto a chuva cai em forma diluviana. A mídia nacional, embora noticie a calamidade, dá muito mais destaque aos infectados pela gripe suína. Como no samba de Chico Buarque “a dor da gente não sai no jornal”! O editor Parlamentares e educadores pernambucanos vão denunciar ao Ministério da Educação o “preconceito e os erros primários” do livro didático “Caatinga: a paisagem e o homem sertanejo” (Ed. Moderna), adotado no ensino fundamental. O litoral, dizem eles, “é vivo, alegre e gracioso” e não “seco, pobre, com solo pedregoso” como ensina o livro, que qualifica o sertanejo como “rude, indolente e tostado pelo sol”. coluna Claudio Humberto

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Pirataria, Marcas e Patentes e Grandes Marcas de Griffe

Enquanto isso, pros lados de um certo país asiático, a economia cresce e o direito de marcas e patentes… A não ser que seja mais uma pegadinha de photoshop. Banana! Só pode ser gozação. É um forte indicador de que tudo não passa de pegadinha (hoax) da internet

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Bilionários criam primeira réplica ‘perfeita’ da Arca de Noé

Arca de Noé dos irmãos Kwok – Hong Kong Clique na imagem para ampliar Os irmãos Kwok, bilionários excêntricos de Hong Kong, resolveram dedicar parte da fortuna a um projeto gigantesco e curioso na cidade chinesa: a construção da primeira arca que é uma réplica em tamanho natural daquela bíblica de Noé. Os Kwok fizeram a embarcação seguindo todas as especificações descritas na Bíblia. Mas o propóstio não é bíblico, querido leitor: trata-se de um parque temático com um hotel de luxo no ponto mais alto. A atração foi criada em meio ao rebuliço provocado pela crise econômica mundial. A ideia da arca vem bem a calhar, segundo a teoria dos chineses: “A tsunami financeira vai acabar”, disse says Spencer Lu, diretor do projeto da nova “Arca de Noé”. Com a arca, pretendem salvar alguns pares de milhões de dólares. O projeto saiu finalmente do papel após 17 anos. Apesar da excentricidade, os Kwok alertam: que nenhum hóspede apareça com um casal de girafas ou de elefantes. O local já tem 67 pares de animais – todos em tamanho natural e fibra de vidro. O sonho de reconstruir a arca de Noé vem sendo exercitado nas últimas décadas, mas nada que se compare ao detalhismo explorado no projeto dos Kwok. Na Holanda, uma arca, feita por Johan Huibers, abriga mesmo animais (claro, só alguns representantes da fauna) e foi para a água. Em Florenceville (Canadá), um pastor evangélico fez outra, assim como o pessoal do Greenpeace, que colocou uma embarcação no alto do Monte Ararat, onde a arca de Noé teria finalmente encalhado após a longa jornada no dilúvio. do O Globo

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Eleições 2010. Na surdina políticos querem cassar os eleitores

Atenção Tupiniquins! Enquanto vocês se ocupam com a convocação ou não do Ronaldo, a turma no Congresso, não dorme. A corja política ta armando uma tramóia sem precedentes contra a democracia. Os escroques refestelados no Congresso e nos Partidos Políticos, querem nos tirar o direito de escolha eleitoral. O nome da imundice é Lista Fechada. Decorem, pois iremos ouvir falar muito dessa indecência. Vão imaginando aí o seguinte. Tudo quanto é bandido sonha com um mandato para obter foro privilegiado, imunidade, verba indenizatória, passagens aéreas e mais um monte de mordomias. Para serem eleitos, e terem direito a essa prerrogativa constitucional, já são capazes de vender a mãe no dia de natal, cobrar o frete e não entregar. Agora, quanto vocês acham que um facínora irá pagar – provavelmente através dos delubianos “recursos não contabilizados” – para um partido político, para figurar em uma dessas listas fechadas? Ao contrário do que acontece hoje onde o eleitor escolhe qualquer um dos candidatos aos cargos, no novo modelo que os indecentes projetam, você aí abestado, vai votar somente no partido. Vai existir uma lista fechada elaborada pelos cardeais, quer dizer, raposas partidárias, sem que vocês, eu, nós, tenhamos a menor interferência. Serão eleitos, em ordem decrescente da tal lista, somente os candidatos que integrarem a lista. Lindo não? O voto de lista cria a Bolsa Mandato por Elio Gaspari A iniciativa da caciquia dos partidos políticos destinada a instituir o voto de lista no sistema eleitoral não é uma manobra destinada a desviar a atenção dos escândalos que corroem o Congresso. Ela é o próprio escândalo, pois pretende cassar o direito dos eleitores de escolher diretamente seus candidatos a deputado e vereador. O projeto de mutilação dos direitos dos cidadãos brasileiros tem o apoio das cúpulas de todos os grandes partidos, salvo o PSDB, que está no muro. Segundo seu líder na Câmara, deputado José Aníbal, o governador José Serra, candidato à Presidência da República, “passou posição de simpatia à ideia”. A natureza escandalosa da manobra está sinalizada numa frase do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), um dos principais operadores da manobra: “Sou a favor do voto distrital misto. Mas exige emenda constitucional. Esse projeto, não”. Isso equivale a dizer que um sujeito viria a um jantar com a atriz Charlize Theron, mas chegará com Susan Boyle. Ibsen Pinheiro é a favor do voto distrital misto, modelo vigente na Alemanha, mas a iniciativa exige o voto de três quintos da Câmara, ou seja, 308 dos 513 deputados. Como eles lhe faltam, defende um modelo que não tem nada a ver com a ideia inicial, mas pode ser aprovado pela maioria simples de 129 parlamentares. Para dar nome aos números, deve-se lembrar que pelo menos 262 deputados integram a bancada dos distribuidores de passagens internacionais para parentes e amigos. do O Globo

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Caderneta de poupança, a pior decisão

Pois bem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preocupado com os efeitos políticos na mudança do cálculo dos rendimentos da caderneta de poupança, pode optar pelo pior caminho. Em vez de enfrentar tecnicamente o problema, tende a tomar medidas paliativas em seu governo, deixando a resolução final para o próximo presidente. Uma decisão que contrasta com aquele presidente do primeiro mandato, que não se cansava de repetir não ter receios de tomar medidas impopulares em nome da estabilidade econômica. Agora, parece se curvar às pressões politiqueiras. Pior ainda é que o caminho que vem sendo desenhado como preferido pelo presidente pode acabar beneficiando exatamente aquela turma que alguns petistas adoram atacar, mesmo muitos fazendo parte dessa galera: os rentistas. Isso mesmo, Lula pode isentar de alguns impostos as aplicações financeiras em fundos de investimentos. Objetivo: torná-los mais atraentes que a caderneta de poupança. Dentro do governo, auxiliares de Lula culpam a oposição de ter transformado o caso da poupança numa bandeira política. Com isso, teria ficado impossível seguir pelo caminho mais racional. Qual seja? Acabar com aquela parcela de juros tabelados para o rendimento da caderneta de poupança. Se um dia isso fez sentido, no cenário que se desenha para o Brasil perdeu totalmente a razão de existir. Com a taxa básica de juros do Banco Central caindo, caminhando para ficar abaixo dos dois dígitos, esse rendimento tabelado trabalha contra o bom funcionamento da economia. Bem, explicando um pouco melhor o caso, hoje a poupança rende 6% de juros garantidos todo ano, mais a variação da TR (Taxa Referencial) –calculada com base na média dos juros cobrados por bancos na negociação de CDBs. Com os juros do BC caindo, os fundos de investimentos –aplicação preferida da classe média para cima– estão perdendo competitividade. Resultado: há o risco de uma migração de dinheiro dos fundos para a caderneta de poupança. E risco porque, nesse caso, o governo poderia ter dificuldades em rolar sua dívida, financiada pela grana dos rentistas aplicada nos fundos de investimento. O governo deveria enfrentar de frente o caso e propor o fim dos juros tabelados de 6% anuais, deixando que cada banco ofereça a remuneração mais apropriada de acordo com as força do mercado. Mas só que a oposição disse que isso poderia representar um confisco ao estilo Fernando Collor –o que é uma grande mentira, mas na guerra política, infelizmente, tudo vale–, o suficiente para o governo Lula balançar e, pelo visto, optar pelo caminho mais fácil. Só que não o mais correto. da FOLHA

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