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A marcha da insensatez

Casal caminha no leito seco do Rio Yangtzé, na China, durante período de grande seca na região. Clique na imagem para ampliar Foto: Times/AP Nota do editor Tenho ao longo dos 5 anos do blog, recebido perguntas sobre o porquê dos títulos de algumas seções do blog. A marcha da insensatez é um deles. Explico: coloco nesses ‘posts’ fotos que demonstrem a insensatez do ser humano nas mais diferentes situações, povos e países. A minha referência para alertar sobre a estupidez das ações humanas, é o livro “A Marcha da Insensatez – De Tróia ao Vietnã” — José Olympio Editora —, da historiadora norte americana, já falecida, Barbara Tuchman. Aliás, um livro essencial em qualquer biblioteca, Se ainda viva fosse a excepcional historiadora, talvez o subtítulo do livro fosse  ‘De Tróia à Palestina’. “Pesquisando com rigor vasto espectro de documentos históricos, a autora traça e registra nesse livro, um dos mais estranhos paradoxos da condição humana: a sistemática procura pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses.” Considerada a mais bem sucedida historiadora dos Estados Unidos, Barbara Tuchman, ganhadora do Prêmio Pulitzer, é autora de clássicos como: The Guns of August, The Proud Tower, Stilwell and the American Experience in China, A Distant Mirror e Pratcting History.

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Tecnologia. Armazenamento de dados por holografia

Tecnologia: Memória é o que não vai faltar O disco holográfico, desenvolvido pela GE, armazena 500 gigabytes e custa, proporcionalmente, menos que um disco blu-ray. Algumas tecnologias surgem na hora certa para causar uma revolução. Outras são revolucionárias, mas aparecem na hora errada e não causam tanta sensação. Qual será o caso do disco holográfico, uma nova tecnologia de armazenamento digital de dados anunciada pela General Electric na semana passada? De tamanho convencional, o produto tem capacidade para armazenar 500 gigabytes de informação, o equivalente a 100 DVDs – o que é um desempenho sensacional. Quando foram lançados, o CD, em 1982, e o DVD, em 1995, mudaram tudo o que se conhecia nessa área. O primeiro armazenava 200 vezes mais dados que a tecnologia antecessora e representou uma revolução na indústria fonográfica. O segundo ultrapassou a marca dos gigabytes, permitindo a gravação de filmes inteiros numa única mídia. Já com o blu-ray, lançado há seis anos, foi diferente. Apesar de aumentar a capacidade de armazenamento, tornou-se apenas mais uma alternativa entre outras tantas. “A nova tecnologia holográfica terá de competir também com outras formas de armazenamento, como HDs externos, pen drives e o cloud computing, a estocagem de dados em servidores gigantes e remotos acessados pela internet”, diz Waldemar Schuster, analista da International Data Corporation (IDC), instituto especializado em tecnologia. O nome da tecnologia faz alusão à possibilidade de aproveitar todas as três dimensões do disco para arquivar dados. Ao contrário das mídias ópticas, nas quais os dados são “escritos” numa fina camada de metal, toda a espessura do disco holográfico é composta de um material fotossensível, capaz de armazenar informações. Há outras pesquisas com armazenagem holográfica em andamento. Uma empresa americana anunciou neste ano planos de introduzir um sistema que usará máquinas de 18 000 dólares e discos igualmente caros. A GE tomou um caminho diferente. Reduziu a qualidade do holograma para baratear o produto e atingir um público mais amplo. A tecnologia ainda está em fase de laboratório e precisa ser adaptada para a produção em massa. “Nosso objetivo é, com pequenos ajustes, dobrar a capacidade de armazenamento até a data de lançamento do produto, em 2012”, disse a VEJA o americano Brian Lawrence, chefe do programa de armazenamento holográfico da GE. O preço por gigabyte do disco holográfico é estimado em 10 centavos de dólar, contra 50 centavos do Blu-ray. Essa pode ser uma vantagem competitiva. Estima-se que três quartos dos gastos com tecnologia da informação de uma empresa vão para a ampliação da capacidade de armazenamento de dados. Baratear o custo é uma necessidade crucial para estúdios de cinema, redes de TV e hospitais. Se o disco holográfico conseguir reduzir parte desses gastos, talvez consiga, afinal de contas, desencadear sua própria revolução tecnológica. Para entender: CD DVD Blu-Ray Holográfico armazena 0,7 GB armazena 4,7GB armazena 50 GB armazena 500GB armazena 116 fotos armazena 783 fotos armazena 8.330 fotos armazena 83.300 fotos Lançamento: 1982 Lançamento: 1995 Lançamento: 2003 Lançamento: 2012 Grava em 1 camada Grava em 1 camada Grava em 2 camadas Grava em toda a espessura junto à superfície no centro no centro Thomaz Favaro – Revista Veja

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No Maranhão, de Sarney e Lobão, dinheiro público desce pelo ralo

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! Olhem aí, inocentes Tupiniquins. Vejam como na terra do Ribamar, o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho vai, pelo ralo. A CGU, Controladoria Geral da União, descobriu nessa Operação Rapina IV da PF no Maranhão o caso do município de Governador Edson Lobão, no qual dos R$ 5,7 milhões auditados R$ 4,8 milhões podem ter ido pelo ralo. Ou seja, em cada R$ 10 de dinheiro federal da saúde e da educação que foram para lá R$ 8,30 podem ter sido desviados para alguma rede de esgoto… Vejam, contrariando a lei que proíbe o nome de pessoas vivas em prédios públicos, a cidade inteira é foi “batizada” de Governador Edson Lobão. Uáu! No papel de criador, sua (dele) ex-celência José Sarney, preside o Senado Federal, no infelicitado Estado do Maranhão, qual capitão mor, manda e desmanda à décadas, nomeando até as palmeiras de babaçu, que por lá abundam. No papel de criatura, sua (dele) ex-celência Edson Lobão, fez carreira política na sombra do bigode do Sarney, indo de coroinha a governador e senador, sempre como fiel escudeiro do Marimbondo de Fogo, e hoje é Ministro de Minas e Energia do governo do apedeuta. Argh! Argh! e Argh!

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Bolsa Família chega a políticos e a donos de veículos

Brasil: da série “O tamanho do buraco!” Auditoria feita pelo TCU deu ao Bolsa Família uma aparência de queijo suíço. Quem lê é assaltado pela sensação de que sumiu o queijo. Sobraram os buracos. Vão abaixo exemplos mencionados em texto da repórter Marta Salomon: 1. Entre os beneficiários do maior programa social do governo há pelo menos 106 mil famílias donas de veículos avaliados em mais de R$ 4.000; 2. Entre os veículos, há 713 cujo valor passa da casa dos R$ 100 mil; 3. Bafejada com um repasse mensal de R$ 94, uma família de Sergipe é proprietária de sete caminhões. A frota é avaliada em R$ 756.467; 4. Outra família, de São Paulo, recebe a prebenda oficial a despeito de ter entre seus membros o feliz proprietário de uma moto importada, modelo 2007; 5. Estão pendurados no cadastro do Bolsa Família 20.601 políticos. São eleitos e suplentes das eleições de 2004 e 2006. Em fevereiro de 2008, tungaram R$ 1,6 bilhão. 6. O TCU farejou o pagamento de benefícios a 1,1 milhão de famílias com indícios de renda acima do limite do programa. Beliscaram R$ 65 milhões em fevereiro de 2008; 7. O cadastro de onde o ministério do Desenvolvimento Social retira os nomes dos beneficiários do Bolsa Família está envenenado pela presença de 300 mil brasileiros mortos; Verificou-se que, em fevereiro do ano passado, 3.791 benefícios foram às mãos de famílias cujo recebedor já havia descido à cova. O carro-chefe da política social do governo chega à casa de mais de 11 milhões de famílias. Em 2009, vai distribuir R$ 11,4 bilhões. Pelas contas do TCU, restaurando-se o queijo e tapando-se os buracos, o governo economizaria algo como R$ 318 milhões a cada ano. O trabalho do tribunal conduz a duas reflexões: a) os governos ou são ruins ou são muito piores; b) a busca de civilização é um empreendimento fracassado no Brasil. blog Josias de Souza

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Calvície tem cura?

Estudos da Clínica Universitária Charité, da Alemanha, revelam que a maioria dos homens que chega aos 50 anos sofre com queda de cabelo, aprofundamento das entradas ou calvície, e 20% das mulheres de 20 a 30 anos já começam a apresentar queda de cabelo. Diante de dados alarmantes, resolvemos procurar profissionais e pesquisar para responder a pergunta: a calvície tem cura? O resultado da busca foi que atualmente existem tratamentos que utilizam tecnologia de ponta que podem estagnar ou retardar o problema. Isso enquanto pesquisadores alemães estudam a cura definitiva da calvície, num futuro próximo, através da utilização de células tronco, com a “multiplicação de cabelo”, também conhecida como “clonagem de cabelos“. Os estudiosos esperam que esse tratamento funcione pegando células tronco dos folículos capilares existentes, multiplicando-as em culturas, e reimplantando os novos folículos no couro cabeludo. Estágio inicial – Enquanto as células tronco não estão disponíveis nos consultórios médicos, o cirurgião plástico Márcio Crisóstomo, um dos maiores especialistas cearenses em implante capilar, esclarece que, hoje, os tratamentos indicados para tratar a calvície estão ligados ao motivo que provoca a queda acentuada de cabelos. Na alopecia androgenética (pré-disposição genética para a calvície), em estágio inicial, o tratamento é terapêutico, com shampoos e loções, e à base de medicamentos de via oral. Os avanços tecnológicos se devem aos procedimentos com laser de baixa potência. Esse tipo de laser faz uma estimulação na divisão celular nos folículos pilosos com conseqüente aumento de densidade capilar. Outra tecnologia em ascensão, conforme o cirurgião, é a LED (light emmiting diodes). Um aparelho que promove a fototerapia (tratamento à base de luz) com múltiplos diodos que tem ação antiflamatória e de fotobiomodulação ao nível do folículo piloso. Essas duas tecnologias são utilizadas com bons resultados, tanto nos tratamentos de queda de cabelo, quanto no pós-operatório de implantes capilares, esclarece. Cada sessão custa em média R$ 60 a 80. Calvície avançada – Nos casos de calvície avançada, em que não existem mais a presença de folículos pilosos no couro cabeludo ou em casos de rarefação onde o tratamento clínico não esteja respondendo, o cirurgião plástico indica o micro-transplante capilar, em que em uma sessão milhares de fios são retirados da região posterior da cabeça (onde os cabelos são mais resistentes e imunes aos efeitos da alopecia androgenética), preparados em microscópios especiais, e implantados na área calva. Os fios nascem e crescem e até ficam brancos naturalmente. O importante é que eles não caem mais. O resultado é definitivo, comemora Márcio Crisóstomo. O custo da cirurgia varia de R$ 6 mil a R$ 9 mil, dependendo da avaliação de cada paciente. Causas – A principal causa da calvície é a alopecia androgenética que gera descontrole hormonal, elevando o nível de conversão do hormônio testosterona em DHT (dihidrotestosterona). O DHT degenera os folículos pilosos saudáveis (onde nascem os cabelos) e os acelera a fase de eliminação. Existe ainda a calvície provocada por desnutrição, ingestão de medicamentos, por doenças como anemia, distúrbios da tireóide, estresse e doenças auto-imunes. Alisamento e tintura de cabelo podem precipitar a queda de fios, assim como a saboreia ou dermatites (processos inflamatórios do couro cabeludo), adverte o cirurgião plástico. CIC – Centro de Implante Capilar Tels.: (85) 3242-0405 / 3267-6804 www.implantecapilar.med.br Fonte: Blog Implante Capilar

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