Arquivo

Ednardo – Versos na tarde

Ingazeiras Ednardo ¹ Nasci pela Ingazeiras Criado no ôco do mundo Meus sonhos descendo ladeiras Varando cancelas Abrindo porteiras Sem ter o espanto da morte Nem do ronco do trovão O sul, a sorte, a estrada me seduz É ouro, é pó, é ouro em pó que reluz É ouro em pó, é ouro em pó É ouro em pó que reluz O sul, a sorte, a estrada me seduz ¹ José Ednardo Soares Costa Sousa * Fortaleza, CE. – 17 de abril de 1945 d.C Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de seus conterrâneos Fagner, Belchior e Amelinha. O clã ficou conhecido como “Pessoal do Ceará”. Ednardo é compositor e autor de mais de trezentas e cinquenta obras e canções, entre as quais a canção “Pavão Mysterioso”, tema da novela Saramandaia. Letra e música realizada no tempo da repressão e ditadura militar no Brasil. Gravada em 1974 e o grande público teve conhecimento em 1976, após a música ser incluida como abertura da novela/folhetim eletrônico Saramandaia. Esta música possui mais de 20 (vinte) regravações, é considerada sagrada pelos Indios do Xingú nos rituais religiosos, tem regravações na Europa orquestrada por Paul Mauriat; por grupos chilenos – Inti-Aymará e Nacha, por Elba Ramalho, Ney Matogrosso, por bandas de Rock e Maracatús e muitos outros. Também utilizada por outros tantos como hino à liberdade, a beleza humana e sua capacidade de realizar a vida acima das aparentes impossibilidades. Todos estes fatos ampliam a música em todos parâmetros, e a coloca como uma das fundamentais na obra de Ednardo, junto a outras,tais como: Terral; Ingazeiras; Beira-Mar; Artigo 26; Enquanto Engoma a Calça, Longarinas; Imã; A Manga Rosa; Flora; Carneiro; etc; Formando um precioso conjunto de obras deste artista.

Leia mais »

Repúdio à visita do presidente do Irã Ahmadinejad

É compreensível o repúdio da comunidade judaica à visita do presidente do Irã, Ahmadinejad, ao Brasil. Ahmadinejad prega a aniquilação de Israel, o que é inaceitável. Sob o comando de Ahmadinejad, o governo do Irã, secretamente para evitar protestos, enforcou uma jovem artista plástica de 23 anos, condenada por um crime, cujas provas periciais indicam que ela não cometeu o crime. Os judeus, os democratas e os humanistas, têm todo o direito, e o dever, de repudiarem pacificamente, a visita do “himileriano” presidente anti-semita iraniano. O Brasil é um país democrático, membro da ONU e obedece às normas diplomáticas internacionais. O Presidente do Irã é o chefe de um estado com o qual o Brasil, e mais dezenas de outros países, matêm relações diplomáticas. O Irã é um estado assassino, sensório, que enforca homossexuais e quaisquer outros dissidentes. Portanto, não é compreensível que o Brasil receba com deferências exageradas, além das meramente exigidas pela diplomacia, um dirigente incendiário, que nega o holocausto e prega a aniquilação do Estado de Israel, esse, o único país democrático na conturbada região do oriente médio. O editor

Leia mais »

Cresce mercado de software no Brasil

O crescimento do segmento chega a 35%. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Segundo a ABES, o Brasil ocupa o 12º lugar na lista mundial, com um mercado interno que equivale a 1,68% do total global. O mercado brasileiro m 2008, movimentou US$ 15 bilhões. Desse total, US$ 5 bilhões foram gerados pela comercialização de  programas e US$ 10 bilhões por serviços agregados aos softwares. No primeiro lugar do ranking estão os Estados Unidos, com um mercado doméstico de US$ 339,6 bilhões, seguido pelo Japão, que movimentou US$ 71,7 bilhões em softwares em 2008.

Leia mais »

Daniel Dantas será novamente indiciado pela Justiça Federal

O banqueiro condenado — como o chama o delegado Protógenes Queiroz — Daniel Dantas será, mais uma vez, indiciado por conta dos fatos apurados pela Polícia Federal, durante a Operação Satiagraha. Acreditam alguns, que o possível sócio do Lulinha esteja encalacrado pra valer e, que dessa vez, a ação judicial vá além do indiciamento. O banqueiro será indiciado mas só Deus sabe em que irá findar o processo. Nós, os Tupiniquins, ficamos sempre com dúvidas em relação às ações que envolvem crimes de colarinho branco. Um coitado, que atrase uma pensão alimentícia vai mofar nos infectos xadrezes de suburbanas delegacias de polícia. O roubo por uma faminta, de um simplório tablete de margarina, desagua no STF. Resta-nos acalentar a crença em um Brasil mais justo e decente, onde nossos filhos e netos cresçam com confiança. Será triste se a herança que deixarmos para as próximas gerações seja a de que a justiça não é equilibrada e igualitária, tratando os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual, na medida de suas desigualdades, conforme estabelece o direito positivado na Constituição Federal de 1988.Nem só do aumento do PIB vive uma nação. O editor Relatório final da PF foi à Justiça Federal na última quinta. À noite, juiz De Sanctis despachou documento para o Ministério Público Federal. Pedido de vista do advogado do Opportunity foi negado. Chegou à 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, na noite de quinta-feira (30), o relatório final da segunda fase da Operação Satiagraha. Foi redigido pelo delegado Ricardo Saadi, que sucedeu Protógenes Queiroz no caso. O banqueiro condenado – como o chama o delegado Protógenes Queiroz – Daniel Dantas Acusa Daniel Dantas e a cúpula do Opportunity da prática de cinco crimes: 1. Gestão fraudulenta de instituição financeira; 2. Empréstimo vedado pela legislação; 3. Evasão de divisas; 4. Lavagem de dinheiro proveniente de crime contra o sistema financeiro; 5. Formação de quadrilha. Juntos, os delitos sujeitam os acusados à pena máxima de 37 anos de cana. Na mesma noite, véspera do feriado de 1º de Maio, o titular da 6ª Vara, Fausto de Sanctis, apôs ao relatório da PF um despacho. Remeteu o papelório para o Ministério Público Federal. A ordem do juiz deve ser cumprida na próxima segunda-feira (4). Segundo apurou o blog, Rodrigo de Grandis, o procurador que atua no processo, vai acolher as conclusões da PF. Acompanhou de perto o inquérito. Conhece o teor do relatório. Pretende oferecer nova denúncia contra Daniel Dantas e Cia. em no máximo duas semanas. Será a segunda peça do Ministério Público contra o protagonista da Satiagraha. A primeira -corrupção ativa, por tentativa de suborno de um delegado da PF- resultou na condenação de Dantas a dez anos de prisão, mais multa. Nesse caso, o réu responde ao processo em liberdade. A nova denúncia vai às mãos do mesmo De Sanctis que condenou Dantas. Antes mesmo de conhecer o teor do relatório da PF, a defesa do Opportunity investe na desqualificação das conclusões do delegado Saadi. Na quarta (29), um dia antes de o texto da PF aportar na Justiça, os advogados de Daniel Dantas encaminharam uma petição ao juiz De Sanctis. Juiz Fausto De Sanctis No texto, pediram que lhes fosse facultado o acesso ao relatório policial. Algo que, segundo anotaram, lhes foi negado na PF. Alegam cerceamento de defesa. Tacham de “nulos” os indiciamentos. Na mesma quarta, De Sanctis indeferiu o pedido. Considerou-o descabido. A lei não prevê o acesso dos advogados às acusações nessa fase do processo. Antes, o relatório policial precisa passar pelo crivo do Ministério Público. Só depois de oferecida a denúncia é que os réus exercerão o direito à ampla defesa. Além de Daniel Dantas, estão encrencados no processo gestores do Opportunity. Entre eles a irmã Verônica Dantas e o amigo Dório Ferman. Ferman é, de acordo com os registros do Banco Central, o dono do Banco Opportunity. O que torna Daniel Dantas um mero “cliente” da instituição. Numa evidência de que não pretende sentar em cima do processo, De Sanctis retornou à 6ª Vara, na noite de quinta, depois de enfrentar uma maratona no TRF-3. Ele havia sido acusado pelo corregedor André Nabarrete de desrespeitar decisões do STF por duas vezes. O primeiro caso dizia respeito à Satiagraha. De Sanctis decretara a prisão, entre outros, de Daniel Dantas. Gilmar Mendes, presidente do Supremo, mandara soltar. Menos de 24 horas depois, o magistrado mandou prender Dantas de novo. Foi esse segundo decreto de prisão que o corregedor considerou afrontoso. De Sanctis alegou que Dantas fora à garra de novo porque surgiram fatos novos. Em votação apertada -8 votos a 6-livrou-se da acusação no TRF-3. No segundo processo, o corregedor acusara De Sanctis de descumprir ordem do ministro Celso de Mello no caso Corinthians-MSI. O despacho do Supremo determinava a suspensão de um acordo de cooperação internacional. De Sanctis alegou que não tinha poderes para dar ordem à Justiça de outro país. Foi absolvido por margem mais folgada -11 votos a 4. A sessão durou seis arrastadas horas. Livre do par de espadas de Dámocles que lhe pesavam sobre a cabeça, o juiz retornou ao seu gabinete. Foi à 6ª Vara especialmente para despachar o relatório contra Daniel Dantas para o Ministério Público. Agora, aguarda a denúncia. Folha Online

Leia mais »

Internet; Banda larga ainda é estreita

Banda larga cresce no país, mas internautas querem serviço mais rápido A adoção de internet de banda larga cresce em alta velocidade no país. Desde que se estabeleceu no Brasil, no começo dessa década, o número de conexões foi multiplicado 29 vezes -são cerca de 10 milhões de pontos de acesso em alta velocidade atualmente. Abismo social A banda larga já é o principal meio de acesso domiciliar à internet, superando as ligações via linha telefônica. Mesmo nas casas das classes C, D e E que têm internet, o número das que utilizam conexões rápidas já supera o das que acessam a rede por conexão discada. Não que o abismo social brasileiro não se manifeste no âmbito da internet. Enquanto 81% das residências com renda familiar acima de R$ 4.151 têm conexão residencial com a rede mundial, seja banda larga, seja telefônica, apenas 21% das casas com renda familiar até R$ 1.245 estão conectadas. Na média brasileira, 18% dos domicílios estão ligados à rede — quase um em cada quatro tem computador. Assim como as possibilidades, as atividades realizadas na internet, no Brasil, são bastante variadas -e intensas: os usuários residenciais do país estão entre aqueles que mais tempo passam conectados em todo o mundo. Uso Os brasileiros utilizam a rede principalmente para comunicação (90%), busca de informações e serviços (83%), lazer (86%) e educação (71%). Um número muito menor de internautas usa serviços financeiros (15%) ou faz compras on-line (16%). E os brasileiros querem a melhor experiência proporcionada pela velocidade: 55% de quem possui internet em casa tem interesse em aumentar a rapidez da conexão. Isso tudo, apesar das reclamações contra o alto preço das conexões, o mau atendimento das empresas e a instabilidade da ligação com a rede. da Folha Online

Leia mais »