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Terremoto na Itália, mortos sobem para 235 em L´Aquila

Novo forte tremor abalou L’Aquila nesta terça e foi sentido em Roma. Dezessete mil pessoas estão desabrigadas, segundo a Defesa Civil. O terremoto que abalou a região central da Itália na madrugada de segunda-feira deixou 235 mortos, segundo balanço divulgado na noite desta terça (7) pela Defesa Civil. Há 1.000 feridos e 17 mil desabrigados. Durante a tarde, um corpo foi achado entre escombros de uma casa no centro de L’Aquila. Os resgatistas também conseguiram resgatar com vida uma mulher de 20 anos que ficou 42 horas entre as ruínas. Nesta terça, um novo tremor atingiu a região, mas, aparentemente, sem deixar novas vítimas. Agências chegaram a noticiar um novo morto, mas os bombeiros desmentiram. O tremor, de magnitude 5,6, foi resgistrado às 19h47 (hora local), 14h47 pelo horário de Brasília, a 70 km de Pescara e a 90 km de Roma, segundo o Centro de Estudos Geológicos dos EUA. Testemunhas em L’Aquila disseram que prédios que haviam sido danificados pelo tremor de segunda ruíram com a réplica. O tremor foi sentido também na capital, Roma. Primeiro terremoto O tremor que causou toda a devastação na segunda-feira registrou entre 5,8 graus e 6,3 graus na escala Richter. O tremor secundário foi o mais forte até o momento, e registrado em região próxima do tremor do início da semana. Ele causou ainda mais destruição nas cidades, e foi possível ver pedaços de concreto caindo de prédios já destruídos. Ele fez com que equipes de resgate interrompessem o trabalho para se protegerem. Em entrevista na cidade de L’Aquila, a mais afetada pelo tremor, Berlusconi disse que os trabalhos de resgate (assista no vídeo ao lado), feitos por 7 mil homens, vão continuar até a quinta-feira. Os resgatistas usavam escavadeiras e as próprias mãos na busca por sobreviventes. Mais de 24 horas depois de que o tremor sacudiu a região de Abruzzo, equipes de emergência retiraram dois estudantes dos escombros de prédios em L’Aquila, a cidade de montanhas medieval de 68 mil habitantes que foi a mais atingida pelo desastre. A polícia informou que “várias pessoas” foram presas por tentarem saquear as casas deixadas vazias pelos moradores. do G1

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Dicas da rede – Conversor PowerPoint

Convertendo arquivos do Power Point E.M. Free Power Point Video Converter é uma magnífica aplicação. A ferramenta, em seu modelo gratuito, permite converter suas apresentações do Power Point em diversos formatos conhecidos. O único problema, no meu entender, é que precisa instalar o programa, o que não invalida a utilidade. No Blogof, existe uma explicação de uso. Uma ótima opção. blog Jornalismo e Internet

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A receita básica para cobrar por notícias online

O norte-americano Bill Grueskin conseguiu ver o óbvio no debate sobre a cobrança de conteúdo jornalístico publicado na Web. Ex-editor executivo do The Wall Street Journal e agora professor universitário, Grueskin foi curto e grosso numa série de dois artigos ao analisar se os jornais atuais deveriam cobrar ou não pelo acesso à suas páginas online. “Do jeito que estão, jamais. Ninguém vai comprar, será um fiasco.” Mas acrescentou: “Se as versões online dos jornais resolverem publicar o cálculo das passagens de ônibus, a relação dos melhores professores do município, o ranking dos restaurantes da cidade ou a lista de queixas no hospital local, seguramente vão encontrar leitores que paguem”. Dificilmente um leitor comum pagará pelo acesso a um site jornalístico para saber o resultado de um jogo, a previsão do tempo, cotação do dólar ou horário de trens. Também não pagará para ler sobre o escândalo político da semana em Brasília ou mais uma apreensão de droga pela policia. Estas são informações que ele consegue grátis em dezenas de sites da Web. Acontece que a política editorial dos jornais está apoiada justamente nesta perspectiva que foi desenvolvida e aprimorada quando a internet ainda não existia e a imprensa escrita era a soberana absoluta na publicação de noticias. Nem mesmo a televisão e o rádio conseguiram induzir os jornalistas a mudar sua rotina. Os jornais argumentam que a produção de notícias tem custos e que os internautas deveriam pagar pelo acesso, da mesma forma que os compradores da versão impressa. Quase todos os jornais que resolveram cobrar pelo acesso ao seu noticiário online se deram mal e voltaram atrás. Alguns ainda cobram, numa política que tem mais a ver com teimosia editorial do que com resultados financeiros. As tiragens dos jornais estão em queda livre no mundo inteiro e a migração de leitores para a internet é um fenômeno em ascensão constante. Mas a publicidade online ainda se resume a magros 10% do valor gasto por anunciantes na versão impressa. É este fato que mantém viva a discussão entre cobrar ou não cobrar pelo acesso às páginas Web dos jornais. Enquanto a discussão ficar centrada na lógica editorial e empresarial dos jornais impressos, especialistas em mídia como Bill Grueskin são unânimes em afirmar que não há solução para o dilema da imprensa escrita. A única possibilidade seria pensar “fora da caixa”, como dizem os consultores em administração de negócios. A emergência da Web como canal de informação jornalística introduziu um dado novo no relacionamento dos jornalistas com o público, ao permitir uma segmentação inédita na agenda noticiosa. Esta segmentação permite a publicação de notícias destinadas a públicos específicos que têm necessidades informativas também específicas e que estariam dispostos a pagar por elas. O The Wall Street Journal está no epicentro do debate sobre acesso pago, porque foi um dos únicos a manter a cobrança pelo acesso mesmo depois da sua venda para o império jornalístico comandado pelo magnata australiano naturalizado americano Rupert Murdoch. O Journal mudou de linha editorial e está cada vez mais parecido com um diário comum. A mudança visava ampliar o seu público, mas está acontecendo justamente o contrario. O caso está sendo considerado a principal evidência de que a política editorial vigente na maioria dos jornais espalhados pelo mundo está fadada ao fracasso porque ignora o novo contexto informativo criado pela internet. Este é um desafio às redações e principalmente aos valores e rotinas que as orientaram pelos últimos 50 anos. Há duas questões-chave em jogo: 1) a necessidade de desatrelar a sustentabilidade de um projeto online da publicidade; 2) a necessidade de redescobrir o local e os nichos de público para identificar demandas informativas não convencionais. A equação normal de publicidade pagando pela gratuidade não funciona na Web porque os anúncios não alcançam a mesma cotação do impresso. O custo de publicação de uma página online é infinitamente menor do que o de imprimir e distribuir um jornal impresso, mas mesmo assim a publicidade na Web dificilmente será suficiente para cobrir as despesas. Dessa forma, a cobrança torna-se inevitável. E se ela é inevitável, não há como sobreviver sem produzir notícias que as pessoas aceitem pagar, assim como há milhares de compradores de músicas online, em sites como o iTunes. Eles fazem isto, apesar da existência de muitos sites de músicas grátis, porque é facílimo comprar e porque o custo é muito baixo. A teoria da Cauda Longa explica que dá mais lucro vender mil versões de uma mesma música ao preço equivalente a dois reais, do que vender 100 singles em CD a 20 reais cada. A receita está na Cauda Longa e na segmentação do noticiário em nichos de público. Observatório da Imprensa – por Carlos Castilho

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Globo fará novas pressões para impedir que Anatel facilite entrada das telefônicas no mercado de televisão

A Agência Nacional de Telecomunicações trabalha na criação de um serviço de TV por assinatura destinado a dispositivos móveis. O sistema seria a entrada oficial das empresas de telecomunicações no sistema de Radiodifusão. As Organizações Globo lideram, nos bastidores, um movimento para barrar tal iniciativa. A Globo teme a concorrência das telefônicas em seu negócio de televisão – seja fechada ou aberta. A superintendência de serviços de comunicação de massa a Anatel trabalha em uma reforma do Regulamento do Serviço Especial de Televisão por Assinatura (TVA), editado em 1988. O regulamento já foi revisto duas vezes antes da privatização do setor de telecomunicações. O objetivo da reforma é permitir a criação de novos modelos de negócios. A TV paga pode ser reinventada. A polêmica vai render porque o TVA é um híbrido entre TV paga e aberta. Pelas regras em vigor, o TVA pode transmitir até 45% de sua programação de forma aberta no UHF, sendo o restante obrigatoriamente veiculado com conteúdo fechado e pago. No modelo atual, a transmissão de programação via celular tem consumido a banda das operadoras móveis – a não ser nos casos dos canais abertos de TV digital, que usam as frequências já destinadas às radiodifusoras. As mudanças mexem com poderosos interesses. Afinal, a maior parte das 25 outorgas atuais de TVA está na mão de grandes grupos de mídia. A intenção da Anatel é que as novas freqüências licenciadas possam transmitir 13 a 20 canais portáteis, dependendo da tecnologia adotada. No padrão brasileiro de TV digital terrestre aberta, o ISDB-T é possível transmitir até 13 canais móveis na mesma frequência de 6MHz. bolg Alerta Total – por Jorge Serrão

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Redução de velocidade e conexão lenta em 3G são práticas ilegais, diz advogada

Conexões mais lentas do que o anunciado e planos ditos ilimitados que preveem redução de velocidade após certa quantidade de dados trafegados: essas são algumas das práticas ilegais cometidas pelas operadoras de telefonia móvel na oferta de conexões 3G. As afirmações são de Estela Guerrini, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). As empresas negam as irregularidades. Conexões mais lentas do que anúncio e planos “ilimitados” reduzidos são ilegais Em páginas de seus sites sobre planos 3G ilimitados, Claro, TIM e Vivo afirmam que podem reduzir a velocidade da conexão caso o assinante atinja determinada quantidade de dados transferidos. A Oi ainda não oferece 3G em São Paulo. No Rio, não há planos de banda larga móvel ilimitados -o mais caro tem franquia de 10 Gbytes. Claro e TIM dizem poder diminuir a velocidade quando o consumo de dados ultrapassa 1 Gbyte. Na Vivo, são 2 Gbytes. Mesmo que a ressalva da redução de velocidade de conexão conste do contrato, trata-se de cláusula abusiva, além de propaganda enganosa, de acordo com a advogada do Idec. “Na prática, é uma forma de limitar o volume de dados que é trafegado na rede”, afirma Guerrini. “As pessoas dependem de uma velocidade razoável para conseguir trafegar um alto volume de dados.” Outra prática ilegal, segundo Guerrini, é a garantia de apenas certo percentual da velocidade nominal contratada –no caso da Claro, o valor é de 10%. “Se as empresas anunciam que estão oferecendo um serviço 3G com 5 Mbps de velocidade, por exemplo, têm que cumprir essa velocidade.” As letras miúdas que aparecem ao fim do comercial de um serviço, informando suas restrições, não têm validade, afirma a advogada. “O Código de Defesa do Consumidor fala que tudo deve estar numa linguagem clara e compreensível, seja ela escrita ou visual.” Cobertura Outro problema comum é a falta de cobertura 3G em certas regiões do país. “Se as operadoras escolhem já oferecer esse serviço, ainda que não exista tecnologia suficientemente avançada para que haja uma boa cobertura em todas as regiões, é dever da empresa, no anúncio desse serviço e no próprio contrato, informar quais são essas condições e quais são as regiões em que esse serviço tem ou não cobertura.” Aos consumidores que se sentirem lesados, Guerrini recomenda, a princípio, tentar uma solução amigável com a empresa. Se isso não for possível, deve-se recorrer ao Procon () e fazer uma denúncia à Anatel (pelo telefone 133 ou em www.anatel.gov.br). Em último caso, pode-se recorrer à Justiça – no Juizado Especial Cível, não é preciso contratar advogado em causas de até 20 salários mínimos. Outro lado Por meio de suas assessorias de imprensa, as operadoras dizem cumprir os contratos com seus clientes. “No caso de ocorrerem fatores externos, independentes da sua ação ou vontade (…), a Claro garante, no mínimo, 10% da velocidade nominal contratada dentro de sua rede”, afirma a empresa. Claro e TIM defendem o uso do termo ilimitado referindo-se somente à quantidade de dados trafegados, e não à velocidade. Segundo a TIM, a operadora “não limita o tráfego de dados do cliente. Na contratação do serviço, o cliente é informado da velocidade máxima de conexão de cada pacote”. A Vivo diz que, “embora no contrato de adesão ao plano ilimitado conste que, após superar 2 Gbytes de tráfego no mês, o cliente pode ter a velocidade de conexão reduzida, a Vivo promocionalmente não efetua esse bloqueio. (…) Essa cláusula do contrato visa a inibir usos abusivos por parte de alguns usuários e, principalmente, assegurar a manutenção da satisfação dos clientes e da rede de dados da operadora”. Segundo a Oi, “a velocidade do serviço [Oi Velox 3G] pode chegar a até 1 Mbps, podendo oscilar de acordo com condições topográficas, climáticas, com a velocidade de movimento do usuário e com o número de clientes associados à rede”. Folha Online – Rafael Capanema

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