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Congresso no fundo do poço

Brasil: da série “O Tamanho do Buraco”! O que se podia esperar de um senado que renova com Zé Sarney? É o Efraim, quer dizer é o fim da picada. Agora, que todos os Tupiniquins vistamos a carapuça. Afinal, nenhuma das 81 ex-celências é biônico. Todos foram eleitos por nós. Congresso se ‘aperfeiçoa’ e adota o autoachincalhe Há vários parlamentares inconformados com a forma desairosa como o Congresso é apresentado no noticiário. Muitos defendem inclusive que, em nome da preservação de sua imagem, o Legislativo processe os seus detratores. É justo, muito justo, justíssimo. O problema é que qualquer iniciativa judicial estaria fadada ao insucesso. Os maiores detratores do Congresso estão no pleno exercício de seus mandatos eletivos. E, protegidos pela imunidade parlamentar, os esculhambadores do Parlamento dispõem de uma espécie de licença para a injúria. Graças aos repórteres Adriano Ceolin e Andreza Matais descobriu-se, nesta terça (10), a última investida do Senado contra as arcas da Viúva, veneranda e indefesa senhora. Em pleno recesso de janeiro, mês em que o prédio de Niemeyer fora confiado às moscas, pagou-se hora extra a 3.883 felizardos funcionários. A brincadeira custou a você, nobre contribuinte, pelo menos R$ 6,2 milhões. Um acinte. A coisa nasceu na direção-geral, então sob os zelosos cuidados de Agaciel Maia, aquele que escondera a posse da mansão de R$ 5 milhões. Dali, a providência escorregou para a primeira-secretaria do Senado, à época ocupada pelo senador Efraim Moraes (DEM-PB). Três dias antes de entregar a rapadura ao colega Heráclito Fortes (DEM-PI), o novo primeiro-secretário, Efraim autorizou o pagamento das horas extras. Revelada a lambança, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que respondia pela presidência do Senado, saiu-se à Lula: “Eu não estava sabendo. Realmente não sei como justificar isso”. Premido pelos repórteres, José Sarney (PMDB-AP), o “novo” presidente, chamou a encrenca pelo nome: “Acho um absurdo”. Sim, naturalmente, mas o que pretende fazer? “É preciso verificar o que aconteceu. O caminho normal seria a suspensão do pagamento, mas não vou entrar numa atribuição que é do primeiro-secretário”. Difícil saber o que é mais inusitado, a liberação das horas extras ou um presidente que, submetido ao “absurdo”, finge que a coisa não é com ele. Só há uma saída: os congressistas precisam abrir mão de suas imunidades, para que o contribuinte possa levá-los às barras dos tribunais. Do contrário, o fundo do poço não será senão um estágio para o Congresso. blog do Josias de Souza

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Banco HSBC dá adeus à agência física

Com o novo projeto, abrir uma conta no banco tawanês é parecido com criar uma conta de e-mail. Objetivo é conquistar 100 mil clientes em 2009 Quantas pessoas você conhece que não passam nem perto de uma agência bancária? A diversidade de canais de atendimento que os bancos oferecem hoje – sobretudo com o uso de internet e ATMs – afastou clientes do banco físico. Bom para os usuários, que contam com a praticidade de resolver suas pendências financeiras de onde estiverem, e também para os bancos, que reduzem drasticamente seus custos operacionais. A tarefa de abrir uma conta, no entanto, não exime ninguém dar uma passadinha na agência, pelo menos para levar os documentos necessários para a abertura. Ou melhor, eximia. O HSBC está iniciando nesta semana o projeto HSBC Direct. Nele, não há portas giratórias de vidro, seguranças, barulho de caixas e de senhas de atendimento. Basta entrar no site, digitar seu CPF e pronto. Abrir uma conta no banco ficou tão simples quanto abrir uma conta de e-mail. Bruno Ferrari, de INFO Online

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Apresentadora de TV, deficiente física, incomoda pais na Inglaterra

Olhe essa! Pais reclamam de apresentadora infantil deficiente no Reino Unido Cerrie Burnell, 29, que nasceu sem a mão e o antebraço direitos, apresenta desde janeiro dois programas no canal CBeebies, dedicado a crianças com até 5 anos de idade. A estréia de uma apresentadora portadora de deficiência física em um dos canais infantis da BBC gerou polêmica no Reino Unido depois que pais reclamaram que ela estaria “assustando seus filhos”. Sua participação gerou um debate no site do canal infantil e em websites britânicos especializados em dicas para pais e mães. Em um dos comentários mais polêmicos, um pai disse temer que sua filha tivesse pesadelos com a apresentadora. Apoio Segundo a BBC, desde que as reclamações vieram à tona –nove ao todo–, a emissora recebeu muito mais mensagens de apoio à presença de Burnell. O diretor do CBeebies, Michael Carrington, defendeu a escolha da apresentadora, dizendo que ela é “simpática e natural”. “É uma tarefa difícil ter de entreter milhões de crianças todos os dias e, com o tempo, pais, mães e crianças vão adorá-la como nós a adoramos”, afirmou. Entidades de defesa dos direitos dos deficientes físicos do Reino Unido também manifestaram sua revolta com as reclamações. “Acostumada” A apresentadora, que é mãe de uma menina de 4 meses, disse que está acostumada a ser parada na rua por crianças que perguntam sobre sua deficiência. “Tudo o que elas querem é uma explicação. Querem saber: ‘O que é isso?’, ‘O que aconteceu?’, ‘Por que você é diferente?’. Uma vez satisfeita a curiosidade, elas esquecem e partem pra outra”, afirmou Burnell. Ela disse esperar que sua aparição na TV mostre às crianças pequenas o que elas podem conquistar na vida por mérito próprio, mas reconheceu que cabe aos pais decidir como abordar o assunto da deficiência com os filhos. “Eu nunca me meteria na maneira como cada família trata do problema das deficiências físicas e mentais. É algo que cabe a cada pai e mãe. Mas creio que a minha atuação no CBeebies é uma ótima oportunidade para que as famílias falem do assunto”, afirmou. da BBC Brasil

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