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Browsers vulneráveis – Navegadores não tem proteção contra clickjacking

  Sequestro dos clicks. Este é, em resumo, o que está por traz da técnica hacker conhecida como clickjacking. A prática causou reverberações em segurança da informação por conta das possibilidades e gravidade dos ataques que pode possibilitar. Com o clickjacking, um criminoso pode acessar a câmera de vídeo e o microfone de laptops, abrir e manipular documentos críticos no disco rígido da máquina, alterar botões internos no navegador (como o login do internet banking, por exemplo), entre muitas outras coisas. Você conhece o clickjacking? Em entrevista exclusiva por e-mail, Jeremiah Grossman, presidente da empresa de segurança White Hack e um dos pesquisadores que identificou a vulnerabilidade, falou ao COMPUTERWORLD sobre a técnica hacker e o que foi feito para controlá-la. Além disso, Grossman comentou sobre a migração das vulnerabilidades, que estão deixando os sistemas operacionais para serem exploradas nos navegadores, as tendências de defesa em 2009 e como a crise financeira está afetando a segurança nas empresas. Confira! COMPUTERWORLD – Desde o anúncio feito no início de outubro, o que as maiores empresas de software fizeram para erradicar o clickjacking?  Foi suficiente? Jeremiah Grossman – A Microsoft, através de uma nova funcionalidade no Internet Explorer 8, é a única empresa de navegadores que tomou alguma medida contra o clickjacking. Ainda que seja positiva, a iniciativa não é ampla para todo o mercado. Por enquanto, o NoScript – popular complemento para o Firefox – segue como a melhor forma de proteção contra o clickjacking.

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Lula sobe, Dilma sobe, Aécio e Serra caem

Popularidade de Lula bate recorde. Dilma cresce e Serra e Aécio caem. Aprovação a Lula bate novo recorde e chega a 84%, diz CNT/Sensus Em meio à crise financeira internacional, a aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 84% e bateu novo recorde em janeiro, segundo pesquisa do Instituto Sensus divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Na pesquisa anterior , realizada em dezembro, o índice de aprovação ao presidente era de 80,3%. No mesmo período, o índice de desaprovação caiu de 15,2% para 12,2%. De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva do governo também bateu mais um recorde, chegando a 72,5% em janeiro. O índice de “ótimo ou bom” supera os 71,1%, registrados em dezembro. A avaliação regular oscilou de 21,6% para 21,7% em janeiro, enquanto a negativa (“ruim ou péssima”) caiu de 6,4% para 5%. O levantamento mostra ainda que tanto o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), quanto o de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), sofreram queda nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2010 . Por outro lado, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, preferida do presidente Lula para a sucessão pelo PT, teve crescimento na pesquisa. O Globo – Rodrigo Vizeu

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Arthur Virgílio é a Ideli Salvatti do PSDB

Sobrou pra secretária Ouvi há pouco, na gloriosa Bandnews FM, o filhinho de papai Arthur Virgílio criticar o resultado das eleições na Câmara e no Senado. Disse o senador (do PSDB) que as duas casas precisam de renovação, que do jeito que está não é mais possível e que ele conhece até o caso de uma secretária de parlamentar que possui uma BMW. Juro que foi esse o argumento que ele usou para lamentar a eleição de Sarney e Temer. Alô, Arthur Virgílio! Com tantas evidências de malversação do nosso dinheiro que devem chegar ao seu conhecimento, o senhor vem me falar justo da BMW da secretária? O exemplo é tão pueril, que a gente só pode deduzir que a tal secretária de BMW namore algum parlamentar para quem Arthur Virgílio estaria mandando recado, né não? E a incompetência do senador é tamanha, que qualquer frase para elencar os motivos que levaram o PSDB a ser derrotado nestas eleições deveria começar pelas palavras “Arthur” e “Virgílio”. Se ainda restavam dúvidas, ele conseguiu pulverizá-las: do blog da Bárbara Gancia

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Com Sarney turma de FHC volta ao poder

Brasil: da série “O Tamanho do Buraco”! Espantados com a eleição de Zé Sarney para a presidência do Senado? Pois ainda é pouco! Com a eleição do caudilho do Maranhão, uma turma da pesada também volta ao poder para “renovar” o Senado e, naturalmente, implementar medidas “moralizadoras” nas práticas políticas da aldeia dos Tupiniquins. Esse pessoal que ascende ao poder, é o mesmo que já estava pendurado nas têtas da pátria varonil, à época do governo de Fernando Henrique Cardoso, conhecido nas plagas do Brasil, zil, zil, como o sociólogo da entregação. Eleição de Sarney e Temer traz de volta ao poder grupo do PMDB que dava as cartas no governo FHC, e tira Renan do ostracismo Com a eleição do PMDB para as presidências da Câmara e do Senado, volta ao poder o grupo do partido que dava as cartas no governo Fernando Henrique Cardoso. São pelo menos seis, todos muito à vontade no governo Lula, mas que também não descartam a possibilidade de voltar a uma aliança com o PSDB em 2010: o ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha (RS), o ex-ministro da Justiça Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da Câmara Michel Temer (SP), o então líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PA) e o então vice-líder de Geddel, Henrique Eduardo Alves (RN). No início do governo Lula, relembra Padilha, esse grupo, chamado pelos petistas de “viúvas de FH”, ficou um bom tempo em banho-maria. Mas aos poucos ocupou espaço e hoje volta ao comando do Congresso. Renan, que chegou a presidir o Senado, foi obrigado a renunciar ao cargo em 2007, para escapar da cassação, após a divulgação de que um lobista pagava por ele uma pensão alimentícia. Após um período de ostracismo, retorna como um aliado fundamental na vitória de Sarney. O hoje ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não esconde a felicidade pelo fato de seu partido se fortalecer ainda mais. – Eu tive uma modesta participação neste sucesso. Se vamos ficar mais poderosos? O problema não é mais ou menos poder, é como usar esse poder. Temos que manter o perfil de serenidade e humildade. Somos homens experientes e sabemos como o poder é efêmero – diz Geddel. Geddel é cotado para ser vice de Dilma em 2010 Entre figuras do passado que retornam, chama a atenção a proximidade de Sarney com o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB). Na campanha de 1989, Collor dizia que o governo Sarney era o mais corrupto da História. Esta semana, num acordo para a eleição de Sarney, deve ganhar a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Entre os peemedebistas ligados ao governo Fernando Henrique, hoje com cargos no governo, está o ex-governador do Rio Moreira Franco, um dos principais conselheiros do ex-presidente, a quem chamava de “o príncipe”. Moreira era da cozinha do Palácio da Alvorada: um assíduo companheiro de FH nos jantares solitários do palácio. Desde 2008, Moreira é vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal e, nos últimos dias, buscou votos para Temer. Ainda não faz parte daquele grupo do PMDB próximo de Lula, como o ministro Geddel. O ministro baiano conquistou a confiança do presidente petista e pode ser lembrado para ser o vice da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2010. Isso caso o PMDB não volte ao ninho tucano oferecido pelo governador paulista José Serra. O Globo por Maria Lima e Diana Fernandes

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