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Saiu na mídia – Cláudio Humberto.

http://claudiohumberto.com.br/ Rico cartão tucano na Paraíba. A Several Card ganhou o direito de emitir aos servidores estaduais e municipais da Paraíba o cartão PBCard, que permite o débito em folha de até 30% do salário. A empresa tem até link na página da Secretaria de Administração do governo de Cássio Cunha Lima (PSDB). À frente do rentável negócio está Leonardo Campos. Funcionários dizem que ele é filho do dono, o ex-governador do Tocantins Siqueira Campos (PSDB). Os cartões são anunciados na página da empresa como um “adiantamento do salário” do funcionário para compras em farmácias e supermercados.

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Frasário – Guerra e Paz

“A guerra é uma burrice enorme. A paz é muito melhor”. Lev Nikoláievich Tolstói* Rússia – 09 Setembro 1828 d.C+ Rússia – 20 Novembro 1910 d.C Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi, foi um escritor russo muito influente na literatura e política de seu país.Junto a Fiódor Dostoiévski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina. Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: Meninice, Adolescência e Juventude. Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra da Crimeia como tenente. Esta experiência lhe converteria em pacifista. Associado à corrente realista, tentou refletir fielmente a sociedade em que vivia.Cossacos (1863) descreve a vida deste povo.Anna Karenina (1875-1877) conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar a vida dos seus servos.Guerra e Paz (1865-1869) é uma monumental obra, onde Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos incendiaram Moscou.Babine – o parvo. Obras PedagogicasRessurreição (1899)A morte de Ivan Ilitch IdeaisTolstói teve uma importante influência no desenvolvimento do pensamento anarquista, concretamente, considera-se que era um cristão libertário. O príncipe Kropotkin lhe citou no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911.Em seus últimos anos depois de várias crises espirituais se converteu numa pessoa profundamente religiosa, criticando as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que provocou sua excomunhão.Tolstói tentou renunciar de suas propriedades em favor dos pobres, mas sua família o impediu. Tentando fugir de sua casa morreu na estação ferroviária de Astapovo. Ele e seus pensamentos de anarquismo cristão foram uma grande influência para Mahatma Gandhi, que trocou cartas com ele até sua morte, em 1910.

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União Européia ‘não teme guinada de Lula à esquerda’

Márcia Bizzotto – BBC de Bruxelas. Presidente concilia políticas sociais importantes com conservadorismo econômico, dizem analistas. A União Européia não teme a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotar uma postura mais à esquerda que a do atual governo em um possível segundo mandato, segundo especialistas europeus ouvidos pela BBC Brasil. “O diálogo de extrema esquerda é uma arma eleitoral”, disse o deputado José Ignacio Salafranca, vice-presidente da Delegação para as Relações com o Mercosul do Paralmento Europeu.“A despeito das dúvidas que pesavam durante as eleições brasileiras anteriores, o governo do Brasil tem se comportado com bastante coerência econômica e dentro dos padrões politicamente admitidos. Por isso, desta vez não há temores”, afirmou. Essa opinião é compartilhada por um alto executivo da Comissão Européia (CE, braço Executivo da UE), que considera que Lula “já provou sua habilidade para conciliar políticas sociais importantes com um certo conservadorismo econômico, esperado pelos investidores”. “O medo que havia entre os analistas e investidores estrangeiros antes da posse de Lula provou-se infundado. Principalmente porque, em aspectos gerais, o governo atual adotou uma continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso”, avalia Sebastian Santander, do Grupo de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Bruxelas. AgriculturaPara o executivo da CE, o único “ponto de atrito” entre a UE e o governo de Lula é a questão agrícola.“Esse é um ponto sobre o qual discordamos, porque cada lado está defendendo seus interesses. Mas, colocando-se no lugar do Brasil, acho que está correto que o governo seja firme nas exigências em relação à agricultura. É onde o país pode ganhar e tem que tirar o máximo proveito disso”, afirmou. Os especialistas concordam que há poucas esperanças de que o Brasil aceite novas concessões nessa área, mesmo se mudar de governo.Segundo Salafranca, “isso dependerá mais da capacidade do negociador que do presidente”. “O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, tem sido um negociador bastante duro e acredita-se que Alckmin não contaria com alguém desse calibre. Mas, independentemente disso, acho que a posição brasileira sobre agricultura é intocável”, afirmou o executivo da CE. Santander afirma que “nenhum outro governo brasileiro buscou com tanta força conseguir mais benefícios para o setor nas negociações internacionais”. “O FHC, por exemplo, também defendia a agricultura, mas não com tanta determinação”, disse. LiderançaAlguns dos especialistas consultados acreditam que uma saída de Lula do governo resultaria na perda de liderança do Brasil dentro da América Latina e de um Mercosul agora também integrado pela Venezuela. “O Mercosul é composto por governos de esquerda, com exceção do Paraguai. Esse é o ponto comum. Se o Brasil tiver um presidente mais de direita, esse presidente terá dificuldades para lidar com o bloco, especialmente agora que Chávez vem ganhando força e se tornando cada vez mais difícil de conter”, avaliou o executivo da CE.Salafranca discorda: “É verdade que Lula é um personagem carismático, mas na política o carisma muitas vezes não é imprescindível. O que conta é a determinação e a firmeza na defesa de seus interesses”, disse.

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Eleições 2006 – 2º Turno – Opinião dos outros.

POBRE PAÍS BRASILRio de Janeiro, 24 de outubro de 2006.Ten. Brig.do Ar (Ref.) Ivan Frota. “As pesquisas eleitorais para presidente da república sugerem a constrangedora indicação de que mais da metade da população brasileira é conivente com a corrupção e as falcatruas criminosas de que foi acusado o governo que aí está” O País parece ter sido ocupado por uma verdadeira gangue que, apoiada em uma sigla partidária, armou a maior quadrilha de malfeitores graduados de que se tem notícia na história nacional (Código Penal Brasileiro: Art. 288o – Formação de quadrilha). Logo após a eleição para o primeiro mandato, teve início a implantação do frustrado projeto de perenização no poder do partido do governo. A primeira ação foi a perigosa partidarização do Estado e dos setores estratégicos da Sociedade, por meio do uso dos filiados do partido (25.000) para seu aparelhamento. Para tanto, teriam sido subornados parlamentares, achacados banqueiros e empresários e infiltrados militantes nos órgãos públicos e nos órgãos de mídia e artísticos, além de outros.Finalmente, evidenciou-se, com o uso do dinheiro público, a insidiosa e humilhante manobra de compra da adesão eleitoral de vários milhões de inocentes eleitores das classes sociais nos níveis de pobreza, mormente no norte e no nordeste do País, em troca da esmola institucional da Bolsa Família. A dramática conclusão de tudo isso, conforme amplamente divulgado pela imprensa, é que, se esse governo for reeleito, ele o terá sido pela banda podre da sociedade brasileira, comprado cada componente pelo seu preço. A campanha eleitoral do primeiro turno já foi suja e viciada pelos fatos citados. O segundo, esse, então, expôs as entranhas apodrecidas que ainda restavam escondidas por falsa ética.Na inesperada nova eleição, o desespero se apoderou da superquadrilha de celerados pela ameaça de perder os privilégios e os empregos – os cargos privados, achacados, e os públicos, inflados por DAS dos maiores valores. A máquina do governo perdeu a cerimônia e a dignidade que restavam e desandou a adotar os recursos do mais baixo nível, com ofensas a familiares do adversário, provável uso direto e indireto do dinheiro público para custear sua propaganda milionária (evidenciado pela comparação da produção dos programas de televisão) e culminando com uma intensa prática do terrorismo da mentira, como o da acusação de privatizar empresas estatais. Que moral tem um governo entreguista, com vários membros processados por corrupção, para acusar alguém de privatização venal de bens públicos, quando ele mesmo sancionou, recentemente, lei (11.284 de 02/03/2006) que promove indiscriminada concessão de uso, por 60 anos, de florestas públicas na região amazônica, configurando uma transferência explícita de partes do território nacional para a propriedade estrangeira? Que moral tem um governo entreguista, com vários membros processados por corrupção, para acusar alguém de privatização venal de bens públicos, quando ele mesmo autoriza leilões (Oitava Rodada) de bacias sedimentares (fontes de petróleo) no território nacional, de grande potencial produtivo, abrindo sua exploração a empresas estrangeiras? Quanta falsidade, hipocrisia e mentira, colocadas na mente desprevenida das populações menos avisadas!A parcela esclarecida e produtiva da Sociedade (infelizmente minoria), que contém a maior parte do seu acervo ético, assiste paralisada a esse triste espetáculo de cooptação eleitoral por meio do suborno, da cínica demagogia, da coação política, do terrorismo eleitoral e da mentira institucionalizada. É preciso sair da letargia hipnótica e não permitir que continue esse grande assalto à Nação, acompanhado da perigosa ameaça de uma desestabilização institucional.É preciso decidir de que lado o cidadão quer fazer parte; se da banda podre da superquadrilha organizada para roubar o País ou do segmento digno da Sociedade, que não pactua com a corrupção. Nota: Esclareço que divulgo esse pronunciamento como cidadão, pessoa física, e, não, como presidente do Clube de Aeronáutica. O momento nacional é muito grave e, entre o destempero verbal e a covardia da omissão, optei pelo primeiro.

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Eleições 2006 – 2º Turno – Pergunta, e respostas…

Porque, em todos os tediosos e inútéis debates televisivos, nem Lula, o aéreo, nem Alckmin, o rodoanel, fazem a mais velada moção à dívida externa nem à taxa de juros? Hein? Hein? Hein? Elementar meu caro Watson. Os bancos mandam nos jornais que mandam nos jornalistas. Garimpando nos jornais se descobre o “x” da questão. 1 – “Brasil pagou 1,2 trilhão de juros em 6 anos – Peso da dívida pública mais que dobrou em 10 anos – De 99 a 2005, o Brasil pagou R$ 1,2 trilhão em juros para custear a dívida pública. E deve mais de R$ 1 trilhão”. 2 – “Em porcentagem do Orçamento Federal, os gastos saltaram de 18,75% em 1995 para 42,45% em 2005, no terceiro ano da gestão Lula (mais 126%). O recorde foi em 2003, no primeiro ano do governo Lula, com 46,82% do Orçamento”. 3 – “Os dados fazem parte do estudo inédito “Execução orçamentária do Brasil: de FHC a Lula”, divulgado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em São Paulo (Unafisco), elaborado pelos auditores Silvana Mendes Campos e Marcelo Cota Guimarães”. 4 – “O estudo sugere que, para reduzir a dívida pública, o Brasil precisa baixar a taxa de juros e fazer uma auditoria responsável na dívida – a última auditoria foi em 1931, quando 40% da dívida foram considerados irregulares”. No “Globo”, Plínio Teodoro comentou:“Somente em 2005, os gastos com a dívida chegaram a R$ 257,6 bilhões do Orçamento, no valor de R$ 606,9 bilhões. Em 95, tínhamos uma dívida na faixa de 30% de tudo que o País produzia. Ao longo de 11 anos, a dívida chegou a bater em 60% do que o País produz. Agora é um patamar de 50%. Paga-se 40% de carga tributária e tira-se metade para pagar encargos (juros).Em 2005, apenas 26% do Orçamento foram gastos em educação, saúde, segurança. A dívida, que representava 18,75% em 95, foi para 42% em 2005″.

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Pro dia nascer melhor – 26/10/2006

Traduzir-se ¹Ferreira Goulart Uma parte de mim é todo mundo:outra parte é ninguém:fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão:outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera:outra parte delira. Uma parte de mim almoça e janta:outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente:outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem. Traduzir uma parte na outra parteque é uma questãode vida ou morteserá arte? ¹Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira) * 10 de setembro de 1930, São Luiz, MA.

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