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Eleições 2006 – 2º turno – Pinóquios e ética.

Interessante os áulicos da moral e da ética do tucanato.Quem for pesquisar os anais do Congresso Nacional, vai encontrar o atual Senador Sérgio Guerra – PSDB-PE – coordenador da campanha de Geraldo Alckmin, é um dos que foi indiciado no chamado escândalo dos “anões do orçamento”.Para não ficar em posição de inferioridade na moralidade rastaqüera, o petismo vermelho – de vergonha? – atual maior consumidor do popular Óleo de Peroba “paparica” o ínclito Color de Melo.Fique de olho, sempre, nas vestais apoplexas da moral e da ética.

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Internet – "Business".

Empresa de apostas online vende negócio por US$ 1.Isso mesmo. Não estou econimizando zeros. Foi mesmo “unzinho e mísero dolarzinho”! Várias empresas se concentrarão agora no mercado europeuA empresa de jogos online Sportingbet vendeu a maior parte de seu negócio nos Estados Unidos por US$ 1 horas antes de entrar em vigor uma lei que torna ilegal a cobrança de dinheiro por apostas na internet. A companhia Rival Leisure & Gaming seguiu os passos da Sportingbet e vendeu suas operações para uma nova empresa criada pelo seu diretor-executivo. A lei que proíbe a cobrança de dinheiro por apostas na internet foi aprovada nesta sexta-feira pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. A aprovação da lei levou a manobras dramáticas de companhias que tentaram limitar suas dívidas com o governo americano antes de a legislação entrar em vigor. Queda nos lucrosA World Gaming realizou uma reunião com seus administradores nesta sexta-feira após concordar em encerrar suas atividades nos Estados Unidos e a maioria dos diretores da empresa renunciaram aos cargos. A Empire Online, uma empresa que oferece serviços de marketing para a indústria de jogos na internet, anunciou que estava suspendendo imediatamente todas as suas operações nos Estados Unidos – de onde saem 65% de seus lucros. Vários sites de jogos, incluindo a Partygaming e a 888 Holdings, já avisaram que iriam parar de aceitar apostas de residentes nos Estados Unidos assim que a lei entrasse em vigor. A Sportingbet já estava reavaliando seus negócios no país desde que seu ex-presidente, Peter Dicks, foi preso em setembro.Apesar de Dicks ter sido liberado, a prisão fazia parte de uma série de ações das autoridades americanas para inibir as atividades de operadores de apostas online. Autoridades da Louisiana emitiram um mandado acusando Dicks de “realizar apostas por computador”, mas um tribunal de Nova York se recusou a sancionar a extradição de Dicks à Louisiana.“Estamos tristes de ter de nos desfazer de um negócio tão fantástico por causa de ações políticas no Congresso americano”, afirmou o diretor-executivo da empresa, Andrew McIver.“A venda, no entanto, evita os custos de fechamento, que seriam altos e demorados.” Novos mercadosA Sportingbet disse que vai se concentrar agora em desenvolver seu negócio na Europa e na Austrália.Ela vai manter o site Paradise Poker, mas pára de aceitar dinheiro de americanos a partir desta sexta-feira. Os políticos americanos supreenderam a indústria de apostas ao concordar com a adoção de medidas criminalizando a transferência e a administração de dinheiro de apostas online no início do mês. As apostas de eventos esportivos já estavam criminalizadas na maior parte dos Estados Unidos.Porém, a nova lei sobre a indústria de apostas era considerada imprecisa e empresas de jogos continuaram promovendo seus negócios na expectativa de que conseguiriam manter suas operações. Os políticos argumentaram que as apostas podem estar gerando problemas sociais, como dívidas e vício, e podem funcionar como um catalisador para atividades criminosas.

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Eleições 2006 – Renovação?

Maioria dos ‘novatos’ na Câmara é de velhos conhecidos.Por – José Roberto de Toledo, especial para a BBC. Paulo Maluf é um dos deputados eleitos que está de volta à Câmara.O currículo dos eleitos para a próxima legislatura revela que “novo” não é um adjetivo apropriado para traçar o perfil dos deputados que ocuparão a Câmara Federal até 2010. Dos 513 deputados federais que devem ser empossados no próximo ano, 267 foram reeleitos. Continuam onde estão. Outros 50 eleitos são ex-deputados que já passaram pela Casa na condição de suplentes ou (a maioria) como titulares – vários por mais de uma legislatura. Dos 196 novatos, que nunca ocuparam o cargo de deputado federal, mais da metade tem larga experiência em cabalar votos com sucesso e já ocupou um ou mais cargos públicos eletivos.Os que estão ascendendo na política e saltaram das Assembléias de seus Estados para Brasília são a maior parte: há 66 deputados estaduais entre os novatos. Somam-se a eles 31 prefeitos ou vice-prefeitos e 30 vereadores ou ex-vereadores. Eles vêm desde capitais, como Vitória (ES), até de pequenos municípios, como Malacacheta (MG). Fecha a conta um grupo especial que não é formado exatamente por neófitos: são 6 ex-senadores, que sofreram um downgrade político, além de 6 ex-governadores ou vice-governadores que, pela primeira vez em suas carreiras políticas, conquistaram um mandato de deputado federal. A estrela é Ciro Gomes (PSB-CE). Ex-ministro de Lula e de FHC, ex-governador do Ceará e candidato derrotado a presidente, ele chega com a maior votação proporcional da nova safra de parlamentares: 16,2% dos votos válidos para deputado federal em seu Estado. Renovação.Sobram portanto menos de um quarto de deputados eleitos para a nova legislatura que nunca haviam vencido antes uma eleição. E mesmo dentro desse restrito grupo é possível reconhecer um número considerável que já orbitava os cargos públicos, seja por laços sanguíneos, seja por vínculos profissionais. São 21 parentes de políticos, principalmente filhos de deputados, prefeitos e senadores. Entre os herdeiros do poder está, por exemplo, Fernando Fuad Chucre (PSDB-SP), que incorporou o nome do pai, Fuad, prefeito de Carapicuíba (SP), para garantir que não houvesse dúvida por parte do eleitorado da cidade. Ou “Dona Íris” (PMDB-GO), que por ser homônima do marido e ex-governador de Goiás, nem precisou mudar o nome para se eleger. Acrescentem-se ainda 28 eleitos que já ocuparam cargos de primeiro escalão municipal ou estadual, como secretários de prefeituras e governos estaduais, e percebe-se que ao final das contas sobram não mais do que três dezenas de deputados a quem o título de novo na política não soa exagerado. É o caso do multimilionário (patrimônio declarado de R$ 259 milhões) empresário Camilo Cola (PMDB-ES). Aos 83 anos, o dono da Viação Itapemirim disputou – e venceu – sua primeira eleição para deputado federal. É o maior símbolo da renovação da Câmara. Redivivos.Contas divulgadas logo após o fim da apuração sustentavam que praticamente metade da Câmara federal havia sido renovada em 1º de outubro.Isso porque apenas 52% dos parlamentares que ocupam um gabinete de deputado hoje em Brasília conseguiram aval dos eleitores para renovar o aluguel de suas salas. Mas essa é apenas parte da história. Somando-se reeleitos e redivivos, chega-se a 317 veteranos de Câmara. Por esse critério, a dita renovação não foi de 48%, e sim de apenas 38%. A lista dos reeleitos inclui seis deputados que foram acusados de participação no esquema do mensalão ou dos sanguessugas. Ou em ambos, como é o caso de Pedro Henry (PP-MT). Na categoria dos que já passaram pela Câmara, há de tudo um pouco: antigos campeões de voto, ex-musas, ex-esposas, ex-ministros, ex-cassados. De Paulo Maluf (PP-SP) a Rita Camata (PMDB-ES), de Antonio Palocci (PT-SP) a Elcione Barbalho (PMDB-PA), de Alceni Guerra (PFL-PR) a Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). Esse grupo de deputados redivivos abriga ainda parlamentares que renunciaram com medo de serem cassados, como Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Paulo Rocha (PT-PA), exemplares da nova geração de linhagens famosas, como Paulo Borhausen (PFL-SC), ou políticos que estão em trajetória reversa, como o ex-governador do Piauí Alberto Silva, de 88 anos, que troca o Senado pela Câmara.

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Eleições 2006 – 2º turno – Saiu na mídia.

Ferreira Gular, explicando poque não vai ao encontro de Lula com intelectuais: 1 – “Seria hilariante, se não fosse constrangedor, ouvir Lula dizer que, no segundo turno, iria travar um debate profundo sobre a ética… O político cara-de-pau não hesita em negar a mais incontestável das evidências, se ela o compromete e pode lhe tirar votos… Sabe muito bem que finge e mente e que ninguém acreditará no que afirma”. 2 – “Lula garantiu que está louco para discutir problemas éticos, quando se sabe que é a última coisa que gostaria de fazer… Os petistas, particularmente os dois citados (Lula e o ministro Tarso Genro), são mestres em simulações, verdadeiros atores e tanto melhores se o gênero é a farsa”. 3 – “O que mais impressiona nessa farra petista de falcatruas é que ela persiste, apesar dos escândalos que tem provocado… Muita gente se pergunta: eles são aloprados? Não, não são aloprados, são corruptos, são viciados em corrupção. A corrupção é a sua segunda natureza” (domingo, na “Folha”).

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Verbetes – Peripécia.

Não custa lembrar: peripécia, na Tragédia Grega, é o momento em que o cidadão, numa reflexão intensa, descobre que tudo aquilo em que acreditou até aquele momento estava totalmente errado.

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