Por: * Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro Um dia será assim:O sistema representativo será substituído pela consulta direta e facultativa. A figura do representante está superada e cria uma casta de privilegiados. O mandato executivo com prazo determinado não existirá mais. Os eleitores poderão a qualquer tempo cancelar o mandato.A punição dos corruptos será confiscar todos seus bens. A condenação simbólica, quando ocorre, não repara o dano causado. O tamanho do Estado será drasticamente reduzido. Não se justifica a manutenção de uma administração hipertrofiada. Toda tributação terá cunho distributivo. O tributo é o melhor instrumento para se diminuir as desigualdades sociais. A produção e circulação de bens e serviços não serão tributadas. O sistema atual é absurdo e cerceador da liberdade de produzir e consumir. A relação de emprego será substituída pela parceria. O emprego é um resquício do sistema feudal. O sistema de aulas expositivas e a figura do “professor” desaparecerão. Esse é um sistema já superado e que será substituído pelo estudo orientado. O direito à instrução será assegurado a todos sem qualquer forma de seleção. É um absurdo que alguém interessado em aprender enfrente dificuldades. Os presídios não existirão mais, assim como já aconteceu com os hospícios. Os portadores de disfunções sociais serão tratados e recuperados. O Estado assegurará alimentação sadia para todos os necessitados. Esse é um direito constitucional e um investimento social. A constituição de uma família será livre. Essa alteração já está em curso, ainda que enfrente algumas resistências. A indústria de produtos farmacêuticos desaparecerá. Substituir-se-á por laboratórios de pesquisa e licenciamento de produção de cunho social. A indústria de produtos alimentícios não poderá utilizar aditivos químicos. Alimento é alimento natural e todo produto químico é veneno cumulativo. Os defensivos químicos serão proibidos no cultivo de alimentos. Serão substituídos por sistemas biológicos de controle. A criação de animais para abate será proibida. Os animais são seres vivos e devem ser respeitados, inclusive quanto aos seus sentimentos. Os sistemas de transporte individual e coletivo utilizarão energias não poluentes. Somente interesses financeiros impedem que já não seja assim. As guerras não existirão mais. Haverá um governo mundial democrático e competente. * Professor de administração, escritor e empresário.
Fonte – BBC, London A Índia implantará chip de orelha para legalizar elefantes Microchip de elefantes já funciona com leopardos. Elefantes de Mumbai, a capital financeira da Índia, devem receber implantes de microchips nas orelhas quando forem registrados pelas autoridades locais, a partir da semana que vem. O plano high-tech foi elaborado em prol do bem-estar dos elefantes, utilizados sobretudo em cerimônias religiosas.As autoridades indianas querem controlar a localização dos animais e eliminar a possibilidade de tráfico ilegal. O controle aumentaria ainda a responsabilidade dos proprietários de elefantes, para evitar situações como a do elefante Lakshmi, de 30 anos, que foi recentemente atingido e morto por um motorista bêbado. O implante, que já é utilizado no registro de leopardos com o apoio de entidades de proteção dos direitos dos animais, custará 200 rúpias (menos de R$ 10). Problema de pesoLegalmente, quatro elefantes estão registrados em Mumbai, mas acredita-se que uma dúzia deles possa estar vivendo ‘às escondidas’ pela cidade. O principal entusiasta da idéia e responsável pela conservação ambiental no distrito de Thane, Sarfaraz Khan, disse à BBC que os elefantes ilegais se tornaram um problema na vida dos habitantes locais. “Eles causam problemas de trânsito e muitas vezes assustam as pessoas. Além do mais, eles são utilizados para mendicância”, afirmou Khan.A morte de Lakshmi suscitou pedidos para proibir elefantes em Mumbai. “As pessoas que têm elefantes legalmente normalmente não criam esses problemas.” Mas muitos proprietários de elefantes vêm falsificando os certificados de registro dos animais através de fotocópias de outros proprietários, afirmou Khan.“Um microchip é como o título de eleitor: se um elefante não tem um, sabemos que está na cidade ilegalmente”, ele acrescentou.
A redação que se segue foi escrita por um candidato numa seleção de Pessoal na Volkswagen. “Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já meescondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; já estive sob o chuveiro até fazer xixi.Já roubei um beijo,confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei aobarbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no carro.Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer. Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma arvore para roubar fruta, já caí por uma escada.Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho no banheiro por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte. Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de milpessoas sentindo a falta de uma única.Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir meus lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar. Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosasnum enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um “para sempre” pela metade. Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; jáchorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração. Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel:” – Qual é a sua experiência?”Essa pergunta fez eco no meu cérebro. “Experiência” “Experiência… “ Será que cultivar sorrisos é experiência?Agora… agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário:” – Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova?” PS. A pessoa foi aceita pela sua criatividade e sensibilidade.
Coluna Hélio Fernandes – Tribuna da Imprensa: http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=helio Alckmin teve que sofrer o maior constrangimento na Bahia. (Como sofre em outros estados, o mesmo que acontece com Lula). O deputado Jutahy Magalhães do PSDB que apóia Alckmin disse “votei em Jaques Wagner”. Não tendo o que responder, e com ACM-Corleone presente, saiu com total disparate: “Vamos reestatizar o que o PT privatizou”.Citou Caixa Econômica, Correio, Petrobras, Furnas, Banco do Brasil, que FHC não conseguiu DOAR a multinacionais com dinheiro do BNDES. O PT-PT não privatizou nada. O grande erro, equívoco ou até crime de lesa-pátria foi não ter anulado as DOAÇÕES do “líder do PSDB”, FHC. Alckmin vai juntar o casal Garotinho, perdão, Mateus, ACM-Corleone, está tentando Quercia e Newton Cardoso. Ele não ganha. Mas se ganhasse, em cada palácio haveria segurança para Dona Denise não entrar.