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Tecnologia – Ceará

Postada por Flamínio Araripe – Jornalista Empresários investem R$ 150 mil no CDC e Secitece R$2,3 milhões no parque tecnológico, O Titan Park, parque tecnológico de tecnologia da informação formado por 20 empresas, iniciou implantação sexta-feira, 23 de junho, ao inaugurar um Centro Digital do Ceará (CDC) em Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, na entrada do terreno de 4 ,1 hectares doado pela prefeitura local. As empresas do Instituto Titan investiram R$ 150 mil nas instalações do CDC, que nesta segunda-feira inicia o curso Consciência Digital Cidadã para 120 alunos. A inauguração contou com a participação do governador do Ceará, Lúcio Alcântara, do secretário da Ciência,Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Hélio Barros, do prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, do presidente do Instituto Centec, Amaury Oriá e do presidente do Instituto Titan, Lenardo de Castro. O Instituto Centec, designado pela Secitece para coordenar a implantação da rede de 40 CDCs este ano, fornece os instrutores e a pedagogia baseada no projeto Garagem Digital, com o apoio do governo do Estado, da Fundação Abrinq e HP, que bancou a instalação de 20 computadores em rede, além de outros equipamentos. A Secitece alocou, pelo Programa Estruturante do Conhecimento, R$ 2,3 milhões para a construção dos blocos empresariais do Titan Park, que deve iniciar as obras em agosto. O presidente do Instituto Titan, Lenardo de Castro, informa que o parque tecnológico terá capacidade para implantar 80 empresas dos setores de tecnologia da informação, telecomunicações, eletrônica e automação. Estão ainda previstas para o parque empresas incubadas, laboratórios, entidades de pesquisa, centro de convenções e conveniência, e outros equipamentos. Segundo Lenardo, o CDC irá formar a mão-de-obra. Há no Ceará uma carência de mil programadores Linux, com salários iniciais na faixa dos R$ 600, estimou. O CDC “é o primeiro passo para a implantação desseprojeto, que nesse momento já considero realizado”, disse o prefeito Acilon Gonçalves. “O governo do estado demonstrou confiança no projeto ao viabilizar recursos. A Prefeitura já tinha confiado pela primeira vez, ao doar o terreno com toda viabilidade jurídicalegal”, afirmou. A inauguração se deu no aniversário dos 19 anos de Eusébio. Lúcio Alcântara considerou o CDC um passo a mais nosentido de fazer a inclusão digital, e o Titan Park “uma semente de uma parceria com a Prefeitura de Eusébio e o Instituto Titan para fazer um grande parque tecnológico, um verdadeiro Distrito Industrial da informação e do conhecimento”. Para ele, o Ceará tem que avançar cada vez mais nesta área, com aparceria do poder público municipal, dos empresários empreendedores que procuram abrir novos caminhos, e do governo do Estado através da Secitece”. Hélio Barros disse que foi lançada no início do governo uma proposta para se fazer no Ceará uma base empresarial assentada sobre o conhecimento, que é o esforço que vem sendo desenvolvido na política de ciência e tecnologia, educação superior e profissional do Estado. Segundo ele, o Instituto Titan traz a visão dos empresários cearenses sobre a perspectiva de uma política de ciência tecnologia e conhecimento para o desenvolvimento do estado do Ceará. Lenardo de Castro, por sua vez, observou que em 30 meses de existência, entre estudo e projetos, o Instituto Titan já investiu mais de R$ 1 milhão com apoio da Finep. “A academia, as universidades, abrigam e são celeiro do conhecimento, porém não há inovação sem o setor produtivo. As empresas entram com o que têm de melhor desse tipo de negócio. Entram com o mercado, com a busca pelo lucro, pela rentabilidade, pela velocidade”. Para Lenardo, o governo do Ceará está criando o ambiente necessário para aglutinar pessoas e empresas que geram e usam conhecimento, podendo assim ser o elo de ligação entre a academia e o setor produtivo de tecnologia da informação. “Estamos construindo a ponte entre as pessoas e os empregos da era digital, do setor produtivo e a academia, entre as empresas e o mercado global da inovação tecnológica em tecnologia da informação”, afirmou. O presidente do Instituto Centec, Amaury Oriá, anunciou que mais de 200 estudantes de 14 a 24 anos procuraram o CDC. Foram matriculados 120 alunos distribuídos em três turmas de 40 cada, que terão aulas pela manhã, tarde e noite. Após três meses de cursos, as turmas serão renovadas. Nos finais de semana o CDC oferece acesso livre à comunidade. Oriá acrescentou que a Microsoft liberou para o Centec todo o seu pacote de software para uso na sede e nas unidades do interior. A licença vale para os Centros Digitais do Ceará (CDC), as três Faculdades de Tecnologia Centec – de Limoeiro do Norte, Juazeiro doNorte e Sobral – e para os 40 Centros VocacionaisTecnológicos (CVT). “Se fossemos pagar, o custo seria de mais de R$ 2milhões, disse Oriá. Em contrapartida, a instituição se compromete a repassar informações sobre o nível e a freqüência de utilização dos softwares. Este foi um trabalho do Jorge Fireman, o responsável pela área de tecnologia do Instituto Centec, informou.

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Dos outros – Mauro Santayana – Jornalista

QUESTÃO DE ORDEM – Um assunto paulista.É claro que o escândalo do dossiê tende a prejudicar Lula.Resta saber se o povão, que não morre de amores pelos tucanos, vai votar em Alckmin porque meia dúzia de trapalhões do PT de São Paulo, por idiotice ou por dinheiro, trocaram os pés pela fuça, e acabaram prejudicando Lula e o país. ¹Por Mauro Santayana É muito provável – a menos que Lula abandone a sua postura altiva, e desça para o plano das acusações que fazem seus adversários – que o presidente tenha a sua votação abalada pela trapalhada de alguns de seus correligionários. Por enquanto, Lula se tem esquivado dos conselhos de amigos, para que diga o que sabe dos tucanos, principalmente dos tucanos paulistas. Ele procura preservar a imagem de José Serra, de quem é velho amigo, mas não tem tantas razões políticas e sentimentais para ficar calado contra Geraldo Alckmin. Sua alma se nega a aproveitar-se de debilidades do candidato do PSDB, porque elas envolvem a família do ex-governador. Lula tem esse cuidado. Dificilmente ele relembraria o caso das roupas da primeira dama de São Paulo, doadas por um costureiro, o que, em tese, fez da ingênua senhora (porque se trata de um caso típico de boa fé) manequim do pequeno e esperto empresário da moda. Menos ainda, recordaria, o fato de que a filha de seu competidor foi funcionária da Sra. Tranchetti, uma espécie de vendedora especialíssima na famigerada Daslu, que, segundo o Ministério Público de São Paulo, é uma associação de sonegadores, contrabandistas e falsários. Não é da alma de Lula, como não é da alma de homens com a mesma origem no áspero chão da pobreza, tocar em assuntos que envolvam a família, nem insinuar que essas coisas não possam acontecer sem que delas tome conhecimento o chefe da família – ou o chefe de governo. O episódio do dossiê é gravíssimo, e não adianta escondê-lo. Tive o cuidado de não escrever com a poeira nos olhos, esperando que as coisas começassem a fazer algum sentido. Mesmo assim, os fatos ainda continuam nebulosos. Várias são as hipóteses, mas, enquanto a Polícia Federal não descobrir exatamente a origem do dinheiro, todas elas necessitam de mais provas e menos indícios. O fato real é que, seja por terem caído em uma arapuca, ou por dolo real, se encontram envolvidos no episódio homens do PT. Do PT paulista, bem se entenda. Dificilmente petistas de outros Estados se meteriam em alguma coisa parecida. O núcleo sindicalista do partido – envolvido no episódio pelas relações políticas e familiares de seus protagonistas – pensa com a estreiteza dos comitês de fábrica. A falsificação de dossiês é prática antiga, no Brasil e no mundo. Na velhíssima república, Pinheiro Machado – que foi o condestável do regime durante 15 anos – foi acusado de favorecer contrabandistas gaúchos, e reagiu com a violência própria de seu temperamento. Em 1922, Arthur Bernardes teve a sua letra e assinatura falsificadas, em carta em que estaria ofendendo o Marechal Hermes da Fonseca, o grande líder do Exército e ex-presidente da República. De tal maneira foi a orquestração contra o presidente eleito que Bernardes governou os quatro anos de seu mandato valendo-se do estado de sítio. Seu procurador de Justiça Criminal foi Sobral Pinto, que se destacaria depois na defesa dos comunistas durante o Estado Novo e no estado novíssimo da UDN, que foi o período de governos militares. Contra Getúlio e Jango forjou-se a famosa Carta Brandi, na qual se planejava a união do trabalhismo brasileiro com o peronismo, a fim de construir “uma república sindicalista no Brasil”. Lacerda publicou o texto da carta, em seu jornal, Tribuna da Imprensa, no dia 5 de agosto de 1953 – exatamente um ano antes que – em episódio ainda não totalmente esclarecido pela História – o major Rubem Vaz, que lhe servia de escudeiro, fosse assassinado no Rio, abrindo a crise política que levaria Vargas ao suicídio. Um Inquérito Policial Militar, conduzido pelo general Emílio Maurel Filho, provou que a carta era falsa – mas nada se fez contra Lacerda, que a afirmava verdadeira e a leu da tribuna da Câmara dos Deputados. O mais clamoroso dos dossiês brasileiros – e que possibilitou o golpe de 10 de novembro de 1937 – foi o famoso Plano Cohen, elaborado pelo então capitão Olímpio Mourão Filho, que servia no Estado Maior do Exército (27 anos depois ele chefiaria o golpe militar contra Jango). O plano, atribuído aos comunistas, previa atos de terrorismo contra políticos conservadores e contra Getúlio Vargas, com o objetivo de instaurar uma ditadura socialista no país. O nome Cohen se referia a Bela Kun, judeu que havia chefiado o breve regime comunista húngaro, em 1919, e que, na transcrição inglesa passou a ser Cohen. Soube-se depois que se tratava de um exercício de estado maior, que, prevendo uma sublevação comunista, seria combatido conforme a doutrina militar da época (já exercida em 1935, contra a Aliança Nacional Libertadora). Isso mostra que é da tradição brasileira “melar” a vontade eleitoral, mediante falsificações. Mas nada pode indicar que, mesmo sendo tradição esse tipo de comportamento político, não haja veracidade em algumas denúncias. Em todos os casos anteriores, houve investigações rigorosas, que identificaram os falsários. É o que se espera agora. Mas – e se não houve falsidade, se as denúncias que seriam feitas, forem autênticas? Nem por isso se desculpam os que as tornaram públicas, ou pretendiam torná-las públicas. O episódio foi contra a República, trazendo tumultos em uma eleição que se vinha desenvolvendo, com excessos aqui ou ali, mas dentro da normalidade democrática. De qualquer forma é estranho que a grande imprensa se dedique a comprometer o presidente da República no episódio e se esqueça de averiguar se as denúncias contra os tucanos têm ou não têm consistência. É possível que as fotos sejam de atos públicos normais. Comprar uma coleção de fotografias, que podem ser obtidas em qualquer banco de imagens, como dossiê de corrupção, é rematada tolice. Mas

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Internet – Calendário do Google.

Marque seus compromissos usando o Google. O faz tudo Google avança em oferecer cada vez mais, serviços em portugues.Já está disponível o Google Agenda.Os usuários brasileiros podem, agora, organizar compromissos e agendas.Desenvolvido em XML, a ferramenta é interativa e comum à vários programas.Saiba mais em www.google.com/intl/pt-br/googlecalendar/overview.html

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