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Saiu na midia – Folha de São Paulo.

Como se faz uma quadrilha. SÃO PAULO – Oded Grajew, empresário que foi dos primeiros da espécie a aderir ao lulo-petismo, bem antes do poder, matou faz tempo a charada do apodrecimento do PT e, com ele, do governo Lula. Em depoimento para livro de duas jornalistas inglesas sobre a crise petista (a primeira), Oded lamentou que, para a cúpula partidária e para o pessoal do aparato burocrático, a política tenha se tornado “maneira de ganhar a vida”. Completou: “Alcançar o poder se converte no mais importante, e, para isso, as pessoas estão dispostas a fazer concessões éticas. Em outras palavras, se desejo estar no poder, necessito dinheiro, e, se não posso conseguir os fundos legalmente, então o farei ilegalmente”. Outro “lulista”, aliás o novo coordenador de campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, por sua vez, queixou-se, no mesmo livro, de que trabalhou de graça como secretário de Relações Internacionais do PT durante dez anos, ao passo que “um membro de uma tendência de esquerda [do PT] ganhava R$ 7,2 mil por mês”, mais do que Garcia como assessor para assuntos internacionais de Lula. São essas “boquinhas” que fazem compradores de dossiê ou praticantes de outras delinqüências. Freud Godoy, mero segurança, usou o PT (e o governo Lula) como meio de alpinismo social, a ponto de morar em um apartamento de R$ 500 mil. Valdebran Carlos Padilha da Silva, por sua vez, mora em um condomínio de luxo em Cuiabá. José Lorenzetti, enfermeiro, virou diretor de banco federal. Para manter as “boquinhas”, é lógico que fariam de tudo. Assim como as pessoas que assessoram, todas com cargos eletivos. Para manter o poder, fazem o diabo, contando com o acobertamento do chefe, que, mesmo quando os demite, acaricia-os depois. Foi essa cultura que gerou a “quadrilha” antigamente chamada de Partido dos Trabalhadores. Sobre o assunto, comentários de Sérgio Franco – Salvador,BA. Amigos, minha opinião: Nas eleições do Collor, quando aquele Lula (lembram dele?) andou muito perto de se eleger, o Brasil se arrependeu por não ter escolhido Mário Covas. Agora, quer ganhe Lula ou Alckmin, vejo que o País está muito próximo de se arrepender por não eleger Cristóvam e Jefferson.E ambos ainda têm a vantagem de não serem políticos de São Paulo.

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Tecnologia – Mini Projetor.

Cientistas criam projetor do tamanho de uma moeda. O novo projetor contém apenas um minúsculo espelho. Do tamanho de uma moeda foi desenvolvido por cientistas na Alemanha. O aparelho pode projetar imagens de telefones celulares, computadores de mão ou laptops, de acordo com o grupo de pesquisadores do Instituto Fraunhofer. Projetores tradicionais são feitos com inúmeros espelhos arranjados para exibir a imagem, mas este pequeno protótipo contém apenas um minúsculo espelho.O projetor tem 16mm de largura e apenas 9mm de altura e espessura. Em seu interior, um laser é disparado contra o pequeno espelho, que vibra, refletindo o feixe de luz, produzindo a imagem final.O protótipo do projetor só trabalha com lasers vermelho e azul, limitando a quantidade de cores que podem ser reproduzidas.Lasers de diodo verde ainda não são pequenos o bastante para sua utilização. Uso em celulares.Contudo, os pesquisadores disseram que, com o avanço da tecnologia de desenvolvimento dos lasers, versões ainda menores, melhores e mais baratas ficarão disponíveis. “Acho que há várias possibilidades de uso para este aparelho”, disse Peter Schreiber, do Instituto Fraunhofer para Ótica Aplicada e Engenharia de Precisão, em Jena, na Alemanha. “O primeiro uso possível é que, sendo tão pequeno, pode ser usado como projetor para um telefone celular ou para um laptop”, disse Schreiber, adicionando que, ao contrário de equipamentos de imagem normais, ele ser usado sobre superfícies curvas, o que pode abrir novas possibilidades. Projetores de vídeo utilizando laser e com tamanhos reduzidos não são uma novidade, mas anteriormente não eram menores do que uma caixa de fósforos. Para saber mais http://www.fraunhofer.de/fhg/EN/index.jsp

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Crônica – Ivan Lessa.

Ivan Lessa¹: Tapetes Voadores. Londres Uma das músicas de nosso cancioneiro que mais me comove (e há muitas mesmo) é aquele “Bom dia”, de Herivelto Martins e Aldo Cabral. Aquele da mulher (ou homem) que se mandou e quem ficou sozinho deu com a toalha no banheiro com a inscrição “Bom Dia”. Nunca tive em casa, nunca vi em casa de ninguém a tal da toalha, mas acredito de pé juntos. Essa saudação em objeto inanimado não pode ser mais nossa cara. Feito em aviso de botequim (“Fiado só amanhã”) até o babador do bebê e a decalcomania nos carros e ônibus (“Papai não corra”). Aqui no Reino Unido também há e como. Dizem as línguas sofisticadíssimas que só “gente pobre” (entenda-se colarinho azul) gosta dessas coisas. Muitos apreciam, mas apenas como manifestação artística popular e chamam de “kitsch”. Tudo bem, cada um na sua. Não entendo, porém, implicarem com tapete de porta de casa. Desses que diz apenas, sóbrio e lacônico,”Welcome”, feito tem lá na casa que compartilho um andar com outros três – o quê? Andarilhos? Em casa, aliás, tem dois. Um do lado de fora da porta que dá para a rua, outro na entrada de meu apartamento, que, bobão, não diz nada, não dá as boas vindas a ninguém. Mas isso é problema meu. O resultado é que quem me visita, e felizmente são pouquíssimo, entra de pés limpos. Faço questão inclusive de examinar. Agora, na cidade de Bristol, lá no sudoeste, andaram, ou pisaram, um pouco longe demais. O conselho da cidade, sua vereação, por assim dizer, houve por bem que o humilde, o modesto, o pobre do tapete de porta (“doormat” como se diz no idioma de Keats, Shelley e Byron), que tenha mais de 17 mm de espessura, não pode. Não pode dar o “welcome”, “willkommen”, “bienvenue”, como no filme “Cabaré”. Os tapetes de porta não podem sequer existir. Baixaram o equivalente a uma portaria, ou “medida provisória” (sempre permanente, confere?), decretando proibidos em todas as residências, comunais ou não, os tapetes de porta de casa, ou apartamento, sala e quarto, seja o que for. As autoridades decidiram que tapete de porta com mais de 17 mm constitui ameaça à integridade física das pessoas. Exemplo a ser seguido. A humanidade não é muito imaginativa. Mesmo na aprazível cidade de Bristol, no sudoeste da Inglaterra. Claro que outras vereanças, outras autoridades seguirão o exemplo. Assim caminham as autoridades: se espelhando umas nas outras. Aguardo, nada pressuroso, o dia em que tanto o cordial (“Welcome”) tapete da porta da casa vitoriana em que habito quanto o que zela com sobriedade pela porta de meu “flat”, ou apartamento, tenham cassados seus mandatos de cordialidade funcional. Sim, dei-me ao trabalho de medir um e outro. O lá de baixo tem 1 metro por 55 cm. O de cima, o que chamo de “meu mesmo”, tem 80 por 40 cm. A espessura? Estava correta. Vindo a arbitrariedade, estou – estamos – na ilegalidade. Com perto de 30 anos de Reino Unido, farei o dever que a história local me ensinou: passarei à desobediência civil. Depois, evidentemente, que eu expressar, na praça Trafalgar, meu descontentamento com acontecimentos recentes na Tailândia. ¹Ivan Lessa, uma das mais privilegiadas “penas” do jornalismo brasileiro, auto-exilado em Londres à 30 anos, escreve semanalmente no site da BBC. Impagavelmente irônico e crítico mordaz da banalidade a qual estamos submetidos. Foi um dos fundadores d’O Pasquim, o primeiro e único sopro de inteligência na mofada imprensa brasileira. Entrincheirado na velha Albion, resiste, bravo e solitáriamamente, ao exército Brancaleone da imbecilidade dominante mundial.

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Tecnologia – Telas flexíveis.

Nova liga metálica pode viabilizar laptops de telas flexíveis.Uma das formas que a tela flexível pode adotar é a de tubo.Telas flexíveis para notebooks podem estar mais próximas dos consumidores segundo cientistas. Uma equipe de pesquisadores de Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, desenvolveu estruturas de metal que podem mudar suas formas de telas planas para tubos e outras formas.Os cientistas afirmam que, no futuro, as estruturas poderão formar a base para monitores eletrônicos que poderão ser enrolados e colocados em uma bolsa ou no bolso. Os pesquisadores acreditam que o material também poderá ser usado para embalagens reaproveitáveis, teclados flexíveis e abrigos temporários que podem ser montados pelo próprio usuário. As folhas de metal, feitas com liga de cobre, trabalham sem a necessidade de peças móveis como dobradiças, trincos ou fechaduras. Elas “estalam” de uma forma para outra, de uma folha plana para um rolo, ou para uma estrutura torcida ou curva. BrinquedoKeith Seffen, o pesquisador-chefe do Departamento de Engenharia na Universidade de Cambridge, afirmou que eles tiraram a idéia da tela flexível de um brinquedo de criança, pulseiras que “estalam”, se transformando de uma tira reta em um anel em volta do pulso. O princípio por trás das estruturas que mudam de forma é a manipulação da tensão dentro da estrutura. “Se você pensa em dobrar uma régua, quando você dobra você está mudando a forma e também a tensão dentro da estrutura. A forma e a tensão são conectadas, quanto mais a forma muda, maior a tensão, até que, finalmente, o objeto quebra”, disse Seffen.“Descobrimos as maneiras de interação entre formas e tensão (nos objetos) de forma positiva”, acrescentou. Quando o material da equipe de Cambridge é arqueado, como a régua, a tensão dentro do material aumenta.Mas ao invés de quebrar, o nível de tensão chega a um ponto intermediário e então muda para forçar a estrutura a tomar uma forma diferente. Parte da estrutura tem cavidades e pode se mover de uma superfície plana para uma dobra ou uma superfície retorcida. Jornais eletrônicosSeffen afirma que o material pode ter várias aplicações diferentes.“Estamos produzindo o material base para equipamentos eletrônicos flexíveis”, afirmou. “Eletrônicos flexíveis é uma área em desenvolvimento, todos estão tentando fabricar telas muito finas e flexíveis que podem ser usadas para jornais eletrônicos, ou outros eletrônicos portáteis de mídia, como um notebook flexível ou um telefone celular compacto”, disse. Seffen acrescentou que, devido ao fato das estruturas serem produzidas a partir de uma folha de metal, elas são baratas e de fácil produção, leves e fáceis para carregar. Outra aplicação, segundo Seffen, seria a construção de abrigos temporários, que poderiam ser usados em situações de emergência. Estes abrigos seriam de fácil transporte e teriam integridade estrutural. http://www2.eng.cam.ac.uk/~kas14/research.html

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